RESENHA CRITICA SOBRE O FILME PANDEMIA

BURNS, Scott Z. CONTÁGIO: pandemia. Hong Kong: Stephen Mirrione, 2011.

Nahara Loiola dos Santos

O filme contágio dirigido por Steven Soderbergh, trata acerca da propagação de um vírus transmitido por fômites (aperto de mãos, abraços, maçanetas, copos, falas...) acometido em Hong Kong e, com esses meios, pesquisadores, médicos e funcionários de saúde pública realizam todas as tentativas para identificar e conter a doença da grande perda de ordem social com o avanço da pandemia e a introdução de testes de vacinas para impedir a propagação do vírus.

O filme começa com o desmatamento de uma floresta em Hong Kong quando morcegos são obrigados a saírem de seus ninhos. Ao saírem, um morcego se alimenta de um dos cachos de bananas que ali tem e, ao sair voando com o seu alimento ele se repousa em um dos estabelecimentos que estão sendo tratados porcos para venda de comércio. Ao estar ali se alimentando, o morcego deixa cair restos de banana já contaminada e, no dia seguinte, um dos porcos se alimenta daquele resto já contaminado. O porco que ingeriu o alimento contaminado do morcego, foi escolhido para venda de um restaurante Chinês. Chegando no estabelecimento Chinês, o chefe de cozinha não elabora as devidas precauções de higienização do alimento; contudo, neste mesmo lugar havia uma estadunidense chamada Elizabeth Emhoff visitando o país e, queria tirar uma fotografia com o chefe de cozinha. Tirando a foto, ela passa pelo o processo de contágio por fômites e tudo se desencadeia a partir daí. No dia seguinte, começa com os primeiros sintomas como cansaço, dor de cabeça e tosse. No terceiro dia, aparecem os sintomas mais graves como suor alterado, tonteira, deglutição apertada, atrofia dos nervos, vermelhidão ao redor do nariz (sistema respiratório) e por último, convulsões com espumas que levou a morte de milhares de pessoas. Como a epidemia se espalha rapidamente, a comunidade médica mundial inicia uma corrida para encontrar a cura e controlar o pânico que se espalha por toda a cidade que é mais rápido do que o próprio vírus. Ao mesmo tempo, pessoas comuns lutam para sobreviver em uma sociedade que está desmoronando. O vírus que foi encontrado em cadáveres por médicos, tem-se uma forma curiosa; eles obtiveram os mesmo resultados, sequenciaram o vírus e determinaram a sua origem e simularam o modo de como ele penetra nas células pulmonares e cerebrais e, o vírus contém sequência de morcegos e porcos, com isso, eles fazem o cruzamento de porco morcego; morcego porco; morcego; chegando no seguinte resultado: ele se prende ao seu hospedeiro de tamanha forma que, mais da metade das células é vírus, outra parte são células humanas, outra parte são proteínas do vírus e a outra parte são os receptores nas células humanas. Os receptores são encontrados nas células de ambos como no trato respiratório, sistema nervoso central e, o vírus se prende à célula como chave se encachando em uma fechadura.

O contexto do filme é semelhante com a realidade que está sendo vivida na atualidade no ano de 2020 que se encaixa facilmente na recente pandemia causada pelo o novo coronavírus (COVID-19).

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