Árvore Brônquica
Monografias: Árvore Brônquica. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Gekinhagf • 30/6/2014 • 1.463 Palavras (6 Páginas) • 451 Visualizações
Árvore brônquica
A traquéia se divide originando dois brônquios, chamados de primários, que entram no pulmão através do hilo, por onde também entram artérias e saem vasos linfáticos e veias. Este conjunto é conhecido por raiz do pulmão e é revestido por tecido conjuntivo denso.
Os brônquios primários penetram no pulmão e originam três brônquios no pulmão direito e dois no pulmão esquerdo, cada um suprindo um lobo. Os brônquios lobares ramificando-se diversas vezes formando brônquios cada vez menores chamados de bronquíolos, estes penetram cada um em um lobo onde continuam se ramificando formando de cinco e a sete bronquíolos terminais. Dos terminais originam-se um ou mais bronquíolos respiratórios, dando início a porção respiratória, onde localizam-se os duetos e sacos alveolares e os alvéolos.
Os lóbulos tem forma de pirâmide onde o ápice fica voltado para o hilo e a base para a superfície pulmonar. Os brônquios primários possuem a mesma estrutura da traquéia e a medida que se aproxima da porção respiratória observa-se uma simplificação dessa estrutura bem como a diminuição da altura do epitélio de forma gradativa.
Brônquios
Nos ramos maiores a mucosa é idêntica a da traquéia e os menores são formados de epitélio cilíndrico simples ciliado. A lâmina própria é rica em fibras elásticas. Junto à mucosa segue uma camada muscular lisa, formada por feixes musculares dispostos em espiral que envolvem o brônquio. Externamente a esta camada existem glândulas seromucosas que se abrem à luz brônquica. As peças cartilaginosas são envolvidas por tecido conjuntivo rico em fibras elásticas, formando uma capa denominada camada adventícia, que continua com as fibras conjuntivas. Nessa camada e na mucosa é freqüente o acúmulo de linfócitos, e nas ramificações da árvore brônquica a presença de nódulos linfáticos.
Bronquíolos
São seguimentos intralobulares de diâmetro 1mm aproximadamente, não possuindo cartilagem, glândulas ou nódulos linfáticos. Nas porções iniciais o epitélio é cilíndrico simples ciliado e nas porções finais é cúbico simples podendo ser ciliado ou não. Diminuem o número de células caliciformes podendo faltar completamente. O epitélio possui regiões especializadas chamadas de corpos neuroepiteliais, constituídos de 80 a 100 células contendo grânulos de secreção e recebendo terminações nervosas colinérgicas. São prováveis quimiorreceptores que reagem à penetração de gases no pulmão. Secreção com ação local e lâmina própria delgada e rica em fibras elásticas. Junto à mucosa segue uma camada muscular lisa com células entrelaçadas em fibras elásticas, que se estendem para fora continuando a estrutura esponjosa do parênquima pulmonar. A musculatura da parede dos bronquíolos é relativamente mais desenvolvida que a dos brônquios. As crises asmáticas são causadas pela contração da musculatura bronquiolar com pequena participação da musculatura dos brônquios.
Bronquíolos Terminais
São a última porção da árvore brônquica. Possuem estrutura semelhante a dos bronquíolos porém, com parede mais delgada, revestida internamente com por epitélio colunar baixo ou cúbico, com células ciliadas e não ciliadas. Esses possuem ainda as células de Clara, não ciliadas e com grânulos secretores em sua porção apical, que secretam proteínas que protegem o revestimento bronquiolar contra poluentes do ar e inflamações.
Bronquíolos Respiratórios
São a subdivisão dos bronquíolos terminais, constituem o término da porção condutora e início da respiratória. É um tubo curto, as vezes ramificado, com estrutura semelhante a do bronquíolo terminal, exceto pela presença de numerosas expansões saculiformes formada por alvéolos, onde tem as trocas de gases. As porções que não são ocupadas por alvéolos são revestidas por epitélio simples colunar baixo ou cubóide, podendo apresentar cílios em sua porção inicial. Também possuem células de Clara, e apresentam uma camada mais delgada do que a dos bronquíolos terminais de músculo liso e fibras elásticas.
Ductos Alveolares
Conforme a árvore pulmonar se prolonga, o número de alvéolos que se abrem no bronquíolo respiratório aumenta até que a parede passa a ser constituída somente de alvéolos e o tubo passa a ser chamado de ducto alveolar. Tanto os ductos quanto os alvéolos são revestidos por epitélio simples plano, com células extremamente delgadas. A lâmina própria, localizada na borda dos alvéolos, possui feixes de músculo liso que os ductos mais distais não apresentam. O suporte para os ductos e alvéolos é constituído por uma matriz rica em fibras elásticas e reticulares. As fibras elásticas são importantes porque se distendem na inspiração e se contraem na expiração e as fibras reticulares servem de apoio para os delicados capilares e para a parede dos alvéolos impedindo a distensão excessiva e possíveis danos das estruturas.
Alvéolos
Os ductos alveolares podem terminar em um único alvéolo ou em sacos alveolares com vários alvéolos, podendo ser também encontrado em ductos alveolares e bronquíolos respiratórios. São a última porção da árvore brônquica e responsáveis pela estrutura esponjosa do parênquima pulmonar. São pequenas bolsas semelhantes a favos de colmeia abertas de um lado, onde as paredes são constituídas por uma fina camada epitelial apoiada em um delicado tecido conjuntivo rico em capilares sangüíneos. Essa parede é comum a dois alvéolos vizinhos formando uma parede ou sento interalveolar, que consiste em duas camadas de pneumócitos separadas pelo intervalo de tecido conjuntivo com fibras elásticas e reticulares, substância fundamental, células do conjuntivo e a rede de capilares mais rica do organismo.
O ar alveolar é separado do sangue capilar por quatro estruturas: o citoplasma do pneumócito tipo I, a lâmina basal dessa célula, a lâmina basal do capilar e citoplasma do da célula endotelial.
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