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Aula de Shiatsu

Por:   •  8/4/2019  •  Trabalho acadêmico  •  7.892 Palavras (32 Páginas)  •  359 Visualizações

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Turma de Massoterapia – Técnica de Shiatsu

CRONOGRAMA:

1- História do Shiatsu

2- Conceito do Shiatsu

3- Ki: Energia Vital

4- Yin e Yang

5- Sistema Zang - Fu

6- Principais meridianos

7- Os 5 elementos

8- Efeitos do Shiatsu

9- Contraindicação

10- Aplicação do Shiatu

HISTÓRIA DO SHIATSU

A história do Shiatsu tem como base as técnicas utilizadas na antiga China, local onde nasceram os princípios básicos da Medicina Oriental.

A MTC (Medicina Tradicional Chinesa) leva em consideração princípios em relação a tudo o que nos rodeia, como por exemplo: a cultura, arte e filosofia, sendo estes aceitos universais.

Existem dados acerca da acupuntura que datam de 2500 A.C., mas o tratado mais antigo é o Nei Ching ( O Livro do Imperador Amarelo, sobre Medicina  - Huang Ti Nei Ching Su Wen, nome original), escrito pelo Huang Ti. Esta obra tem um valor enorme para a medicina oriental sendo atualmente utilizado como recurso corrente da medicina oriental.


Desta forma, a massagem começa a ser reconhecida como uma das quatro formas clássicas de tratamento médico, juntamente com a acupuntura, a moxabustão e a fitoterapia.

No Japão, a combinação entre a MTC e Tao Yinn (Do-in) e um conjunto de várias técnicas  - cura pela vibração das mãos, pressão e massagens em pontos – coletivamente conhecidas como Anma, resultou num sistema sistema que apresentava uma certa semelhança com o Shiatsu como o conhecemos hoje. Aos poucos, contudo, o Anma ficou restrito ao tratamento de simples tensões musculares, até que no século XX, passou a ser autorizado apenas como meio de proporcionar prazer e conforto.

No entanto, continuavam existindo muitos terapeutas de Anma que baseavam seu trabalho na teoria original, e que cunharam o nome de Shiatsu para escapar das restrições regulatórias aplicadas ao Anma. O Shiatsu foi oficialmente reconhecido pelo governo japonês como forma de terapia em meados da década de 50. 

Foi com Tokujiro Namikoshi que o Shiatsu teve o seu reconhecimento.  Com sete anos Namikoshi tratou com fricções e compressões a Mãe, que sofria de artrite.       Mais tarde, com esforço, desenvolveu a sua técnica, e em 1925 fundou o Instituto de Terapia Shiatsu, em Hokaido e o Instituto Shiatsu no Japão (1.940). O sucesso de Namikoshi deveu-se, sem duvida, à combinação de sua evidente sensibilidade tátil com o empenho em conciliar o Shiatsu e a medicina ocidental. Dessa forma, seu método beneficiou-se da tendência geral para ocidentalização.

Entre os dois extremos, há varias escolas japonesas de acupuntura que ensinam o Shiatsu como pré-requisito para o estudo da acupuntura. No final das contas, a eficácia do Shiatsu depende mais da atitude, da competência e da sintonia do praticante do que de um método especial.

Conceito do Shiatsu

Shiatsu é uma técnica japonesa que aborda a condição músculo-esquelético e orgânico, com o intuito de prevenir doenças devolvendo a resistência natural do corpo a elas.


Shiatsu é uma palavra japonesa composta de dois caracteres (指圧), onde “shi”significa dedo e “atsu” pressão.

É uma técnica de grande potencial preventivo, pois, ao elevar e harmonizar a energia interna, equilibra o funcionamento dos órgãos, fortalecendo a pessoa como um todo e aumentando a sua resistência natural às doenças.

Tem como base a filosofia da MTC (Medicina Tradicional Chinesa) que leva em consideração conceitos de energia (Qi ou Ki) e suas polaridades (YIN e YANG), os canais pelos quais fluem a energia chamados de Meridianos (Jing Luo) e a Teoria dos 5 elementos da natureza que tem grande influencia em nossas vidas (Água, Madeira, Fogo, Terra e Metal).


Definição de acordo com Ministério da Saúde e Bem-estar do Japão:

“A terapia Shiatsu é uma forma de manipulação executada com os polegares, com os dedos em geral e com as palmas das mãos, sem empregar nenhum instrumento, mecânico ou não, para exercer pressão sobre a pele humana, visando corrigir o mau funcionamento interno, promover e manter a saúde e tratar de doenças específicas.”


 

Ki: ENERGIA VITAL

 A Medicina Tradicional Chinesa (MTC) considera a função do corpo e da mente como o resultado da interação de determinadas substâncias vitais. Essas substâncias manifestam-se em vários níveis, de maneira que algumas delas são muito rarefeitas e outras totalmente imateriais. O corpo e a mente não são vistos como um mecanismo, mas como um círculo de energia e substâncias vitais interagindo uns com os outros para formar o organismo. A base de tudo é o Ki: todas as outras substâncias vitais são manifestações do Ki em vários graus de materialidade, variando do completamente material, tal como os fluídos corpóreos, para o totalmente imaterial como a mente.

Qui ou Chi em chinês, Ki em japonês, Prana em indu são sinônimos para definir “Energia”.

Ki na medicina oriental tradicional é  classificada como “uma força de vida” ou “a energia da vida” que forma a nossa estrutura física e regula a estabilidade emocional, mental e espiritual.

Xue é o nome dado ao sangue, uma forma de Ki mais denso e material, portanto, mais yin. Sua função é nutrir e umedecer todas as funções de características yin.



O fluxo do Ki pode ser alterado por vários fatores, como um trauma externo, tal como um ferimento, ou o trauma interno como a depressão ou o stress.
Através do toque, essencial nesta terapia, a energia vital é regulada fazendo com que o bem-estar físico e psicológico volte ao indivíduo.

YIN E YANG


 Tudo começou com o Tao, origem de todos os fenómenos. O Tao manifesta-se como a energia vital, ou Ki.
Ki está presente em todas as coisas, sem um princípio ou um fim. Tudo é Ki, assim como Ki é tudo. Na filosofia oriental, tudo aquilo que podemos imaginar é uma manifestação do Ki (pensamento, amor, pedra, terra, metal, calor, etc.).


A energia Ki pode ser classificada em duas polaridades:

YIN – negativo – escuro

YANG – positivo – claro

Segundo os ideogramas chineses Yin e Yang são apresentados como uma montanha que apresenta um lado assombreado pelas nuvens e outro iluminado pelo sol, assim o yin representa o lado escuro da montanha e o Yang o lado iluminado. A partir desses aspectos podemos entender Yin e Yang como um ciclo ativo das manifestações de todos os fenômenos do universo.

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