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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO

Por:   •  22/4/2020  •  Projeto de pesquisa  •  4.420 Palavras (18 Páginas)  •  217 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO

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Nova Friburgo

2020

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SANTOS, Adriana dos. Doenças hepática gordurosa não alcoólica: benefício do cardo mariano. 2020. 20 (vinte) folhas. Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação em Nutrição – Universidade Norte do Paraná, Nova Friburgo, 2020.

RESUMO

A Esteatose Hepática é classificada como doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) e doença hepática gordurosa alcoólica (DHGA). A esteatose gordurosa alcoólica é provocada por uso abusivo e prolongado de etanol, não necessariamente ligada a dependência ao etanol, mas relacionada a outros fatores predisponentes, genéticos e ambientais (nutrição, vírus da hepatite B e C, entre outros). A doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) é caracterizada pelo acúmulo de lipídeos no fígado, podendo levar a estágios mais avançados como: fibrose, cirrose e hepatocarcinoma, que é uma doença inflamatória classificada por Esteatose-hepatite não alcoólica. O objetivo geral do presente estudo de revisão é averiguar os efeitos do Cardo Mariano nos pacientes com DHGNA, somados aos objetivos específicos que são, a apresentação de relatos dos dados epidemiológicos sobre DHGNA, a identificação dos fatores causadores e os mecanismos de ação na instalação da DHGNA e por fim realizar a identificação a partir da literatura disponível de quais são os principais mecanismos de ação do Cardo Mariano, bem como sobre seus efeitos em indicadores bioquímicos de portadores de DHGNA. Devido ao crescente número de pessoas com esteatose hepática, se faz relevante identificar estratégias nutricionais para prevenção e tratamento desta doença. Portanto o objetivo deste trabalho é averiguar quais são os principais mecanismos de ação do Cardo Mariano, bem como sobre seus efeitos em indicadores bioquímicos de portadores de DHGNA.

Palavras-chave: Necessariamente; Genéticos; Epidemiológicos; Identificação; Literatura.


SUMÁRIO

1        INTRODUÇÃO        5

2        REVISÃO BIBLIOGRÁFICA        7

3        METODOLOGIA        12

4        RESULTADOS E DISCUSSÃO        13

5        CONCLUSÃO        13

REFERÊNCIAS        15


  1. INTRODUÇÃO

A Esteatose Hepática é classificada em doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) e doença hepática gordurosa alcoólica (DHGA).

A esteatose gordurosa alcoólica é provocada pelo uso abusivo e contínuo de etanol, não está necessariamente ligada a dependência de etanol, mas relacionada aos fatores predisponentes, genéticos e ambientais (nutrição, vírus da hepatite B e C, entre outros).

A doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) é caracterizada pelo acúmulo de lipídeos no fígado, podendo alcançar estágios mais avançados com fibrose, cirrose e hepatocarcinoma, sendo uma doença inflamatória classificada como Esteatose-hepatite não alcoólica (EHNA).

A DHGNA foi introduzida pela primeira vez em 1986 por Schaffner e Thaler, para poder realizar a descrição das manifestações clínicas histopatológicas do parênquima hepático de indivíduos que não realizam o consumo excessivo de etanol, que apresenta sintomas, bastante similares àquelas identificadas em pacientes que apresentavam quadro de hepatite.

A DHGNA é uma das principais causas de doença hepática crônica. Estudos epidemiológicos, mostram uma prevalência mundial dessa doença, na população obesa está entre 40 e 90%, nos países ocidentais 14 a 27% da população tem DHGNA, 5 a 10% destes, desenvolvem EHNA,10 a 20% terão fibrose avançada, aproximadamente 5% terão cirrose, o que significa 0,05 a 0,3% de prevalência de cirrose por EHNA, (2 % ao ano terão carcinoma hepatocelular).

No Brasil há prevalências da esteatose hepática na população que não são conhecidas, devido aos poucos estudos sobre tais temas no país.

Um dos tratamentos alinhados a DHGNA está, o uso de plantas medicinais. No caso, a espécie Cardo Mariano (Silybum marianum), tem comprovado uma melhora nessas lesões hepáticas. É uma planta nativa da região do Mediterrâneo e pertence à família Asteraceae (membro da família do girassol).

A silimarina é principal ativo da planta medicinal Cardo Mariano, sendo encontrada em seus frutos, folhas e sementes. A silimarina representa uma mistura de flavolignanas (silibina, isosilibina, silidianina e silicristina) e flavonoides. É um fitoterápico muito utilizado para tratar distúrbios hepáticos.

A silimarina é um composto natural que está presente em espécies derivadas de Cardo Mariano, usualmente conhecido como cardo de leite. O componente ativo do cardo mariano, responsável pela proteção do fígado, é conhecido como silimarina.

Outros importantes papéis da silimarina estão relacionados às atividades de estabilização de membrana, antiperoxidação lipídica, antioxidante, hepatoregeneradora, imunomodulatória, antifibrótica, hipocolesterolêmico e cardioprotetor.

Além disso, a silimarina pode ter um longo tempo de ação no fígado e não é hepatóxica baseadas em observações clínicas, já que apresenta valores muito altos de dose letal, a silimarina apresenta recirculação enterohepática, o que resulta em um aumento de sua concentração nas células hepáticas maior do que no plasma.

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