Sistese mamona
Por: Iasmin Karine • 3/5/2015 • Trabalho acadêmico • 1.138 Palavras (5 Páginas) • 689 Visualizações
FACULDADE SANTO AGOSTINHO - FSA
COORDENAÇÃO DO CURSO DE NUTRIÇÃO
DISCIPLINA: BIOQUÍMICA DOS ALIMENTOS
PROFESSORA: Msc. JOELMA MOREIRA ABREU NUNES
SÍNTESE DO ARTIGO
(farelo de mamona na alimentação de não ruminantes)
Iasmin Freitas
Jaíne Lima
TERESINA, ABRIL/2015
Iasmin Karine Pereira da Costa Freitas
Jaíne Lima da Costa
SÍNTESE DO ARTIGO
(farelo de mamona na alimentação de não ruminantes)
Síntese sobre o artigo farelo de mamona
na alimentação de não ruminantes para
a disciplina bioquímica dos alimentos ministrada
pela prof. Msc. Joelma Moreira Abreu Nunes.
.
TERESINA, ABRIL/2015.
1.0 INTRODUÇÃO
A mamona mostra mais um potencial de utilização: como fonte de alimentação animal. Um de seus coprodutos, o farelo de mamona, é usado em pesquisas para alimentação de não ruminantes. O farelo de mamona vem como uma alternativa para alimentação de não ruminantes. É uma excelente fonte de proteína, mas para ser viável para alimentação animal tem que passar por processamento de desintoxicação dos seus fatores antinutricionais. Sua utilização vem como uma alternativa de redução de custos para produção animal, além de proporcionar uma grande contribuição para sustentabilidade da cadeia produtiva da mamona.
A mamoneira apresenta-se como uma alternativa de grande importância econômica e social ao semiárido nordestino, pois devido suas características tem capacidade de produzir relativamente bem até em condições de baixa precipitação pluviométrica, além de apresentar um bom mercado consumidor. Pode ser consorciada com outras culturas, tornando-se assim uma excelente opção para a agricultura familiar desta região (BELTRÃO et al., 2003).
A extração do óleo da mamona pode ser feita mecanicamente ou com a utilização de solventes, gerando a torta e o farelo de mamona respectivamente, sendo esses os dois principais subprodutos da extração do óleo de mamona para produção de biodiesel. Além disso, pode explorar a potencialidade de derivados do óleo e de coprodutos da cadeia produtiva da mamona, como o farelo de mamona que pode ser utilizado como um substituto na alimentação de não ruminantes.
O objetivo da pesquisa foi de demonstrar os fatores antinutricionais, tipos de processamentos, composição do farelo de mamona e sua utilização na alimentação de não-ruminantes, como por exemplo a ricina, albumina 2s e fibra bruta.
2.0 AUTORE (ES)
Priscila Antão dos Santos. Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Zootecnia – UFRPE;
Maria do Carmo Mohaupt Marques Ludke. Professora do Departamento de Zootecnia/UFRPE;
Jorge Vitor Ludke. Pesquisador da EMBRAPA Suínos e Aves;
Marcos José Batista dos Santos. Zootecnista;
Ana Gabriela da Silva Melo, Amanda da Costa Oliveira, Augusto Sérgio Arruda Cavalcanti. Alunos da Graduação em Zootecnia – UFRPE.
3.0 ESTRUTURA
O artigo foi dividido em seis partes, são elas:
Introdução, os fatores antinuticionais do farelo de mamona, o processamento para extração do óleo e destoxificação, composição do farelo de mamona, farelo de mamona na alimentação de não ruminantes e conclusões sobre a pesquisa realizada.
4.0 DESENVOLVIMENTO
Existem alguns fatores antinutricionais tóxicos contidos na torta e farelo, como a ricina, ricinina e CB-1A. A ricinina é um alcaloide que pode ser encontrado em todas as partes e em todas as fases de desenvolvimento da planta, diferentemente da ricina. Não sendo considerado um fator limitante para o uso do farelo de mamona na alimentação animal, pois possui baixa atividade tóxica, associado à pequena concentração nas sementes. O complexo alergênico CB-1A é formado por um complexo de proteínas e polissacarídeos, não tóxico, termicamente estável, porém com ação altamente alergênica. A alergenicidade é o risco para as pessoas que trabalham com grandes quantidades desses produtos em lugares pouco ventilados.
A fibra dietética inclui amido resistente e polissacarídeos não amídicos solúveis e insolúveis que alcançam o intestino grosso sem terem sido digeridos no intestino delgado. Além disso, a qualidade da proteína do farelo de mamona pode ser afetada durante o processamento da extração do óleo sob altas temperaturas e pressão, o seu uso na alimentação de monogástricos pode ter limitações por ser deficiente em aminoácidos essenciais. Os métodos de destoxicar o farelo de mamona é por meio da autoclavagem a 15 psi por 60 minutos ou o tratamento do farelo e torta mamona com a utilização da solução de Ca(OH)2, conforme descrito em Anandan et al. (2005).
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