Processos fisioimuno
Por: FeCachiatore • 28/9/2015 • Trabalho acadêmico • 902 Palavras (4 Páginas) • 528 Visualizações
Universidade Cidade de São Paulo
Fernanda S. Cachiatore
Mariane Senna
Yasmim G. Missen
Processos Fisioimunológicos
(Estudo Dirigido)
;
4r;São Paulo
2014
Estudo Dirigido Prova Parcial 01 - Processos Fisioimunológicos
01. Descreva a importância da cavidade oral como barreira imunológica.
A cavidade oral é uma grande porta de entrada de agente agressores, sendo também uma importante barreira imunológica devido a presença de barreiras fisícas (pele da mucosa), química (saliva e liberação de enzimas) e biológicas (microbiota que é o convívio pacífico de microorganismos não patogênicos e resposta inata) que impede a entrada em nosso organismo.
02. Em que circunstância você esperaria que houvesse uma alteração da cavidade como barreira imunológica? E quais possíveis consequências.
Em qualquer circunstância que promova a alteração dessas barreiras presente na cavidade oral diminuindo a resposta imunológica, podendo ser agressores fisícos ou quimícos. Com baixa da resposta imune os microorganismos que estavam presentes no sistema no ciclo lisogênico (no caso de vírus) ou nas principais cavidade se proliferam, gerando infecções por vírus, bactérias ou fungos.
03. Descreva o quadro clínico apresentado na Gengivoestomatite Herpética.
Os pacientes se apresentam um quadro clínico com grande inchaço na mucosa oral principalmente na gengiva e língua, vermelidão nos tecidos da boca alterando a cor normal, sensibilidade ao toque, sangramento quando precionado mesmo levemente, febre, perda de apetite, mal-estar e presença de bolhas na mucosa que com o tempo se tornaram úlceras.
04. Por que a Gengivoestomatite Herpética é considerada uma patologia oportunista? Explique o que é um patógeno oportunista.
É considerada uma patologia oportunista pois quando entra no organismo e penetra a célula alvo (células da mucosa oral) permanece no ciclo lisogênico (utiliza os nutrientes da célula para sua alimentação), só quando ocorre a diminuição da resposta imunológica inicia o ciclo lítico (reprodução) fazendo com que apareçam os sistomas. São patogenos oportunistas aqueles que começam a reprodução somente quando tem uma baixa no sistema imune, pois não possuem virulência para enfrentar uma resposta imunológica eficácia, permanecendo assim mais tempo no organismo.
05. Quais as principais medidas a serem tomadas no caso de uma Gengivoestomatite Herpética? Justifique.
Deve-se higienizar toda a mucosa e dentes para que não acumule placa piorando o quadro clínico de inchaço, aplicar agentes anestésicos para diminuir a sensibilidade antes da escovação e refeições, introduzir uma dieta líquida em temperatura ambiente minimizando a irritação do tecido conjuntivo exposto e vasodilatação fazendo diminuir o sangramento, prescrever anti-sépticos para diminuir a exposição de bactérias e aguardar até que o quadro melhore (cerca de duas semanas).
06. Porque no caso da Gengivoestomatite não é recomendado o uso de antibióticos? Quais medicamentos então seriam mais indicados? Justifique-os.
Não é recomendado por ser um medicamento usado para o combate de infecções bactérianas, e a Gengivoestomatite é uma infecção viral, sendo assim ele eliminaria as bactérias presentes mais não melhoraria o caso clínico do paciente. É indicado a prescreção de ALIVIUM contendo antiinflamatório (não corticoidal para diminuir a prostaglandina e manter a resposta imune), analgésico, antipirético que iram amenizar o quadro juntamente com uma boa higienização para evitar proliferação de bactérias.
07. Descreva o quadro clínico apresentado na na Pulpite aguda.
Apresentam um quadro clínico sem perda de dentina que envolve a camara pulpar, extenção de carie até a polpa, extrema sensibilidade e dor por conta da resposta inflamatória onde ocorre a vasodilatação provocando um aumento do volume e sendo limitada pela paredes de dentina, aumento de temperatura local, rubor e edema.
08. Você esperaria encontrar diferenças no quadro clínico, no caso de uma pulpite crônica, por que?
Sim, pois a polpa tem espaço para expandir diminuindo a dor e aumentando a sensibilidade, promovendo irritação mecânica (mordida com exposição da polpa) e irritação bacteriana (carie extensa) que combinadas estimulam a produção de tecido de granulação hiperplásico, podendo ou não ter tecido necrosado.
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