O Espaço biológico

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FACULDADE MARIA MILZA

BACHARELADO EM ODONTOLOGIA

LUDMYLLA COSTA SILVA

NAIARA SANTOS DE ALMEIDA

ESPAÇO BIOLÓGICO

CRUZ DAS ALMAS-BA

2018

LUDMYLLA COSTA SILVA

NAIARA SANTOS DE ALMEIDA

ESPAÇO BIOLÓGICO

Projeto apresentado na Faculdade Mária Milza, no Curso de Bacharelado em Odontologia, na disciplina Clinica Odontológica IV, ministrada pela Coordenador Leandro Oliveira como requisito parcial de avaliação do semestre 2018.1.

CRUZ DAS ALMAS-BA

2018

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        4

2 REVISÃO DE LITERATURA        

2.1 SUBTÍTULO        

2.2 SUBTÍTULO        

2.3 SUBTÍTULO        

3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS        

3.1TIPO DE PESQUISA        

3.2 LOCAL DO ESTUDO        

3.3 PARTICIPANTES DO ESTUDO         

3.4 PROCEDIMENTOS E INSTRUMENTOS DE COLETA        

3.5 ASPECTOS ÉTICOS        

3.6 ANÁLISE DOS DADOS        

4 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO        

REFERÊNCIAS        

1 INTRODUÇÃO

        Os princípios fisiológicos do espaço biológico periodontal, mais recentemente chamado de tecidos gengivais supracrestais (TGS), têm sido amplamente discutidos na literatura.

        O termo “espaço biológico” foi pioneiramente descrito em 1962 e refere-se à distância compreendida entre a base do sulco gengival e o topo da crista óssea alveolar, sem a inclusão do sulco gengival nestas medidas (Jardini MA,2000).

        No entanto, Nevins & Skurow, enfatizaram que o sulco gengival não é menor que 1,0 mm e deveria fazer parte do então chamado “espaço biológico”. Os autores também relataram que a crista óssea alveolar é recoberta por fibras de Sharpey que ocupam coronariamente uma distância aproximada de 1,0 mm.

        A integridade do “espaço biológico” é de suma importância para a manutenção da saúde gengival, uma vez que sua existência é fundamental para a aderência do epitélio juncional e da inserção conjuntiva à estrutura dentária (Baratieri LN,2006).

        O espaço biológico exerce um excelente papel na remoção de agressão que venha prejudicar o periodonto, ou seja, o espaço biológico visa manter a integridade da saúde periodontal (TINOCO et al., 2018).

        Em estado fisiológico o espaço biológico tem como objetivo vedar o ligamento periodontal e o suporte ósseo alveolar subjacente (TINOCO et al., 2018).

        Ainda segundo autor Tinoco et al., (2018), quando ocorre a invasão do TGS, ciclicamente desencadeia o processo de migração do epitélio juncional, aumento na profundidade da bolsa periodontal, perda de inserção e perda óssea, podendo ser explicada pela modificação do microbioma e resposta tecidual local, impossibilitando a solução do caso.

Segundo Ferreira Junior, Reis e Barboza (2013), a violação do espaço biológico devido a cárie, fratura radicular, preparo protético iatrogênico, reabsorção dentária, perfuração dentária, lesão cervical não cariosa, desencadeia uma resposta inflamatória responsável pela reabsorção do osso alveolar, necessitando de técnica cirúrgica e não cirúrgica para o restabelecimento.