Relatório de Parasitologia : Leishmania e Vetores
Por: Luana Rodrigues • 26/2/2021 • Trabalho acadêmico • 1.147 Palavras (5 Páginas) • 303 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
CAMPUS GOVERNADOR VALADARES
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA VIDA
DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA
PARASITOLOGIA
Leishmania e Vetores
Discentes: Beatriz Araújo de Souza
Sarah Débora Cardoso Pedra
Orientadora: Profa. Alexandra Paiva Araújo Vieira
GOVERNADOR VALADARES – MG
2019
UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
CAMPUS GOVERNADOR VALADARES
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA VIDA
DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA
PARASITOLOGIA
BEATRIZ ARAÚJO DE SOUZA
SARAH DÉBORA CARDOSO PEDRA
Relatório a ser apresentado na disciplina Parasitologia como requisito parcial para aprovação, entregue no dia 29/05/2019.
Orientadora: Profa. Alexandra Paiva Araújo Vieira
GOVERNADOR VALADARES – MG
2019
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO......................................................................................4
OBJETIVOS..........................................................................................5
MATERIAIS...........................................................................................6
MÉTODOS ............................................................................................7
RESULTADOS E DISCUSSÃO............................................................8
CONCLUSÃO........................................................................................9
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................10
INTRODUÇÃO
O gênero Leishmania (Ross,1903) pertencente a ordem Kinetoplastida, à família Trypanosomatidae, agrupa espécies de protozoários unicelulares e heteroxenos, que podem ser encontradas nas formas promastigotas e paramastigota que tem como características morfológicas uma forma oval ou redonda, com cinetoplasto e núcleo e flagelos livres ou aderidas ao trato digestivo dos hospedeiros invertebrados. A forma amastigota tem formato alongado, flagelo presente na extremidade anterior, com cinetoplasto anterior ao núcleo e é um parasito intracelular (NEVES, 2004).
Em ambas as formas evolutivas a reprodução dos hospedeiros ocorre por divisão binária. Os principais hospedeiros vertebrados são os mamíferos, ainda que elas sejam mais comuns nos roedores e canídeos, são conhecidas também entre edentados, marsupiais, procionídeos, ungulados primitivos, primatas e, entre estes, o homem. Já os hospedeiros invertebrados são identificados, exclusivamente, fêmeas de insetos hematófagos conhecidos como flebotomíneos. A transmissão ocorre através da picada do inseto infectado, no momento da hematofagia (BASANO, 2004; NEVES, 2004; GONTIJO, 2004).
A Leishmaniose Tegumentar Americana é uma doença não contagiosa, de evolução crônica, que afeta a pele e cartilaginosas da nasofaringe, de forma localizada ou difusa, causada por várias espécies de protozoários digenéticos, transmitida ao homem pela picada de mosquitos flebotomíneo (BASANO, 2004).
A Leishmaniose Visceral, ou calazar, é uma doença crônica grave, potencialmente fatal para o homem, quando não tratada adequadamente. .A principal forma de transmissão do parasita para o hospedeiros é através da picada de fêmeas de dípteros. No ambiente doméstico, o cão é considerado um importante hospedeiro e fonte de infecção para os vetores, sendo um dos alvos nas estratégias de controle (GONTIJO, 2004).
Os vetores da Leishmania são insetos flebotomíneos (ordem Diptera; Família Psychodidae; Sub-Família Phlebotominae);com femeas hematofagas; em geral não ultrapassam 0,5 cm de comprimento, tendo pernas longas e delgadas, e o corpo densamente piloso. Possui um voo saltitante e a manutenção das asas eretas, mesmo em repouso, ao contrário dos outros dípteros. Geralmente é de cor parda ( por isso chamado de "mosquito palha"), sendo que apenas as fêmeas estão adaptadas com o respectivo aparelho bucal para picar a pele de vertebrados e sugar o sangue. Apresentam vários nomes populares, como mosquito palha, asa dura, tatuquira, birigui,cangalhinha, péla-égua;entre outros (BASANO, 2004).
Os flebotomíneos ao picar um hospedeiro sugam seu sangue e as formas amastigotas ali presentes, que se alojam em partes de seu intestino levando-as a se transformar em promastigotas. No sistema digestivo dos vetores, multiplicam-se por aparente divisão simples e assexuada e migram para a probóscide do inseto após aproximadamente 4 a 5 dias.Após o ato eles bloqueiam o proventrículo, de onde podem ser inoculadas na pele do hospedeiro vertebrado, junto com a saliva (BASANO, 2004).
OBJETIVOS
Discussão das formas evolutivas de Leishmania em lâminas de preparação permanentes e de algumas características morfológicas do vetor e seus principais hábitos. Discussão sobre o Kit TR-DPP ou Bio-Manguinhos.
MATERIAIS
Para a realização da prática foram utilizados e disponibilizados os seguintes materiais:
-Microscópio óptico;
-Lâminas de preparação permanentes com amostra de sangue;
-Kit TR-DPP (apresentação);
- EPIs: jaleco, luvas, sapato fechado.
METÓDOS
O material fornecido no laboratório para identificação das formas evolutivas de Leishmania foi uma lâmina de vidro contendo amostra de sangue infectado; já processada e dispostas em vários microscópios ópticos com aumento de 40x e 100x. Onde todos os alunos fizeram a varredura da lâmina para assim ser possível identificar as formas evolutivas amastigotas e promastigotas presentes. O método utilizado para o preparo das lâminas foi o exame direto de esfregaço corado, no qual ocorrem os seguintes passos: escarificação, biópsia com impressão por aposição e punção aspirativa,que devem ser realizados sobre lâmina de vidro previamente desengordurada e seca. O material coletado deve ser fixado em metanol durante 3 minutos e corado pelas técnicas de Giemsa ou Leishman (GONTIJO, 2004).
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