AS ETAPAS DE ELABORAÇÃO DE UM PLANO DE MANEJO
Por: wilmar1964 • 19/5/2015 • Trabalho acadêmico • 576 Palavras (3 Páginas) • 566 Visualizações
Complemento: O PROJETO “FLORESTABILIDADE” NASCEU DE UMA PARCERIA ENTRE A FUNDAÇÃO ROBERTO MARINHO E O FUNDO VALE DO RIO DOCE.
- FLORESTABILIDADE
Nada mais é que um jeito consciente de interagir com a floresta, ou seja, um manejo florestal sustentável.
- MANEJO FLORESTAL
É um conjunto de técnicas empregadas para colher cuidadosamente árvores e produtos não madeireiros.
A exploração florestal, ou seja, a produção de madeira e de outros produtos florestais (resinas, raízes, cascas, cipós etc), tem como fonte de matéria-prima legal, somente as florestas exploradas sob regime sustentável, através de Planos de Manejo Florestal Sustentável - PMFS ou por meio de desmatamentos autorizados.
- OBJETIVOS DO PROJETO FLORESTABILIDADE
‘’Despertar vocações para carreiras ligadas ao manejo florestal, difundir o uso sustentável das florestas e oferecer recursos pedagógicos para professores e técnicos extensionistas da Amazônia. ’’
Topicos:
- Difundir as técnicas do manejo florestal de produtos madeireiros, não madeireiros e dos serviços ambientais
- Valorizar a pratica e os profissionais que trabalham no manejo florestal
- Despertar vocações para carreiras em manejo e gestão de florestas
- Prover matérias pedagógicas sobre manejo florestal
- Fomentar uma rede colaborativa entre profissionais, aspirantes à profissão e o mercado de produtos florestais.
- MANEJO FLORESTAL SUSTENTÁVEL
Manejo Florestal Sustentável é a administração da floresta para obtenção de benefícios econômicos, sociais e ambientais, respeitando-se os mecanismos de sustentação do ecossistema objeto do manejo e considerando-se, cumulativa ou alternativamente, a utilização de múltiplas espécies madeireiras, de múltiplos produtos e subprodutos não-madeireiros, bem como a utilização de outros bens e serviços florestais.
- ETAPAS DE ELABORAÇÃO DE UM PLANO DE MANEJO
*Planejamento – A propriedade florestal pode ser dividida em áreas exploráveis, áreas de preservação permanente e áreas inacessíveis à exploração. As estradas também garantem o acesso à floresta para a realização das atividades pós-exploratórias, que conectam a área de exploração às estradas primárias.
* Censo florestal ou Inventário – É a demarcação do terreno e de todas as árvores de valor comercial da área, sendo elas mapeadas, medidas, identificadas e avaliadas.
* Corte seletivo – É fundamental reduzir os danos às árvores remanescentes e diminuir o número de acidentes durante o trabalho. Essa atividade pode ser feita também durante a fase de Censo Florestal ou Inventário.
* Mapa preliminar de exploração – A partir dos dados coletados no Censo Florestal é produzido um mapa preliminar da exploração. Ele deve conter o traçado das estradas, as vias por onde a madeira será arrastada (ramais de arraste), pátios de estocagem (conhecidos também como esplanadas) e a indicação da direção da queda das árvores quando elas forem derrubadas.
* Demarcação – Com o mapa preliminar em mãos, uma equipe de campo faz a demarcação das estradas, pátios, ramais de arraste e direção da queda das árvores. Essa demarcação pode ser feita com fitas coloridas, que servem para orientar a abertura de estradas e pátios, localizar as árvores que serão derrubadas e ajudar no arraste até os pátios de estocagem. Esse arraste é feito por tratores florestais chamados Skidders.
* Exploração - Os mapas preliminares permitem o planejamento do corte das árvores, evitando que os operadores de motosserra derrubem árvores inadequadas.
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