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Atividade ética e bem estar animal

Por:   •  4/5/2021  •  Trabalho acadêmico  •  547 Palavras (3 Páginas)  •  272 Visualizações

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Ética e bem-estar animal

Atividade 1

a) As 5 liberdades que contribuem para o bem-estar animal são:

  1. Livre de fome e de sede. O animal tem que ter livre acesso à água fresca e dieta que garante a saúde e vigor físico e pleno;
  2. Livre de dor, lesões e doenças: Prevenção ou rápido diagnóstico e tratamento;
  3. Livre de desconforto: Ambiente apropriado, abrigo e área de descanso confortáveis;
  4. Livre de medo e estresse:  Condições e tratamento que evitem o sofrimento mental;
  5. Livre para expressar comportamento natural: Espaço suficiente para o animal se movimentar, instalações apropriadas e companhia da saúde espécie.

b) Segundo Broom, a definição de bem estar é o estado do indivíduo em relação às suas tentativas de adaptar-se ao seu ambiente.

Existem diversos ramos da legislação que promovem o bem-estar animal. Essas leis têm extrema importância, não só para os animais, mas também para a sociedade. Elas estão relacionadas a:

  • Proteção e conservação da espécie.
  • Proibição de atividades específicas relacionadas aos animais, como rinhas, caça e uso de animais em circos.
  • Proibição de crueldade: Ações como bater, chutar, queimar, arrastar, abandonar, manter acorrentado ou outras ações que possam causar sofrimento desnecessário, são proibidas.
  • Controle de métodos de produção, manejo, transporte e abate: por exemplo, estabelecer padrões na criação para leite ou carne. Esses padrões proíbem as piores condições, consideradas cruéis.
  • Melhora do bem-estar animal.
  • Melhora da saúde pública: Permite o manejo de populações com o intuito de garantir a saúde pública e muitas vezes permite o controle populacional utilizando-se de métodos cruéis com uma captura e o sacrifício em massa. Este é um exemplo de lei que pode ser prejudicial para o bem-estar do animal.
  • Melhora da saúde animal: Previnem a disseminação de doenças. Isso se dá através da vacinação do rebanho, por exemplo.

Na indústria de carne bovina, muitas dessas leis estão presentes desde a recepção até a operação de sangria. Essas técnicas devem ocorrer com o mínimo de desconforto e com a proibição de atos ou uso de instrumentos que comprometem a integridade física ou psicológica dos animais.

No manejo pré-abate, a estrutura física da fazenda e do frigorífico é projetada e construída para favorecer o manejo. Os animais têm que estar calmos, relaxados e ao comando das pessoas envolvidas, sendo separados por espécie e raça.

Uma das partes mais estressantes para os animais, no manejo pré-abate, é o transporte. Para os bovinos, o método de embarque e desembarque deve ser realizado cuidadosamente e por pessoas treinadas e capacitadas para fazê-los. Sendo realizados de forma tranquila, com o uso rampas, em uma inclinação de no máximo 20 graus, com o piso aderentes e com laterais sólidas de altura adequada, sem o uso de bastões elétricos. Cuidando sempre para não haver superlotações nos compartimentos de carga.

É importante também observar se os bovinos estão na zona de conforto térmico (ZTC), que corresponde a temperatura ideal, caso contrário eles vão sofrer estresse por calor e/ou frio. Para os ruminantes, a temperatura tem que estar entre 10º C e 30º C.

No Brasil, os abates humanitários são feitos através de métodos de insensibilização antes da sangria, ou seja, antes de sua morte, o animal o sofre um processo em que ele, imediatamente, perde a consciência logo em seguida. Todo o procedimento é feito de forma rápida para promover cortes indolores e sem estresse animal.

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