Processos Endotermicos e Exotérmicos
Por: Bheatriz01 • 23/4/2023 • Relatório de pesquisa • 1.536 Palavras (7 Páginas) • 134 Visualizações
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CENTRO DE CIÊNCIAS AGRARIAS
CURSO SUPERIOR DE ZOOTECNIA
DISCIPLINA: QUÍMICA GERAL
PROCESSOS ENDOTÉRMICOS E EXOTÉRMICOS
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Araguaína – TO
2023
SUMÁRIO
- INTRODUÇÃO 2
- METODOLOGIA3
- Material 3
- Métodos 3
- RESULTADOS E DISCUSSÕES 4
- CONSIDERAÇÕES FINAIS 5
REFERÊNCIAS................................................................................................................ 6
- INTRODUÇÃO
No dia 10 de abril de 2023, foi realizada uma aula pratica de laboratório com a turma do curso de Zootecnia, na qual foi ministrada pela prof. Dra. Marilú Santos, na disciplina de química geral. Durante a aula foi realizado experimentos referente a processos endotérmicos e exotérmicos, sendo apresentados os instrumentos para a utilização na realização dos mesmos, além de uma breve explicação teórica a respeito dos reagentes que foram usados.
Quando duas substancias ou mais reagem a um sistema, a temperatura deste tende a variar, liberando ou absorvendo calor. De acordo com Elias et.al. (2019) são denominados como processos endotérmicos, aqueles que possuem uma energia interior maior do que a energia do reagente, absorvendo assim, o calor. Dessa forma, o prefixo ‘endo’ quer dizer ‘para dentro’. Além disso, os autores explicam que o processo exotérmico se diverge do anterior, sendo que o prefixo ‘exo’ significa ‘para fora’, ou seja, nesse processo ocorre a liberação de calor de dentro para fora, provocando a sensação de aquecimento (ELIAS, et.al.2019).
A termoquímica estuda justamente essas formas de troca de calor. Algumas reações no nosso cotidiano ocorrem com o ganho e perda de energia na forma de calor, pois a formação das ligações inclui a interação da energia com a matéria (FOGAÇA, 2022).
Diante dos expostos, o objetivo da aula foi à verificação da variação de temperatura (aquecimento ou esfriamento) de acordo com as funções de substancias diferentes e quais foram suas reações, onde havia também como finalidade a descoberta do gás liberado por essas substancias, para isso houve a necessidade de anotações dos dados que foram observados durante o processo e associação dos fenômenos a dados teóricos que foram baseados na literatura química.
- METODOLOGIA
- Material
Para realização dos experimentos utilizou-se 01 estante de plástico, 04 tubos de ensaio, sendo três deles com aproximadamente 25 ml, e um com capacidade aproximada de 50 ml, uma pipeta volumétrica e uma espátula de inox.
Além desses, foram usados a H2O destilada, 02 fitas de magnésio (Mg) e os seguintes reagentes: ácido sulfúrico (H2SO4), hidróxido de sódio (NaOH) e acetato de sódio (CH3COONa).
- Métodos
A aula pratica foi dividida em três experimentos, onde foi possível observar diferentes reações.
No 1º experimento, adicionamos aproximadamente 1ml de água destilada (H2O) nos três tubos de ± 25 ml cada um. Em seguida com o auxilio da pipeta, colocou-se 1ml de ácido sulfúrico (H2SO4) no tubo 01, e com a espátula, inserimos ± 1g de hidróxido de sódio (NaOH) no tubo 02 e cerca de 1g de acetato de sódio (CH3COONa) no tubo 03. Por fim, ficamos observando as reações de cada reagente com a água destilada.
Já no 2º experimento, acrescentou-se uma das fitas de magnésio no tubo 01 do experimento anterior, que se dissolveu completamente no reagente.
Posteriormente, realizou o 3º experimento, que se constituía em inserir +1ml de H2SO4 no tubo 01, colocar a outra fita de magnésio no mesmo e tampar com o tubo de ensaio de ± 50ml, para assim, aguardar o gás hidrogênio ser liberado e captado pelo tudo maior. Logo após a captura do gás que foi liberado, acendemos o isqueiro perto do tubo que continha o gás e observou-se a reação que este provocou. Vale ressaltar que, a primeira tentativa desta parte do experimento não deu certo, pois o gás se dispersou antes mesmo de entrar em contato com a chama, porém, adicionamos +1 fita de magnésio e repetirmos o processo, onde se alcançou o objetivo com sucesso.
- RESULTADOS E DISCUSSÕES
O primeiro experimento consistia em adicionar os reagentes com a água destilada (conforme a tabela 01). No 1° tubo ao ser introduzido o ácido sulfúrico junto com a água destilada, ocorreu um processo exotérmico entre os reagentes. A junção entre eles resultou em uma pequena gaseificação, por conta de a vidraria estar quente. Para Batista (2016), o acido sulfúrico é uma substancia altamente corrosiva, incolor de aparência viscosa e inodora, não é inflamável e pode ser absorvido com facilidade na água.
Já no 2º tubo, ao adicionarmos o hidróxido de sódio à água destilada, inicialmente a mistura ficou esbranquiçada, porém retornou ao estado incolor, além disso a reação exotérmica foi menor, comparada com a do primeiro tubo, ou seja, a vidraria esquentou, mas, não tanto. O hidróxido de sódio é um concentrado branco e cristalino, bastante toxico e corrosivo, classificado como um fácil solvente quando em contato com água, provocando a liberação de energia em forma de calor, ou seja, ação exotérmica, além disso, durante esta reação, ocorre a produção do gás hidrogênio (HOLZLE, 2022).
No 3° ao ser utilizado o acetato de sódio junto com a água destilada, ocorreu uma reação contraria as anteriores, pois o tubo esfriou, sendo observado o processo endotérmico. Nesse processo o liquido se manteve transparente. O acetato de sódio (CH3COONa) é um composto cristalino, com aparência de pó branco deliquescente e solúvel em água (ALVARO, 2021).
REAGENTES | COLORAÇÃO | REAÇÃO | VALORES | |
Tubo 01 | H2SO4 + H2O | Incolor | Exotérmica | ± 2 ml |
Tubo 02 | NaOH + H2O | Incialmente esbranquiçada | Exotérmica | ± 2 ml |
Tubo 03 | CH 3 COO Na + H2O | Incolor | Endotérmica | ± 2 ml |
Tabela 01: Aplicação dos reagentes e processos endotérmico e exotérmico. Fonte: Própria
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