APOSTILA DOENÇAS INSPEÇÃO
Por: diiogomota • 4/10/2015 • Relatório de pesquisa • 1.046 Palavras (5 Páginas) • 491 Visualizações
APOSTILA DOENÇAS INSPEÇÃO
Artrite - animal na pocilga
Suíno na pocilga mostrando a articulação da perna esquerda traseira bastante aumentada de volume. Mau estado geral. Procedimento: abater no matadouro sanitário e encaminhar para a graxaria. |
Caudofagia
Aspecto da inflamação na cauda, ocasionada comumente por mordida, na tentativa de comer a cauda do companheiro (daí o nome). Não raro essa inflamação se propaga ao longo da coluna vertebral, ocasionando as osteomielites, que levam à condenação da carcaça. Procedimento: separar carcaça e víscerass para o DIF, a fim de se determinar com precisão a extensão do processo. Nunca retirar a cauda na linha. Critério sanitário: se a inflamação se limitar à cauda e sem reflexo na carcaça, esta é liberada após a retirada da parte afetada. No caso de condenação será aplicado o artigo do RIISPOA compatível, já que a caudofagia em si mesma não determina a condenação da carcaça. |
Emergência - bola na barriga
Suino na pocilga com uma "bola" pendurada na barriga. Procedimento: abater no matadouro sanitário, abrindo a anomalia com cuidado para evitar contaminar a carne e os instrumentos de trabalho. Critério sanitário: dependerá, naturalmente, da natureza e grau de desenvolvimento da afecção. ée prec iso considerar que o animal abatido no matadouro sanitário nunca deverá ser liberado diretamente para consumo in natura, mesmo que nenhuma anomalia seja encontrada. O destino mínimo é produto cozido. Isso se explica pelo fato de a higienização nesse local por melhor que seja cuidada, nunca é igual ao do abate normal. Artigos 130 e 132 do RIISPOA e NORMAS DE SUINOS, pag. 91, Item 2. |
Emergência - fratura de bacia
A cena que vamos narrar aconteceu há vários anos. Comecei a fazer este Manual e precisava de algumas fotos de animais na pocilga, para ilustrar as emergências. Vendo este animal sentado desta forma, aparentemente incapaz de se mover, pedi ao operário que procurasse movimenta-lo a fim de ter certeza. O modo como ele o fez é o que aparece no pescoço do pobre animal: a marca da sola da bota. Os maus tratos no manuseio dos animais, além da questão humanitária, têm também o lado financeiro: fraturas de pernil, costelas e outras acarretam grande quantidade de sangue derramado nos músculos e essas partes todas são retiradas, na linha de inspeção ou no DIF, pela contaminação que acarreta. A empresa deve ter normas para o carregamento do veículo na propriedade (exigir rampa pelo menos), para o veiculo, como lotação máxima e dirigir com cuidado, evitando trancos violentos, para o descarregamento no frigorífico e encaminhamento dos animais para as pocilgas e daí para a sangria. Identificar e exigir tratamento adequado dos animais é o mínimo que uma empresa organizada deve fazer. |
Erisipela - animal na pocilga
Animal na pocilga apresentando as feridas caracteristicas da erisipela. Procedimento: abater no matadouro sanitário, evitando que venha a ocorrer a contaminação do equjipamento e eventualmente do pessoaol no abate. Critério sanitário: destinado à esterilização pelo calor. Artigo 116 do RIISPOA. |
Hérnia ventral
Carcaça com hérnia ventral e em mau estado geral (caquexia). Procedimento: separar carcaça e vísceras para o DIF. Critério sanitário: a hérnia em si não leva à condenação, mas sim a conseqüência da mesma: comumente ocorre enterite devido ao estrangulamento da alça intestinal e aprisionamento do conteúdo. No caso foi condenada pela caquexia, conforme o Artigo 168 do RIISPOA. |
Hérnia escrotal
Uma área de cor roxa e formato circular no pernil, consistindo em alças intestinais presas na região, devido a uma hérnia escrotal. Severa inflamação hemorrágica do intestino. |
Melanoma no pé
Pé mostrando um tumor de melanina. |
Não castrado - reprodutor
Descarte de reprodutor que foi encaminhado para abate sem ter sido castrado. Procedimento: o inspetor que recebe os animais na pocilga deve alertar o produtor de que é proibido abater animais inteiros e que a única alternativa é encaminha-los para a graxaria, uma vez que os Órgãos da Defesa proíbem que animais uma vez chegados ao frigorífico retornem à propriedade (impede-se, dessa forma, que produtores retirem os seus animais uma vez constatado que serão condenados. Também se evita que um animal doente retorne à propriedade e espalhe a doença). Critério sanitário: regulado pelo artigo 121 do RIISPOA. |
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