Vias E Tratos Acendentes E Descendentes
Trabalho Universitário: Vias E Tratos Acendentes E Descendentes. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: kassilia • 16/9/2014 • 2.434 Palavras (10 Páginas) • 5.720 Visualizações
Tratos Ascendentes
As sensações álgica e térmica ascedem no trato espinotalâmico lateral; o tato leve (grosseiro) e a pressão ascendem no trato espinotalâmico anterior. O tato discriminativo, isto é, a capacidade de localizar apuradamente a área do corpo tocada e também perceber que dois pontos são tocados simultaneamente, embora sejam próximos, ascende nos finículos posteriore. Também ascedem nos funículos posteriores informações de músculos e articulações acerca do movimento e da posição de diferentes partes do corpo. Além disso, a sensação vibratória ascende no funículo posterior. As informações inconscientes dos músculos, articulações, pele e tecido subcutãneo atingem o cerebelo por intermédio dos tratos espinocerebelares anterior e posterior e do trato cuneocerebelar. As informações álgicas, térmicas e táteis seguem para o colículo superior do mesencéfalo através do tato espinotetal para servirem aos reflexos espinovisuais. O trato espinorreticular constitui uma via dos músculos, articulações e pele para formação reticular, enquanto o trato espino-olivar fornece uma via indireta para que informações aferentes adicionais alcancem o cerebelo.
Vias Álgica e Térmica
Trato espinotalâmico lateral
Os receptores para dor e temperatura na pele e outros tecidos são terminações nervosas livres. Os impulsos álgicos são transmitidos à medula espinal em fibras do tipo A delta de condução rápida e fibras do tipo C de condução lenta. As fibras de condução rápida alertam o indivíduo a cerca da dor agúda inicial, e as fibras de condução lenta são respónsaveis pela dor incômoda em queimação prolongada. As sensações de calor e frio também seguem pelas fibras A delta e C.
Neurônios de 1ª ordem: Os axônios que entram na medula espinal provenientes do gânglio da raiz posterior seguem para ponta da coluna cinzenta posterior e dividem-se em ramos ascendente e descendente. Esses ramos percorrem uma distância de um ou dois seguimentos na medula espinal e formam o trato posterolateral de Lissauer. Essas fibras no neorônio de primeira ordem terminam fazendo sinapse com células na coluna cinzenta posterior, incluindo células na substância gelatinosa. Acredita-se que a substância P, um neuropeptídio seja o neurotransmissor dessas sinapses.
Neurônios de 2ª ordem: Os axônios dos neurônios de segunda ordem cruzam obliquamente para o lado oposto nas comissuras cinzenta anterior e branca dentro de um segmento medular, ascendendo no funículo contralateral como trato espinotalâmico lateral. O trato espinotalâmico lateral segue medialmente ao trato espinocerebelar anterior.
Ao atravessar a medula oblonga, o trato espinotalâmico lateral situam-se próximo a superfície lateral e entre ao núcleo olivar inferior e o núcleo do trato espinal do nervo trigêmeo. Agora é acompanhado pelos tratos espinotalâmico anterior e espinotetal; juntos, formam o lemnisco espinal.
O lemnisco espinal continua a ascender através da parte posterior da ponte. No mesencéfalo, situa-se no tegmento lateralmente ao lemnisco medial. Muitas das fibras do trato espinotalâmico lateral terminam em sinapses com neurônio de terceira ordem no núcleo posterolateral ventral do tálamo.
Neurônios de 3ª ordem: Os axônios dos neurônios de terceira ordem no núcleo posterolateral ventral do tálamo atravessam o ramo posterior da cápsula interna e a coroa radiada para alcançar a área somestésica no giro pós- central do córtex cerebral. As informações são transmitidas para outras regiões do córtex cerebral, para serem utilizadas por áreas motoras e pela área de associação parietal. O papel do córtex cerebral é interpretar a qualidade das informações senssitivas ao nível da consciência.
Vias do Tato Leve (Grosseiro) e Pressão
Trato Espinotalâmico Anterior
Neurônios de 1ª ordem: Os axônios entram na medula espinal a partir do gánglio da raiz posterior a e seguem até a ponta da coluna cinzenta posterior, onde se dividem em ramos ascendentes e descendentes. Tais ramos seguem por uma distância de um ou dois segmentos da medula espinal, contribuindo para o trato posterolateral de Lissauer. Acredita-se que essas fibras do neurônio de primeira ordem terminem formando sinapses com células no grupo da substância gelatinosa na coluna cinzenta posterior.
Neurônios de 2ª ordem: Os axônios dos neurônios de segunda ordem cruzam muito obliquamente para o lado oposto nas comissuras cinzentas e branca anteriores dentro de vários segmentos espinais e ascendem no funículo anterolateral oposto como trato espinotalâmico anterior. À medida que o trato espinotalâmico anterior ascende através da medula espinal, novas fibras são acrescentadas à face medial do trato. Assim, nos segmentos cervicais proximais da medula, as fibras sacais são mais laterais e os segmentos servicais são mais mediais.
Ao ascender através do bulbo, o trato espinotalâmico anterior acompanha o trato espinotalâmico lateral e o trato espinotetal, todos os quais formam o lemnisco espinal.
O lemnisco espinal continua a ascender através da parte posterior da ponte e tegmento do mesencéfalo, e as fibras do trato espinotalâmico terminam em sinapses com o neurônio de terceira ordem no núcleo posterolateral ventral do talámo.
Neurônios de 3ª ordem: Os axônios dos neurônios de terceira ordem no núcleo posterolateral ventral do talámo atravessam o ramo posterior da cápsula interna e coroa radiada para alcançar a área somestésica no giro pós-central do córtex cerebral. O reconhecimento consciente do tato e da pressão depende da atividade do córtex cerebral. As sensações são apenas grosseiramente localizadas, e muito pouca discriminação da intensidade é possivel.
Tato Discriminativo, Sensação Vibratória e Sensação Musculoarticular Consciente
Funículo Posterior: Fascículo Grácil e Fascículo Cuneiforme
Neurônios de 1ª ordem: Os axônios entram na medula espinal a partir do gânglio da raiz posterior e segue diretamente para o funículo posterior do mesmo lado. Aqui, as fibras dividem-se em ramos ascendente longo e descendente curto. Os ramos descendentes percorrem um número variável de segmentos, emitindo ramos colaterais que fazem sinapse com células na coluna posterior, com neurônios internunciais e com células da coluna anterior. As fibras descendentes curtas participam de reflexos intersegmentares.
As fibras ascendentes longas também podem terminar em sinapses com células na coluna
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