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O MÉTODO EPIDEMIOLÓGICO

Por:   •  21/4/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.078 Palavras (5 Páginas)  •  361 Visualizações

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ADA EPIDEMIOLOGIA – JÉSSICA BRUNA FERREIRA

NUTRIÇÃO 5 PERIODO

O MÉTODO EPIDEMIOLOGICO

O emprego do termo "método epidemiológico" traz o inconveniente de sugerir a existência de método único e exclusivo ou, pelo menos, característico da Epidemiologia. E isso não corresponde à verdade, uma vez que os estudos dessa especialidade não se distinguem dos demais campos da ciência. Em essência, o método epidemiológico objetiva o cumprimento das metas essenciais do método científico: observação exata, interpretação correta, explicação racional, formulação da hipótese e verificação da hipótese .

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VARIÁVEIS EPIDEMIOLOGICOS

Em um conjunto qualquer de processos, fatos ou fenômenos, podemos identificar 2 categorias de propriedades - as Constantes e as Variáveis.Constantes - são exibidas por todos os elementos do conjunto de igual forma e, na verdade, foram tomadas como critérios para delimitar conjuntos homogêneos a partir de elementos esparsos. Variáveis - determinam a maneira pela qual os elementos de qualquer conjunto são diferentes entre si. A) Quanto à sua natureza as variáveis podem ser qualitativas ou quantitativas (contínuas ou discretas). Variaveis qualitativas (categoricas) exprima a qualidade do que eu estou vendo: variaveis humanas (doente/não doente) e variaveis ordenadas (leve, moderada, grave). Por exemplo se for estudar as pessoas com quadro clinico de angina, e quero saber qual delas tem maior gravidade (o que pioraria o prognostico delas). Angina pode ser uma variavel qualitativa de tipo binaria (isto e - tem pessoas que tem angina e o que não tem - binar significa ou 0 ou 1 - o linguagem dos computadores e baseado nesta teoria binaria). Tambem pode haver uma variavel ordenada (angina estavel ou instavel, tratada ou não tratada) - isto permite que possamos fazer categorias. E importante saber isto porque,a hora que lemos sobre um trabalho temos que definir na nossa mente qual que e a variavel principal e que tipo de variavel é - a variavel do desfeixo.

Variaveis quantitativas: dados continuos (glicemia, peso, altura, PA) e dados discretos (discontinuos)

Para que um conjunto de fatos, processos e fenômenos possam ser analisados e compreendidos, as diferenças entre seus elementos - as variáveis - devem ser formalmente explicitadas. Isto é realizado através de operações de classificação, contagem ou mensuração da propriedade variável considerada.
Na prática epidemiológica quando se acompanha descritivamente a evolução de fatos de interesse científico, busca-se estabelecer as relações entre as variáveis.

B) A mais importante e útil relação entre as variáveis é a que as categoriza como independentes e dependentes. Quando se trabalha com um referencial de causalidade, a variável independente será o fator causal, ou seja, a causa presumida da variável dependente, sendo esta o efeito presumido da primeira. De todo modo, sempre se define a variável independente como antecedente e a variável dependente como conseqüente.

As variáveis representadas no eixo dos x, das abscissas, são as variáveis independentes e aquelas representadas no eixo dos y, das ordenadas, são as variáveis dependentes. Por exemplo, no caso do movimento uniforme, o grafico e espaço percorrido em função do tempo. Neste caso, o tempo não depende de nenhuma outra variavel, sendo, assim, variavel independente, ou seja causal. A velocidade, contudo, depende de tempo, e é a variavel dependente. Em estudos experimentais, a variável independente é manipulável, sendo aquela que tem seus valores escolhidos e determinados pelo pesquisador. Na pesquisa não experimental, que corresponde à maioria das investigações epidemiológicas, não é possível a manipulação de variáveis. Geralmente, a escolha de qual será a variável dependente e de qual será a variável independente é determinada pela suposição que certa condição variável produz uma certa mudança no estado de saúde ou de doença. Esta condição variável será tomada como variável independente, e o efeito doença ou não doença como variável dependente.

VARIÁVEL A (INDEPENDENTE) PODE OU NÃO CAUSAR VARIAVEL B (DEPENDENTE)

O CONSÚMO DE ÁLCOOL PODE OU NÃO CAUSAR CIRROSE HEPÁTICA

É comum encontrar relações nas quais a variável independente foi escolhida pelo fato de que os eventos a ela associados apresentam - se com anterioridade aos eventos que a partir daí são tomados como dependentes. A variável dependente supõe-se que deva variar concomitantemente com as mudanças ocorridas na variável independente. Seus valores dependem dos valores assumidos pela variável independente.

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