Unicer
Artigo: Unicer. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: megas • 18/1/2013 • 920 Palavras (4 Páginas) • 656 Visualizações
Paralelamente, durante os finais do séc. XIX e inícios do séc. XX, começou também a
despontar a indústria cervejeira nas Ilhas da Madeira e dos Açores. Na Ilha da Madeira, em
1872, foi constituída a sociedade H.P. Miles & Cia., Lda., que tinha como objectivo a
produção de cervejas e refrigerantes, seguiu-se a constituição da Araújo, Tavares e Passos,
Lda e da Leacock Cia, Lda. Estas empresas acabaram também por se fundir em 1934,
nascendo assim a Empresa de Cervejas da Madeira, Lda (ECM) que ainda hoje subsiste.
5 Dados disponíveis em www.superbock.pt
6 Dados disponíveis em www.unicer.pt
7 Dados disponíveis em www.centralcervejas.pt
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Nos Açores, foi constituída em 1892 a Fábrica de Cerveja Melo & Cia., que em 1991
passou para as mãos da ECM e que também se mantém operacional até aos nossos dias.8
Após a II Guerra Mundial, as duas empresas presentes em Portugal Continental iniciam a
expansão para os mercados africanos, assim sendo CUFP e SCC unem-se e constituem a
Companhia União de Cervejas de Angola, SARL (CUCA).
As décadas de 50 e 60 foram prósperas para as duas empresas cervejeiras, que apostaram
na construção de novas instalações que potenciassem o seu crescimento, assim em 1964,
foi inaugurada a nova fábrica da CUFP em Leça do Balio e quatro anos depois, também a
SCC inaugurou a sua nova fábrica na Vialonga.
Na sequência da revolução de 25 de Abril de 1974, o Movimento das Forças Armadas
(MFA) decidiu nacionalizar o sector cervejeiro português em 1975. Seguiu-se um período
de reestruturação do sector. Em 1977, o Conselho de Ministros decidiu então criar duas
empresas públicas para o sector cervejeiro, a Unicer - União Cervejeira E.P. (resultado da
fusão da CUFP, da Copeja, da Imperial e da Rical) e a Centralcer – Central de Cervejas
E.P. (resultado da fusão da SCC e da Cergal).9
O ano de 1989 foi no de viragem na situação económica e financeira da SCC, que nos anos
anteriores tinha sofrido bastantes reveses económicos, tanto que teve de recorrer ao
endividamento bancário por diversas vezes. Neste ano as vendas disparam e a cerveja
Sagres alcançou a liderança de mercado, com uma quota de 45%.
Os anos 1989/90 foram marcados pelas privatizações das duas empresas cervejeiras e pelo
seu regresso ao livre funcionamento da economia de mercado.
A primeira a ser privatizada foi a Unicer, que passou a ser controlada por dois accionistas:
VIACER, SGPS, LDA (constituída pelo Grupo Violas, pela Arsopi e pelo BPI) que passou
a deter uma participação no capital social da empresa de 56% e pela Carlsberg Breweries
A/S que passou a deter uma participação no capital social da empresa de 44%.
Seguiu-se a privatização da Centralcer que passou a designar-se Centralcer - Central de
Cervejas, S.A. com o Grupo Empresarial Bavaria como um dos seus principais accionistas.
Logo no ano seguinte, o Grupo Empresarial Bavaria alienou a sua participação na Central
de Cervejas à Parfil (um grupo constituído pela Portugália, BES, Fundação Bissaya
Barreto, Olinveste e Fundação Oriente). Ainda no ano 2000, foi celebrado um acordo entre
8 Dados disponíveis em www.cervejasdomundo.com
9 Dados disponíveis em www.unicer.pt e www.centralcervejas.pt
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a Parfil e a Scottish & Newcastle cedendo 49% da Central de Cervejas. Só três anos depois
é que a Scottish & Newcastle veio a assumir a totalidade do capital social da Sociedade
Central de Cervejas, S.A.
Em 2004, a Scottish & Newcastle nomeia Alberto da Ponte para Presidente Executivo da
SCC, cargo que ocupa ainda hoje.
O regresso ao livre funcionamento do mercado veio permitir a entrada de novos produtores
no mercado cervejeiro nacional.
No ano 2001, foi lançada uma nova marca de cerveja no mercado português, a Tagus,
fabricada
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