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Memorial Descritivo de Educação

Por:   •  20/6/2016  •  Trabalho acadêmico  •  4.320 Palavras (18 Páginas)  •  1.144 Visualizações

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE RONDÔNIA

CÂMPUS PORTO VELHO/POLO BINACIONAL GUAJARÁ-MIRIM

Curso de Técnico em Alimentação Escolar ― Profuncionário

Maria Suely Gomes Nunes

MEMORIAL DESCRITIVO DE EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL NAS ESCOLAS (CARDÁPIOS SAUDÁVEIS)

GUAJARÁ-MIRIM/RO

2015

MARIA SUELY GOMES NUNES[pic 1]

MEMORIAL DESCRITIVO DE EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL NAS ESCOLAS (CARDÁPIOS SAUDÁVEIS)

Memorial Descritivo apresentado no Curso de Técnico em Alimentação Escolar, do Profuncionário, oferecido na parceria IFRO/IFRN, no Câmpus Zona Norte Polo Binacional de EaD Guajará- Mirim, sob a orientação do tutor presencial Edvania Rodrigues Quintão, como requisito avaliativo da disciplina Educação Alimentar e Nutricional nas Escolas (Cardápios Saudáveis).

GUAJARÁ-MIRIM/RO

2015

 O curso de Técnico em Alimentação Escolar iniciou-se no dia 10 de março de 2014, na Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental “Maria Liberty de Freitas”, onde funciona o Polo Binacional, na cidade de Guajará-Mirim, a Coordenadora do Pólo é a professora Aldeniza Souza Batista Martins, e a tutora presencial Edvania Rodrigues Quintão.

                Este memorial tem a finalidade de apresentar o caminho percorrido durante o curso técnico de formação para funcionários da educação – Profuncionário - em Técnico em Alimentação Escolar – da disciplina de Educação Alimentar e Nutricional nas Escolas (Cardápios Saudáveis), Administrado pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia – IFRO. Curso este, de educação à distância, em nível médio, direcionado para os trabalhadores que desempenham funções em escolas das redes públicas estaduais e municipais de Educação Básica neste Município de Guajará-Mirim/Rondônia.

Aula – 01 Dia 19/10/15

Objetivos:

• Conhecer conceitos relacionados à alimentação escolar;

 • Compreender o direito social, garantido na Constituição Federal;

 • Analisar a importância da educação alimentar e nutricional como forma de promoção da alimentação adequada e saudável.

EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL: CONCEITOS E ESTRATÉGIAS

Todos os seres humanos têm a necessidade básica de se alimentar. No entanto, tornou-se comum a má nutrição, que envolve tanto o sobrepeso e a obesidade quanto a desnutrição.

A Constituição Federal de 1988 trouxe a alimentação como um direito fundamental, ao lado de outros direitos como saúde, educação, moradia, cultura, transporte, informação e comunicação.

Os direitos sociais são indissociáveis, ou seja, um não pode deixar de acontecer em detrimento de outro.

• Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 64, de 2010).

É um dever do Estado respeitar, proteger, promover, prover, informar, monitorar, fiscalizar e avaliar a realização do direito humano à alimentação adequada. Na escola, não pode ser diferente.

Desde a implementação do Programa Bolsa Família, os beneficiários têm tido acesso a mais alimentos; entretanto, isto não significa que sejam alimentos saudáveis.  As frutas, hortaliças e carnes são itens caros da alimentação que não são prioritários para as famílias de baixa renda salarial.

Educação alimentar e nutricional, no contexto da realização do direito humano à alimentação adequada e da garantia da segurança alimentar e nutricional, é um campo de conhecimento e prática contínua e permanente, transdisciplinar, intersetorial e multiprofissional, que visa promover a prática autônoma e voluntária de práticas alimentares saudáveis.

A prática da educação alimentar e nutricional deve fazer uso de abordagens e recursos educacionais problematizadores e ativos que favoreçam o diálogo junto a indivíduos e grupos populacionais, considerando todas as fases do curso da vida, etapas do sistema alimentar e as interações e significados que compõem o comportamento alimentar.

Compreender alguns princípios – segundo o Marco de Referência de Educação Alimentar e Nutricional para as Políticas Públicas – a serem observados na realização das ações de educação alimentar e nutricionais, além daqueles já definidos nas políticas públicas relacionadas com a educação alimentar e nutricional:

  1. Sustentabilidade social, ambiental e econômica:

• Na escola, podem-se trabalhar as ações de educação alimentar e nutricional de forma contínua; • Meio ambiente não pode ser deixado em segundo plano;

• Ações de educação alimentar e nutricional nas escolas exigem, dos gestores, medidas e recursos.

  1. Abordagem do sistema alimentar na sua integralidade:

• Qual o sistema de produção agrícola, por exemplo, está sendo aplicado nesta produção?

 • Uma preocupação na produção agrícola tem sido o uso indiscriminado de agrotóxicos e de sementes transgênicas.

  1. Valorização da cultura alimentar local e respeito à diversidade de opiniões e perspectivas, considerando a legitimidade do saber de diversas naturezas:

• A cultura popular vem sendo respeitada do ponto de vista da alimentação.

• Nas aldeias indígenas, por exemplo, a alimentação não é só servida para todos os estudantes na escola, e sim para toda a aldeia, pois é hábito cultural que todos se alimentem juntos, sem o uso de pratos e talheres.

 • O que há de errado? Nada. No contexto daquela comunidade, é assim que as refeições são realizadas e isto deve ser preservado.

  1. Valorização da culinária enquanto prática emancipatória: • Cada região do país tem um conjunto de alimentos típicos que a identifica. Ex.: no café da manhã no Nordeste brasileiro, é comum encontrar abóbora, cará, inhame e banana cozidos.

• No Norte, a tapioca de mandioca, em alguns lugares chamada de beiju, substitui o pão francês.

• Nas escolas de tempo integral – onde os estudantes vão fazer, no mínimo, três refeições –, o almoço será diferente em cada região brasileira, e terá a aplicação da cultura alimentar local sem interferências de qualquer natureza.

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