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O Trabalho de Embriologia

Por:   •  10/11/2019  •  Relatório de pesquisa  •  2.931 Palavras (12 Páginas)  •  262 Visualizações

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Trabalho de Embriologia

  1. Descreva textualmente e graficamente, de forma comparativa, os ciclos ovariano e uterino e o controle hormonal.

Descreva o ciclo ovariano e uterino, destacando o controle hormonal: 

CICLO OVARIANO :Na puberdade, período em que as funções endócrinas e gametogênicas das gônadas estão desenvolvidas a ponto de permitir a reprodução, a hipófise começa a produzir hormônios gonadotróficos, que irão atuar sobre o ovário, dando início a uma série de alterações que se repetirão ciclicamente, até o final do período de atividade reprodutora (menopausa).Existem 2 hormônios gonadotróficos que atuam sobre o ovário humano: o hormônio folículo estimulante (FSH) e o hormônio luteinizante (LH), que induz a ovulação.Sob a ação do hormônio folículo estimulante (FSH), alguns folículos primordiais começam a se desenvolver, então, com o crescimento de folículos ocorre o aumento de ovócito e a proliferação das células foliculares que agora passam a constituir numerosas camadas celulares em torno do ovócito, formando a camada granulosa. Mais tarde, entre as células da camada granulosa, surge uma cavidade folicular ou a antro folicular cheia de líquido folicular. O estroma ovariano (tecido conjuntivo entre os folículos) forma a teca folicular que é subdividida em teca interna e teca externa, e através da teca que ocorre a nutrição dos folículos. Os vasos sanguíneos chegam à teca e se capilarizam sob a basal, não penetrando entre as células da granulosa.Ocorre o crescimento do folículo sob a ação do FSH até o seu maior desenvolvimento, um pouco antes da ovulação, constituindo então o folículo de Graaf que mede cerca de 10 mm de diâmetro, aumentando o volume do líquido folicular. Com o aumento da cavidade folicular, a camada granulosa torna-se mais delgada; O ovócito continua cercado pelas células da corona radiata, ligando-se às células da granulosa por uma elevação denominada cumulus oóforo. Antes da ovulação o ovócito destaca-se do cumulus oóforo e flutua no líquido folicular, cercado pela corona radiata. No desenvolvimento final do folículo, o ovócito que até então permanece na prófase da meiose iniciada ainda no período embrionário, reassume a divisão que terá como resultado a formação do primeiro glóbulo polar. A segunda divisão da meiose só será completada, caso ocorra  fertilização, após a penetração do espermatozoide no ovócito.  O primeiro glóbulo polar após separar-se do ovócito ficará contido entre a membrana plasmática deste e a zona pelúcia que se forma em torno do ovocito. * Depois da ovulação o folículo transforma-se numa estrutura de cor amarela designando-se, por isso, de corpo amarelo. Este transforma-se em algumas horas e funciona alguns dias, produzindo uma pequena quantidade de estrogénio e, principalmente, progesterona. Na ausência de fecundação, o corpo amarelo regride deixando na parede do ovário uma pequena cicatriz. Se ocorrer fecundação, o corpo amarelo mantém-se durante três meses a produzir as hormonas femininas. *

CICLO UTERINO: A função do útero é receber, proteger e manter durante toda a gravidez o embrião e o feto, então no período em que existem possibilidades da chegada de um ovo fecundado o endométrio sofre modificações estruturais, oferecendo condições favoráveis à sua implantação e nutrição inicial. Caso ocorra a fecundação a mucosa uterina estabelece uma relação íntima com alguns dos componentes ovulares, formando a placenta, porém, na maioria das vezes, não ocorrendo a fecundação, ocorre então a eliminação de grande parte da mucosa uterina, acompanhada de uma perda sanguínea que caracteriza o fenômeno da menstruação. Após a menstruação o endométrio entra numa fase de regeneração e crescimento, se preparando para uma eventual ocorrência de fecundação. Este ciclo pode ser dividido em 3 períodos. Período menstrual: (ocorre do 1º ao 5º dia) Quando não há fecundação a parede do útero desagrega-se sendo destruída cerca de 4/5 mm da sua espessura. Os fragmentos de tecido e sangue proveniente dos vasos que irrigam a parede do útero, são libertados constituindo a menstruação. Periodo proliferativo ou estrogênico: (ocorre do 6º ao 14º dia) após a menstruação a mucosa uterina é reconstituída, em que os vasos sanguíneos e tecidos são reconstituídos, passando de 1 a 5 mm de espessura.  Período progesterônico ou secretor: O endométrio atinge sua espessura máxima, cerca de 8 mm. O endométrio enriquece-se de glândulas e vasos sanguíneos. As glândulas produzem um muco que é particularmente abundante na ovulação. Deste modo, o útero está pronto para receber e alojar nesta camada “fofa e esponjosa” um embrião. Caso não tenha ocorrido uma fecundação esta camada degenera, iniciando-se assim um novo ciclo com a fase menstrual.

  1. Explique minuciosamente o funcionamento da pílula anticoncepcional baseada em estradiol e progesterona. E explique o funcionamento da pílula do dia seguinte. Lembrar de explicar pq diminui a eficácia ao demorar a tomar (72h dps da relação)

R= As pírulas aticoncepcionais inibem a ovulação fazendo com que a mulher não entre em período fértil. O progestogênio é o hormônio presente nas pírulas responsáveis por essa inibição. Em alguns casos ele age sozinho, em outros é combinado com estrogênio.

R=A pílula é composta por um hormônio presente nos anticoncepcionais de rotina, mas em doses bem mais elevadas, que agem evitando que o óvulo seja liberado e retardando a fertilização. Caso a ovulação já tenha ocorrido, ela atua descamando o endométrio, ou seja, causando sangramento e fazendo com que o embrião não implante.

Os contraceptivos hormonais, em sua maioria compostos por estrogênio e progesterona sintéticos, agem sobrepujando os hormônios que desencadeiam a ovulação. Estes anticoncepcionais têm a função de manter níveis constantes de progesterona e estrogênio, que inibem a secreção hipofisária de LH e FSH através de um mecanismo chamado de “feedback” (ou retroalimentação), mantendo os óvulos "adormecidos" e impedindo a ovulação como se pode observar na figura abaixo.

A pílula do dia seguinte é composta por doses concentradas de hormônios sintéticos já utilizados em pílulas anticoncepcionais comuns À base de etinil-estradiol e levonogestrel. Atua principalmente inibindo ou retardando a ovulação e prejudicando a mobilidade dos espermatozóides no útero. Caso, o óvulo fecundado inicie sua implantação nas paredes do útero, o método é ineficaz e não provoca seu deslocamento, logo a contracepção de emergência não é um método abortivo. A eficácia da pílula do dia seguinte é de 95% nas primeiras 24h, no segundo dia é de 85% e no terceiro 58%. Os possíveis efeitos colaterais são náuseas e vômito. Segundo Maurício Souza Lima, médico hebiatra (clínico-geral especializado em adolescentes) da Unidade de Adolescentes e Coordenador do Ambulatório dos Filhos de Mães Adolescentes do Hospital das Clínicas, os efeitos colaterais não são comuns: “Dos meus pacientes, eu acho que um em um universo de mais de 50 se referiram a algum desconforto, um enjôo transitório, passageiro e vômito, na verdade, eu não me recordo de nenhum caso”.

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