A Anatomia da Traquéia
Por: Mayara Arone • 19/9/2015 • Trabalho acadêmico • 2.264 Palavras (10 Páginas) • 1.097 Visualizações
[pic 1]
UNIVERSIDADE PAULISTA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
TRAQUEIA DE FELINO
AUTORAS: Ana Paula Furlan (C086JI-4); Gabriela Vieira Martins (C05HHD-2); Marina De Giacomo (C117CA-0); Mayara Romano Arone (C14178-0).
CURSO: Medicina Veterinária
CAMPUS: Bauru
ORIENTADORA: Profa. Msc. Maria Valéria de Toledo Rodovalho
BAURU
2015
UNIVERSIDADE PAULISTA[pic 2]
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
Ana Paula Furlan
Gabriela Vieira Martins
Marina De Giacomo
Mayara Romano Arone
TRAQUEIA DE FELINO
ORIENTADORA: Profa. Msc. Maria Valéria de Toledo Rodovalho
BAURU
2015
SUMÁRIO[pic 3]
1 Introdução.........................................................................................................4
2 Desenvolvimento..............................................................................................5
2.1Traqueia..........................................................................................................5
2.2..Estrutura.......................................................................................................6
2.3 Irrigação e Inervação.....................................................................................9
2.4 Bifurcação da Traqueia..................................................................................9
3 Conclusão.......................................................................................................11
Referências........................................................................................................12
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1 INTRODUÇÃO
A respiração é definida como processo ou processos químicos e osmóticos pelos quais uma planta ou um animal absorve oxigênio e elimina os produtos (principalmente dióxido de carbono) formados pelas atividades oxidativas de seus tecidos.
O sistema respiratório é composto por uma parte condutora, uma parte respiratória e um mecanismo de bombeamento pelo qual o ar é alternativamente puxado para dentro (inspiração) e expelido (expiração) do sistema.
A parte condutora é a parte através da qual o ar passa a atingir a parte respiratória, onde ocorre o efeito intercâmbio de oxigênio para os produtos da oxidação. Ela compreende o nariz, cavidade nasal, parte da faringe, laringe, traqueia e, dentro dos pulmões, os brônquios e bronquíolos, até aos bronquíolos respiratórios. Ocasionalmente, a cavidade oral serve como um trajeto para o ar que passa dela para a faringe, e desta para a traqueia e pulmões.
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 TRAQUEIA
A traqueia consiste em um tubo flexível, cartilaginoso e membranoso que se estende da laringe, pelo pescoço, através da cavidade mediastinal cranial até o mediastino médio. Ela bifurca-se imediatamente dorsal à base do coração, ao nível da quinta vértebra torácica, nos brônquios principais direito e esquerdo.
Esta juntamente com os brônquios forma um sistema contínuo de tubos que conduzem o ar entre a laringe e as passagens menores (bronquíolos) nos pulmões. Possuem uma construção muito semelhante e, juntos, são às vezes denominados árvore traqueobrônquica.
As cartilagens traqueais se abrem dorsalmente e apresentam formas diferentes em cada espécie doméstica. O espaço que surge quando essas cartilagens não se encontram dorsalmente é coberto pelo músculo traqueal transverso e por tecido conjuntivo. Os anéis resultantes são unidos na direção longitudinal por faixas de tecido fibroelástico.
Para fins descritivos, a traqueia é dividia em duas partes, a cervical e a torácica, de acordo com a região corpórea que esta atravessa. Nos animais Artiodactylas, a parte torácica da traqueia emite um brônquio, o brônquio traqueal, pata o lobo apical do pulmão direito, ao nível do terceiro par de costelas.
A traqueia é essencialmente uma estrutura mediana e, mais próximo de sua bifurcação ela é deslocada ligeiramente para o lado direito do plano sagital mediano pelo arco aórtico, que está relacionado ao seu lado esquerdo imediatamente cranial ao brônquio principal esquerdo. No pescoço, a traqueia é circundada pela fáscia cervical profunda e no tórax, pela fáscia mediastinal.
Apesar de seu relacionamento com o esôfago se alterar em diferentes níveis e com as diversas posições da cabeça e do pescoço. Outras relações no pescoço incluem a cinta de músculos ventrais do pescoço e a bainha carotídea e seu conteúdo; a artéria carótida comum começa em sentido ventrolateral, mas gradualmente inclina-se para uma posição dorsolateral, onde a traqueia origina-se da laringe.
A parte cervical da traqueia mantém uma posição mediana em relação ao esôfago dependendo da localização. Ventralmente, ela se conecta aos longos músculos hioides. A artéria carótida comum e o tronco vagossimpático passa por suas faces laterais.
A parte torácica da traqueia desvia-se ligeiramente para a direita, onde cruza o arco aórtico. Relaciona-se ventralmente com a veia cava cranial, com artérias que se originam do arco aórtico e com vários ramos e tributários desses vasos; relaciona-se dorsalmente com o esôfago, de modo variável com os linfonodos mediastínicos e, em jovens, com o timo.
2.2 ESTRUTURA
A parede da taqueia é composta basicamente por quatro lâminas. Verificando-se estas lâminas de dentro pra fora, são observadas, respectivamente, a lâmina mucosa, submucosa, musculocartilaginosa e adventícia.
A mucosa forma numerosas pregas longitudinais baixas. Ela é revestida por um epitélio pseudoestratificado cilíndrico ciliado que contem numerosas células caliciformes e repousa numa membrana basal. Os cílios do epitélio batem cranialmente e movimentam as secreções mucosas e as partículas de matérias estranhas no sentido da laringe.
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