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OS DIFENTES PRÁTICAS ALIMENTARES ENTRE OS ESTUDANTES DOS CURSOS DE LICENCIATURA E SAÚDE DA UFCG-CAMPUS CUITÉ

Por:   •  11/3/2021  •  Trabalho acadêmico  •  1.265 Palavras (6 Páginas)  •  209 Visualizações

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[pic 1][pic 2]UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE

CENTRO DE EDUCAÇÃO E SAÚDE – CES

UNIDADE DE EDUCAÇÃO E SAÚDE

CURSO: NUTRIÇÃO

COMPONENTE CURRICULAR: EPIDEMIOLOGIA

DOCENTE: POLIANA PALMEIRA

DIFENTES PRÁTICAS ALIMENTARES ENTRE OS ESTUDANTES DOS CURSOS DE LICENCIATURA E SAÚDE DA UFCG-CAMPUS CUITÉ

Cuité-PB

2019

Aline da Silva Fernandes Matias

DIFENTES PRÁTICAS ALIMENTARES ENTRE OS ESTUDANTES DOS CURSOS DE LICENCIATURA E SAÚDE DA UFCG-CAMPUS CUITÉ

Este trabalho foi exigido como pré-requisito de aprovação da disciplina de Epidemiologia, ministrada pela professora Poliana Palmeira, na então instituição de ensino superior Universidade federal de Campina Grande- Centro de educação e saúde (UFCG-CES)

Cuité-PB

2019

  1. Introdução

A alimentação é uma necessidade fisiologia básica, um direito humano e um ato sujeito a tabus culturais, crenças e regional. Nos últimos anos os hábitos alimentares veem se modificando, seja pela vida cotidiana ou pelo grande marketing das industrias.

Essa mudança resultou na chamada “dieta ocidental” caracterizada pelos altos teores de gorduras, principalmente de origem animal, de açúcares e alimentos refinados e baixos teores de carboidratos complexos e fibras (MONTEIRO et al, 2000), tendo como consequências doenças como diabetes, hipertensão e cardiopatias.

Atualmente, devido a falta de tempo no dia a dia, condições financeiras e entre outros fatores, as pessoas acabam optando por uma alimentação mais rápida no tempo de preparo e de custo menor. É observável que esse hábito de praticidade está muito frequente entre os estudantes universitários. Pois devido a falta de tempo, na hora da alimentação, procura-se algo mais favorável. Logo, fazem escolhas de alimentos industrializados que são mais práticos, rápidos e muitas vezes possuem um valor inferior, fazendo com que junte o "útil com o agradável". No entanto, essa escolha acaba influenciando tanto na alimentação quanto nas práticas e procura de atividades físicas. O que pode causar problemas diretamente na saúde, pois a junção de uma má alimentação mais a falta de exercícios físicos, acarretam em problemas de saúde com mais facilidade, como por exemplo a hipertensão e/ou diabetes.

De acordo com o Ministério da saúde, a hipertensão é caracterizada pelos altos níveis da pressão sanguínea nas artérias. Com base nisso 90% dos casos são herdados dos pais, ou derivados de outros fatores que podem influenciar, como os hábitos alimentares. A prevalência da hipertensão tende aumentar com a idade, assim atingindo mais pessoas adultas de 65 anos e de baixa escolaridade. Baseado nos dados do Sistema de vigilância de fatores de riscos e proteção de doenças crônicas por inquérito telefônico ( VIGITEL), houve um aumento de 22,6% em 2006 para 24,3% em 2017 na pessoas com hipertensão.

Dessa forma, o principal intuito do estudo foi fazer uma observação de como seria basicamente alimentação dos indivíduos da amostra coletada e se a mesma desempenha algum reflexo nessas determinadas doenças.

  1. Objetivos

Levando em consideração que a alimentação desencadeia um papel importante na nossa saúde o objetivo desse estudo foi analisar os diferentes hábitos alimentares entre os estudantes dos cursos de licenciatura e da área da saúde da Universidade Federal de Campina Grande, no campus de Cuité no estado da Paraíba, buscando também observar se o perfil socioeconômico dos estudantes e a freqüência com a qual consomem determinados alimentos podem ter alguma influencia sobre esses hábitos e ainda analisar a influência que esses hábitos possuem sobre o desenvolvimento e o agravo de doenças como diabetes e hipertensão.

  1. Metodologia

A pesquisa foi realizada na Universidade Federal de Campina Grande – Campus Cuité-PB, respectivamente com os alunos das áreas de Saúde e Licenciatura, com o intuito de observar seus hábitos alimentares e sua relação com a hipertensão e diabetes. Para o este estudo utilizou-se o método de pesquisa quantitativo com base em estudo transversal, visando respostas instantâneas e precisas em um curto período de tempo para assim determinar a quantidade de prevalência.

Para a realização dessa pesquisa foi elaborado pelo grupo um questionário com pesquisas objetivas e voltadas precisamente para o tema escolhido, após esse procedimento foram selecionados 70 alunos da instituição, sendo 35 da área da saúde e 35 da área de licenciatura, buscando manter uma estabilidade nos valores obtidos de cada área, e em uma tarde foram abordados os 70 alunos resultando na obtenção dos dados necessários.

  1. Resultados e discussões

Em média 70% dos entrevistados foram do gênero feminino, com faixa etária de 17 a 20anos de ambos os cursos foi de 68%; 100% dos participantes estão em andamento da graduação e a maioria é de origem urbana (70%).

Tabela 1:Perfil socioeconômico dos alunos do curso de saúde e licenciatura da UFCG/CES (2019)

Perfil socioeconômico

 

Saúde

Licenciatura

Gênero

 

 

Masculino

29,4

22,9

Feminino

70,6

77,1

Faixa etária

 

 

17 a 20 anos

64,7

71,4

21 a 30 anos

35,3

25,7

31 a 45 anos

 

2,9

Escolaridade

 

 

Graduação em andamento

100

100

Pós-graduação

0

0

Renda

 

 

Mesada

79,4

68,6

Bolsista

17,6

25,7

Assalariado

2,9

5,7

Origem

 

 

Rural

14,7

25,7

Urbana

85,3

74,3

Fonte: Pesquisa realizada por estudantes do curso de nutrição UFCG/CES (2019)

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