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TÓPICOS INTEGRADORES II PROFESSOR

Por:   •  26/4/2019  •  Artigo  •  749 Palavras (3 Páginas)  •  288 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE PATOS DE MINAS – UNIPAM

CURSO: PSICOLOGIA TURMA: 9º PERÍODO B

DISCIPLINA: TÓPICOS INTEGRADORES II PROFESSOR (A): LETICIA VARGAS DE LIMA

ALUNA: CAROLINE DIAS DE SOUZA

Analise do filme

A história do personagem Kevin começa quando Eva katchadourian estava grávida, Eva era uma mulher bem-sucedida no contexto profissional e amoroso vivia um casamento estável. No entanto sua vida começa a desmoronar, não tendo início a partir dos crimes cometidos por Kevin, mas sim quando soube que seria mãe. Depois de descobrir que seria mãe, Eva se sente confusa em relação ao filho, já que pensa que ele poderá abalar seus planos profissionais.

Logo no início do filme é exibida a cena do nascimento de Kevin. Eva tem dificuldades em olhá-lo. Neste momento já se percebe a demência estabelecida, de onde Eva não conseguia dar conta de movimentar-se para suprir o bebê e ocupar a plenitude da função materna proposto naquele momento.

Sua gestação não demonstra envolvimento emocional com o bebê, e mostra-se incomodada com a gestação e sentimentos maternos.

Após saber que estava grávida, Eva sente-se confusa em relação ao filho que espera, uma vez que sente que ele pode comprometer seus planos profissionais.

O Nascimento de Kevin foi marcado por sofrimento de Eva, a vida anterior de mulher bem-sucedida e sem filhos não existe mais, e ela passa a enxergar que agora suas prioridades são com o filho que acaba de nascer.

É importante que a mãe tenha uma identificação inicial com o bebê para assim preocupe-se, adapte-se e atender às suas necessidades, abandonando provisoriamente qualquer outro interesse.

Eva empreendeu a maternidade mesmo estando contrariada, o que dificultou sua relação com o bebê. Desde o nascimento Kevin foi visto por Eva com uma personalidade propus e destinada a se desencontrar com a dela, já o pai Franklin sempre ficou à espera do bebê.

Kevin quando bebê chora repetidamente despertando em Eva um sentimento de incomodo e frustração, vale dizer que os desapontamentos são inerentes a relação mãe e bebê, uma das cenas mais marcantes mostra Eva parada na Rua diante de uma Construção após tentar parar o choro de Kevin sem sucesso, se mostrando satisfeita ao perceber que o choro constante do filho é amenizado pelo barulho das máquinas.

Uma outra cena do filme mostra a dificuldade que Eva possui em segurar o filho. Ela mãe segura seu bebê distante de si, chacoalhando-o para cima e para baixo, não demonstrando nenhuma habilidade em embalá-lo.

No transcorrer do desenvolvimento de Kevin, Eva não consegue brincar e se comunicar com o filho, impondo muitas vezes o seu desejo e não levando em conta a vontade de Kevin. Isto fica claro no momento do filme em que ela se revolta com o filho, quando este não se predispõe a brincar de bola com ela. Ele, por sua vez, ainda que pequeno, parece ter consciência da revolta que sua atitude de não empurrar a bola para a mãe irá provocar e parece se divertir com isso.

Eva não consegue brincar com o filho, e ele mesmo pequeno consegue ter consciência da revolta das atitudes da mãe.

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