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O Diagnostico de Imagem II – Cavidade Torácica – Esôfago

Por:   •  1/9/2018  •  Seminário  •  1.650 Palavras (7 Páginas)  •  409 Visualizações

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Resumo De Diagnostico de Imagem II – Flávio

-Cavidade Torácica – esôfago

Conduzir o alimento da cavidade oral para o estômago faz se um exame dorsal da traqueia. O esôfago normal é colabado com radiopacidade de tecidos moles. Raio x contrastado (esofagograma), contraste usado é chamado de sulfato iodado (hidrossolúvel).

Aspectos Clínicos: engasgo, náusea, regurgitação, dor ou incapacidade para deglutir, perda de peso, corrimento nasal, pneumonia por aspiração, derrame pleural, pneumomediastino, pneumotórax.

Corpo estranho esofágico: mais frequente em cães, localizado na entrada do tórax, base do coração cranialmente ao diafragma, podem ser radiopacas ou radiotransparentes (pode ser confundidos com abcessos ou neoplasias), realizar esofagograma. Há presença de liquido Livre.

Dilatação esofágica: Podem ser divididas em segmentar e generalizadas, radiograficamente o esôfago dilatado pode estar preenchido por conteúdo liquido ou gasoso. MEGAESÔFAGO: pode ser congênito ou adquirido, causa mais frequente de regurgitação em cães, esôfago fica dilatado e preenchido por liquido gasoso, deslocamento ventral. ANOMALIA DO ANEL VASCULAR(SEGMENTAR): desenvolvimento anormal dos arcos aórticos que leva uma constrição do trajeto esofágico, segmento esôfago dilatado cranialmente á base do coração. NEOFORMAÇÕES ESOFAGICAS: são raras em cães e em gatos, nem sempre haverá dilatação cranial, proliferação óssea, US vai ajudar no diagnostico, copro visualiza ovos nas fezes.

-Cavidade torácica – Espaço Pleural e Mediastino

Espaço pleural: espaço virtual entre a pleura visceral e a pariental preenchido por uma discreta coleção serosa. Pleura visceral reveste o parênquima pulmonar. Pleura pariental reveste a parede torácica e delimita o mediastino.

PNEUMOTÓRAX: aumento de radiotransparência (preto), presença de ar livre no espaço pleural – cavidade torácica, principais causas processos traumáticos, iatrogênicos. Ar livre leva a perda de pressão negativa da cavidade torácica que leva ao colabamento do lobo pulmonar. Deslocamento dorsal da silhueta cardíaca em relação ao externo.

DERRAME PLEURAL: aumento de radiopacidade (cinza- liquido ou tecidos moles), presença de liquido livre no espaço pleural, principais causas falência cardíaca, neoplasias, ruptura diafragmática, não visualização de silhueta cardíaca. Em felinos é comum ter derrames pleurais unilaterais. Raio x ou US.

MEDIASTINO:  espaço delimitado pelas pleuras parientais, anatomicamente pode ser dividido em cranial , médio e caudal.

PNEUMODIASTINO: aumento da radiotransparência devido a presença de ar, principais causas extensão de lesão cervical, traumático, iatrogênico.

AUMENTO DA RADIOPACIDADE: os aumentos de radiopacidade mediastinal podem ser divididos em difusos ou focais.

DIAGRAGMA: em formula de cúpula que separa a cavidade torácica de abdominal, deslocamento das vísceras abdominais para a cavidade torácica. Hérnia peritônio: as alças intestinais assumem o contorno da silhueta cardíaca.

PAREDE TORÁCICA: composta por costelas, cartilagens, costais, músculos, as afecções mais frequentes são traumáticas, processos neoplásicos: condormas, condrossarcoma, e osteossarcoma.

- Cavidade torácica – Parênquima Pulmonar e Silhueta Cardíaca

Padrões Pulmonares: padrão alveolar: alvéolos preenchidos por líquidos, broncograma aéreo, opacificação mal definida, broncograma aéreo, colabamento. Padrão intersticial: nodular, suporte do parênquima pulmonar. Padrão bronquial: donuts, perda de definição de vasos. Padrão vascular: vasos pulmonares menores em menor quantidade, desidratação, choque hemorrágico, estenose da pulmonar, anemia, aumento de debito cardíaco aumento de tamanho e numero de vasos, congestão pulmonar.

-Silhueta cardíaca

Variações de tamanho e forma.

Doenças cardíacas: congênita persistência do ducto arterioso, defeito de septo ventricular. Adquiridas: insuficiência da mitral e ou tricúspide, cardiomiopatia, derrame pericárdio, dirofilariose.

-Cavidade abdominal – Estômago

É revestida pelo peritônio pariental que é continuo ao peritônio visceral.

Exame radiográfico abdominal: animais caquéticos, presença de líquidos livre em cavidade, US.

Quantidade de gordura abdominal, diferença de radiopacidade entre os órgãos, conteúdo de alguns órgãos abdominais, alterações observadas podem estar relacionadas a processos fisiológicos ou patológicos.

Principais doenças gástricas: CORPO ESTRANHOS: radiografia simples, dilatação do estômago, formam sombra acústica, estômago dilatado. DILATAÇÃO/TORÇÃO GÁSTRICA: dilatação do estômago por conteúdo gasoso, liquido ou solido, pode virar aguda, mais frequente em animais de grande porte, deslocamento caudal das alças intestinais, distenção anormal da cavidade gástrica. TORÇÃO GASTRICA:  distenção anormal da cavidade gástrica com piloro(em baixo) e fundo(em cima) do estômago em posições anormais, esplenomegalia congestão passiva, infarto, torção.

-Sistema digestório

Intestino Delgado: processos obstrutivos, neoplasias, aderências ou estenoses cicatricais, hérnias.

PROCESSOS OBSTRUTIVOS: dilatação anormal dos segmentos intestinais próximo ao ponto de obstrução, radiográfia contrastado, falha de preenchimento: corpo estranho radiotransparentes, dilatação de segmentos intestinais. No us pode dar sombreamento acústico, pode dar dor abdominal, vômitos, desidratação, prostração, anorexia.

ENTERITE: espessamento das paredes superior a 5mm,camadas intestinais preservadas, dilatação dos segmentos de alças intestinais.

NEOPLASIA:  perda da arquitetura habitual das alças, focal ou generalizada, linfonodos mesentéricos aumentados.

Intestino grosso: retenção fecal, megacolón, corpos estranhos, colites, neoplasias.

Nem todo fecaloma é um megacolón. Mas todo megacolón leva a um fecaloma pois não terá capacidade de motilidade, aumenta absorção.

Sistema Urinário

Composto por rins, ureteres, bexiga, e uretra. Exame pode ser simples ou contrastado. O exame contrastado é indicado em casos traumáticos ou determinar a topografia e filtrações. O exame de eleição para avaliação do sistema urinário será sempre o ultrassom.

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