A RECUPERAÇÃO DE ECOSSISTEMAS DEGRADADOS
Por: Jainedebas • 3/7/2017 • Trabalho acadêmico • 670 Palavras (3 Páginas) • 377 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA SETOR DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E DE TECNOLOGIA CURSO DE AGRONOMIA
BÁRBARA SOARES DO AMARAL
JAÍNE DEBAS
RECUPERAÇÃO DE ECOSSISTEMAS DEGRADADOS
PONTA GROSSA
2017
Adequação da área com base na legislação vigente
• Segundo o Art. 61-A, parágrafo primeiro, em propriedades de até 1
módulo fiscal, com áreas consolidadas em Áreas de Preservação
Permanente ao longo de cursos d’água naturais será obrigatória a
recomposição das respectivas faixas marginais em 5 (cinco) metros.
• Segundo o Art. 61-A, parágrafo quinto, nos casos de áreas rurais
consolidadas em Áreas de Preservação Permanente (APP) no entorno de
nascentes e olhos d’água perenes, será admitida a manutenção de
atividades agrossilvipastoris, de ecoturismo ou de turismo rural, sendo
obrigatória a recomposição do raio mínimo de 15 (quinze) metros.
• Segundo o Art. 61-A, parágrafo sexto, para os imóveis rurais que possuam
áreas consolidadas em APP no entorno de lagos e lagoas naturais, será
admitida a manutenção de atividades agrossilvipastoris, de ecoturismo ou
de turismo rural, sendo obrigatória a recomposição de faixa marginal com
largura mínima de 5 (cinco) metros, para imóveis rurais com área de até
1 (um) módulo fiscal.
Para recomposição de áreas de preservação permanente recomenda-se utilizar de técnicas de transposição de serrapilheira e chuva de sementes provenientes de coletores, distribuídos em comunidades vizinhas das áreas degradadas, em diferentes níveis de sucessão primária e secundária (Reis et al.,
2003). Após recomposição, áreas de preservação permanente compreenderão a seguinte área da propriedade:
Região | Faixa marginal (ha) |
Nascente 1 | 0,79 |
Nascente 2 | 0,07 |
Rio 1 | 0,06 |
Rio 1 | 0,05 |
Lago | 0,20 |
TOTAL | 1,16 |
Descrição do modelo de restauração utilizado, com as técnicas mais adequadas do ponto de vista econômico e ecológico
• Plantio em módulo
O plantio da área degradada com mudas produzidas em viveiros florestais, na forma de módulos e talhões formam um centro de alta diversidade de espécies, portanto há a necessidade de escolher adequadamente as espécies a serem utilizadas, sendo preferivelmente optar por pioneiras, mas também exóticas, o que possibilita maior diversidade biológica propiciando a recuperação das áreas degradadas.
• Poleiro artificial
A fim de utilizar a capacidade de animais voadores em dispersar sementes, recomenda-se a instalação de poleiros artificiais entre os módulos de mudas, aumentando a quantidade de sementes e as diversidades de espécies formando núcleos de biodiversidade.
• Transposição de solo
Recomenda-se a transposição de solos de áreas em avançado estágio de sucessão ecológica a fim de recolonizar áreas degradadas com microorganismos, sementes e propágulos de espécies pioneiras. Além de com a incorporação de matéria orgânica possibilite a ciclagem de nutrientes, reestruturação e fertilização do solo
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