TÉCNICA MICROEMATÓCRITO, EXTENSÃO SANGUÍNEA, COLORAÇÃO E PROTEÍNA PLASMÁTICAS
Por: MONI321 • 13/9/2018 • Relatório de pesquisa • 1.744 Palavras (7 Páginas) • 546 Visualizações
EZEQUIEL CAETANO BATISTA – RA: 818141217 ISABELLA RIBEIRO SANTORO – RA: 817123711 MÔNICA APARECIDA DA SILVA VIEIRA – RA: 818142873
VITÓRIA DE OLIVEIRA MEIRELLES – RA: 817124799
EXAMES LABORATORIAIS
TÉCNICA MICROHEMATÓCRITO, EXTENSÃO SANGUÍNEA, COLORAÇÃO E PROTEÍNA PLASMÁSTICA
Relatório, apresentado a Universidade São Judas Tadeu, referente à aula prática de Bioquímica Geral e Clínica.
Orientador: Profª Simone Rodrigues Ambrósio
SÃO PAULO
2018
- INTRODUÇÃO
Em aula prática de Bioquímica Geral e Clínica, no laboratório da Universidade São Judas Tadeu, foram realizados os procedimentos de microhematócrito, extensão sanguínea, coloração e análise de proteína plasmática. Exames complementares são de suma importância, pois eles direcionam o profissional a um diagnóstico fidedigno. O hemograma é um dos mais importantes e completos exames laboratoriais, capazes de identificar, através de amostras sanguíneas, alterações que levam a diagnosticar doenças, infecções e até constatar problemas antecedendo aos sintomas físicos. A coleta do sangue examinado deve ser feita de forma adequada, pois a partir da punção ao transporte da amostra, podem ocorrer interferências externas que levam a alteração do sangue coletado, resultando em um diagnóstico falso. Dessa forma, é de grande relevância que a haja qualidade e confiabilidade, tanto da amostra, quanto do local em que é realizado o exame.
- MATERIAIS UTILIZADOS
- Tubo EDTA (roxo)
- Amostra de sangue
- Capilar de vidro
- Massa seladora
- Lâmina de vidro
- Lamínula
- Papel Absorvente
- Estante para tubo de ensaio
- Luva
- Corante azul de metileno
- Corante basófilo
- Corante eosinófilo
- Refratômetro
- Cartão de leitura de hematócrito
- OBJETIVOS
Realizar de forma profícua as técnicas de microhematócrito, extensão sanguínea, coloração, e análise de proteína plasmática. Entender as funcionalidades de cada material utilizado, e os cuidados para efetuar cada procedimento. Manusear a amostra em função da homogeneização, centrifugação, realização da extensão sanguínea e sua coloração, rompimento do capilar para análise de proteínas plasmáticas, e por fim, descartar e limpar adequadamente após os procedimentos.
- PROCEDIMENTO
- AMOSTRA DE SANGUE
O hemograma é um exame complementar que se inicia desde antes da coleta, partindo do raciocínio clínico, que leva a escolha do exame, até a contenção, punção venosa, armazenamento, envio da amostra, manuseio, realização do exame, e por fim, diagnóstico final. Primeiramente, ao ser coletada a amostra, o sangue é depositado em um tubo EDTA (tampa roxa) utilizado para análises hematológicas, contendo plasma anticoagulante, e utilizado também para análises de função renal, hepática e glicemia. Além do tubo EDTA, existe o tubo de tampa vermelha, que não é indicado para realização de exames hematológicos, pois possui gel separador com ativadores de coágulo, que impossibilitam o desenvolvimento do hemograma, pois a amostra não pode coagular. Por conta disso, após coletada, a amostra é homogeneizada e armazenada em local adequado (tubo EDTA), impedindo sua coagulação.
Alguns fatores devem ser considerados durante uma coleta, sendo eles: estresse do animal, alimentação (jejum), atividade física, assepsia, depósito adequado do sangue ao tubo (cuidadosamente pelas paredes do tubo, evitando hemólise) e homogeneização da amostra, pois estes fatores podem interferir e alterar os resultados finais.
TUBOS DE COLETA DE SANGUE
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- TECNICA MICROHEMATÓCRITO
O procedimento iniciou-se com o agrupamento dos materiais: luvas, tubo EDTA com amostra sanguínea, capilar de vidro, massa seladora, lâmina, lamínula e papel para absorver resíduos. Para apoiar o tubo de ensaio havia uma estante de suporte para tubos. Foram utilizados corantes, sendo eles: álcool etílico (azulado), eosinófilo (rosado) e basófilo (arroxeado). Primeiramente, a amostra sanguínea foi homogeneizada, com movimentos lentos em forma de 8. Após este processo, o capilar de vidro foi introduzido na amostra, sendo preenchido 1/3 de seu espaço interno, e sua extremidade foi selada com a massa, impedindo que o sangue escorresse durante a centrifugação. Após preenchimento, foi removida a quantidade de sangue de seu exterior.
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Na centrífuga, cada capilar foi balanceado com outro capilar, paralelamente, com a porção da massa seladora posicionada no sentido externo da centrífuga.
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CENTRÍFUGA DE CAPILARES DE VIDRO COM AMOSTRA SANGUÍNEA
Após o posicionamento dos capilares, a centrífuga foi ligada, centrifugando por quatro minutos. Finalizado o processo de centrifugação, os capilares foram posicionados no cartão de leitura de hematócrito, resultando em 50% de hemácias, e seu restante em plasma sanguíneo.
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PROCESSO DE CENTRIFUGAÇÃO DO CAPILAR COM AMOSTRA SANGUÍNEA[pic 10][pic 11]
[pic 12]
ANÁLISE DA PORCENTAGEM DE SANGUE PRESENTE NO CAPILAR
O plasma sanguíneo tem origem da centrifugação do sangue contendo anticoagulante, que é misturado ao sangue quando é depositado no tudo EDTA (tampa roxa) após coleta. Depois de centrifugado, o capilar foi posicionado no Cartão de Leitura de Hematócrito, para mensurar a porcentagem de hemácias presente, analisou-se a coloração do plasma sanguíneo, onde a coloração poderia apresentar alterações, como hemólise (líquido avermelhado), lipemia (líquido esbranquiçado) ou icterícia (líquido amarelado), sendo primordial a anotação dessas alterações para o diagnóstico final do exame laboratorial. A amostra em questão não apresentou alterações deste âmbito.
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