A História da Faca

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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA

ALÁDIO HENRIQUE ROCHA SOARES

MATHEUS TEIXEIRA,

ADRIELE DE SOUZA

FACAS

Tubarão

2015

ALÁDIO HENRIQUE ROCHA SOARES

MATHEUS TEIXEIRA

ADRIELE DE SOUZA

FACAS

Trabalho apresentada à Unidade de Aprendizagem Técnicas de Base, do curso Superior de Tecnologia em Gastronomia, da Universidade do Sul de Santa Catarina, como requisito parcial para a conclusão da unidade de aprendizagem.

Orientador: Prof° Fabricio Medeiros Medeiros

         Tubarão

2015

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        3

2 ORIGEM DAS FACAS        4

2.1 Idade dos metais        4

2.1.1 Do ferro para o aço        5

2.1.1.1 A descoberta do aço inoxidável        5

2.1.1.1.1 Facas de cerâmica        6

3 MODELOS DE FACAS PELO MUNDO        6

3.1 Facas culinárias        7

f)        Faca serrilhada pequena;        8

t)        Pedra para afiar;        9

4  VALORES        9

a)        Faca do Chef Shun Classic KAI - R$999,50;        10

5 DICAS E CURIOSIDADES        10

5.1        Faca e suas partes        11

5.1.1        Cabos        11

5.2        Facas ligadas à cultura, religiões e superstições        12

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS        13

7 REFERÊNCIAS        14

8 ANEXOS        15

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1 INTRODUÇÃO

     O presente trabalho é sobre a história das facas, falando um pouco sobre a origem dela e até onde ela chegou.

    A função desse trabalho é explicar sua trajetória e explicar como esta ferramenta se tornou útil para humanidade, pois hoje em dia ninguém ‘vive’ sem a faca.

    No primeiro tópico (Origem das facas) veremos de onde veio essa ferramenta tão útil desde os primórdios até os dias atuais, a evolução dos metais usados na fabricação das facas como: ouro, chumbo e cobre que permitiu facas mais afiadas e duráveis para caça, chegando às facas com ótima durabilidade e corte.

Traremos um tópico sobre os vários modelos de faca e onde é possível utilizar cada uma delas na preparação de alimentos, algumas questões acerca dos preços e também algumas curiosidades desse tão utilizado instrumento.

    As pesquisas foram feitas utilizando-se de instrumentos como a internet e livros.

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2 ORIGEM DAS FACAS

Desde os seus primórdios, o homem teve a necessidade de ferramentas para execução das tarefas do dia a dia.

 A primeira ferramenta utilizada pode ter sido o ‘martelo’ isto é, uma pedra amarrada a um cabo de madeira que podia ser utilizado para quebrar nozes e ossos de animais. Logo viu a necessidade de cortar e separar os alimentos, então nasceu o primeiro artefato como poder de corte, a faca, que nada mais é que uma lâmina e um cabo.

Facas são utilizadas a pelo menos dois e meio milhões de anos, como demonstrado pelas ferramentas Olduvaiense. Termo usado em arqueologia para se referir às primeiras indústrias líticas dos hominídeos na África, durante o período Paleolítico Inferior. A denominação Olduvaiense refere-se ao sítio arqueológico mais importante de tais indústrias: a Garganta de Olduvai, na Tanzânia. O Paleolítico Inferior teve início aproximadamente, três milhões anos e foi até por volta de 250 mil anos atrás, quando mudanças evolucionárias e tecnológicas importantes levaram os historiadores e arqueólogos a uma nova divisão: o Paleolítico Médio (200.000 a 30.000 anos).

Os mais antigos utensílios feitos pelo homem foram encontrados, em 1902, pelo pesquisador Richard Leaky em Koobi Fora, no Quênia (África). Estes instrumentos datavam de cerca de três milhões de anos atrás.

As facas originalmente foram confeccionadas em pedra, pederneira, obsidiana (tipo de vidro vulcânico) e meteoritos. Um demorado caminho ao longo do tempo se percorreu na evolução tecnológica e nas técnicas no trato dos metais.

2.1 Idade dos metais

Por volta de 6500 a.C., a habilidade de extrair metais como cobre, chumbo e ouro possibilitaram trabalhos a frio, cujo resultado foram facas mais afiadas e duráveis para a caça.

Depois, vieram as ligas de metal: os metais, até então puros, foram combinados com outros metais e minerais com propriedades específicas. No sudoeste da Ásia (3500 a.C), cobre e estanho foram combinados – surgiu o bronze, uma liga mais durável e resistente e que quase 2 séculos depois difundiu-se pela Europa.

2.1.1 Do ferro para o aço

O ferro fundido foi o primeiro passo para o surgimento do aço (2000 a.C), um material, entretanto, de difícil e perigosa fabricação. Criaram-se, então, novas combinações: ferro e carbono formaram o aço carbono (1000 a.C no Oriente Médio). Mas só depois de 700 a.C os utensílios de aço tornaram-se populares na Europa, na Ásia e no norte da África. A maioria deles eram fabricados em pequenas forjarias, criadas para produzir armas de guerra.

2.1.1.1 A descoberta do aço inoxidável

Com o advento da industrialização e dos recursos científicos propiciaram o desenvolvimento de ligas, com utilização em várias finalidades e atendendo a ferramentas específicas para cada utilização. Em 13 de Agosto de 1913, foi fundida a primeira amostra de verdadeiro aço inoxidável, na Inglaterra. A liga era de ferro com adição de 0,24% de carbono e 12,8% de cromo. O material, assim obtido, oferecia vantagem sobre o aço tradicional, visto a sua resistência à oxidação.

Em 1920, o inox de alto carbono tornou-se o metal preferido, e ainda é o eleito na confecção da maioria das facas dos chefs de cozinha. As facas feitas com ele são forjadas geralmente em peça única e são fáceis de afiar, mas exigem cuidado na secagem e no armazenamento.