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A Distribuição da Produção do Feijão

Por:   •  3/1/2022  •  Resenha  •  779 Palavras (4 Páginas)  •  179 Visualizações

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Distribuição da Produção do Feijão:

Segundo BARBOSA e GONZAGA (2012), O feijoeiro comum é uma das principais culturas produzidas no Brasil e no mundo. Sua importância extrapola o aspecto econômico, com relevância na segurança alimentar e no aspecto nutricional – o feijão comum é historicamente um dos principais alimentos consumidos no Brasil.

SALVADOR (2014), descreve o feijão como um produto que tem ampla adaptação edafoclimática o que permite seu cultivo durante todo o ano, em quase todos os estados do Brasil, e possibilita a constante oferta com a produção proveniente principalmente  dos estados do Paraná, Minas Gerais, Bahia,São Paulo e Goiás.

Segundo SALVADOR (2018), o cultivo dessa leguminosa é realizado em três safras, sendo a primeira denominada “safra das águas”, a segunda “safra da seca” e a terceira “safra de outono/inverno”. De acordo com o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (ZARC), o plantio da 1ª safra, nas Regiões Sul e Sudeste vai de agosto a dezembro e a colheita nos meses de novembro a abril. Já na Região Centro-Oeste, Nordeste e Norte, o plantio é outubro a fevereiro e a colheita em janeiro a maio. O plantio da 2ª safra, abrange todos os Estados brasileiros e de acordo com o calendário, o plantio da Região Sul e Sudeste vai de janeiro a abril, e a colheita nos meses de março a agosto. Já na Região Centro-Oste, Norte e Nordeste, o plantio fica entre os meses de janeiro a junho e a colheita de março a setembro. O plantio nas Regiões Sul e Sudeste na 3ª safra vai de março a junho e a colheita nos meses de junho a outubro. Já nas Regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste, o plantio é realizado nos meses de abril a junho e a colheita de junho a outubro.

A ruptura de qualquer uma das safras, por qualquer motivo, deve refletir de forma negativa ao abastecimento do mercado.

Análise de Oferta e Demanda

Considerando o cenário de falta de produto por fatores edafoclimáticos, conforme propõe o exercício proposto na matéria, o gráfico representativo ficaria da seguinte forma:

Gráfico 01 : Demonstrativo de Deslocamento do Ponto de Equilíbrio (Oferta e

         Demanda)

[pic 1][pic 2][pic 3][pic 4][pic 5][pic 6]

No cenário proposto e em análise, conforme o gráfico 01 apresenta, pode ser observado um deslocamento para acima do ponto de equilíbrio em uma eventual falta de produto, devido ao aumento na procura do bem e oferta diminuída, consequentemente o mercado especulativo começa a forçar um aumento no preço, refletindo de forma a aumentar o preço nas prateleiras do supermercado.

Segundo PADILHA JR. (2017) a curva de oferta mede uma relação entre quantidade e preço, a resposta do produtor às variações em preço pode ser medida através da elasticidade-preço da oferta, a qual expressa a mudança percentual na quantidade ofertada de um produto devido a uma variação relativa no preço, por outro lado a curva de oferta ao nível de produtor é mais inelástica do que ao nível de consumidor, e isto significa que, para haver um determinado aumento na quantidade ofertada de um produto, o aumento relativo no preço deve ser maior para o produtor do que para o consumidor.

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