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ATPS: MICROBIOLOGIA AGRÍCOLA

Por:   •  30/3/2016  •  Relatório de pesquisa  •  2.178 Palavras (9 Páginas)  •  348 Visualizações

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FACULDADE ANHANGUERA DE RONDONÓPOLIS

ATPS: MICROBIOLOGIA AGRÍCOLA

ETAPAS 1 E 2

RONDONÓPOLIS

2015


FACULDADE ANHANGUERA DE RONDONÓPOLIS

ALEXANDRE KÁSSIO RIBEIRO BARAZETTI                                R.A: 8868416833

ALEX SANDRO DE FREITAS                                                            R.A: 2983565096

CARLOS THAIRONY AMARAL DE SOUZA                                   R.A: 8871428921

DANLEY FRANCISCO R. DOS SANTOS                                          R.A: 2952593276

EDUARDO JHONATAN RODRIGUES DE OLIVEIRA                    R.A: 9895554347

EDUARDO LORENZINI BERRES                                                      R.A: 8828406207

FAGNER SCAGLION SANTANA                                                       R.A: 2952593276

HUGO LEONARDO ARRAIS MACHADO DA SILVA                     R.A: 9093476117

MICROBIOLOGIA AGRÍCOLA

Atividade da disciplina de

Microbiologia Agrícola ,do

Curso de Agronomia do 3º semestre

da Instituição Anhanguera Educacional.

RONDONÓPOLIS

2015


INTRODUÇÃO

A Microbiologia Agrícola a ciência que estuda os microrganismos e suas atividades. Preocupa-se com a forma, estrutura, reprodução, fisiologia, metabolismo e a identificação dos seres microscópicos. Inclui o estudo de sua distribuição natural, suas relações recíprocas e com outros seres vivos, seus efeitos benéficos e prejudiciais sobre os homens; suas alterações físicas e químicas que provocam em seu meio ambiente. Está associada ao estudo das células vivas e ao seu funcionamento.

DESENVOLVIMENTO

No solo as atividades principais dos organismos são: decomposição de matéria orgânica, produção de húmus, ciclagem de nutrientes e energia (incluindo a fixação biológica de nitrogênio atmosférico) produção de compostos complexos que contribuem para a agregação do solo, decomposição de xenobióticos e controle biológico das pragas e doenças entre outras funções.

Para o crescimento e multiplicação os organismos necessitam de uma fonte de carbono, hidrogênio e oxigênio. Uma fonte de sais minerais, ferro, enxofre, fósforo, sódio e magnésio. Uma fonte de energia. Existem entre os seres vivos 2 tipos de comportamento que caracterizem as maneiras de enfrentar o problema de obtenção de alimentos, ou seja sua fonte de energia. O comportamento AUTOTRÓFICO E HETEROTRÓFICO.


ETAPA 1

PASSO 2

  • Bactérias Fixadoras de Nitrogênio;  
  • Fungos associados as raízes de plantas superiores;
  • Vírus utilizados como biopesticídas;

BACTÉRIAS FIXADORAS DE NITROGÊNIO

No gênero Bacillus por exemplo, existem bactérias fixadoras de nitrogênio atmosférico (e.g.B polymyxya-syn. Paenibacillus polymyxya).  

Paenibacillus polymyxa é um Gram-positivas bactéria capaz de fixar nitrogênio. A espécie pode também ser conhecido como Bacillus polymyxa. Pode ser encontrada no solo, as raízes das plantas, e sedimentos marinhos.  P. polymyxya é usado como inoculante solo em agricultura e horticulta. Biofilmes de P. polymyxa crescente sobre as raízes das plantas têm sido mostradas para produzir exopolissacáridos que protegem a planta de organismos patogénicos. As interações entre esta espécie bacteriana e as raízes das plantas também fazem com que a região pilífera da raiz se submeter a mudanças físicas.

Os Rhizobium têm importante função no ciclo do nitrogênio. A função delas é converter o nitrogênio presente na atmosfera em amônia (o processo é denominado redução do nitrogênio e é anaeróbico), essas bactérias só podem realizá-lo em simbiose com leguminosas (Soja, feijão, ervilha, alfafa, entre outras). Denomina-se essa associação entre raízes de leguminosas e bactérias do gênero Rhizobium, que forma os nódulos radiculares, mutualismo.

As bactérias não simbióticas dos gêneros Azotobacter e Clostridium são capazes de fixar o nitrogênio.  Azotobacter é aeróbico, ao passo que Clostridium é anaeróbico; ambas são bactérias saprófitas comuns encontradas no solo.  Calcula-se que elas fornecem provavelmente cerca de 7 quilogramas de nitrogênio por hectare de solo por ano.  Outro grupo importante inclui muitas bactérias fotossintéticas.  As algas azuis de vida livre desempenham também um papel importante na fixação do nitrogênio.  São cruciais para o cultivo do arroz, que constitui a principal dieta de mais da metade da população mundial.  As algas azuis podem desempenhar também um importante papel ecológico na fixação do nitrogênio nos oceanos. 

            A distinção entre fixação do nitrogênio por organismos de vida livre e simbióticos pode não ser tão rigorosa como se pensava tradicionalmente.  Alguns micróbios ocorrem regularmente no solo, ao redor das raízes de certas plantas que eliminam carboidratos, consumindo estes compostos e, ao mesmo tempo, fornecendo indiretamente nitrogênio para as plantas.  As associações simbióticas entre bactérias normalmente de vida livre, como Azotobacter, e as células de plantas superiores em culturas de tecido induziram seu crescimento num meio artificial carente de nitrogênio.

FUNGOS ASSOCIADOS AS RAÍZES DE PLANTAS SUPERIORES;

Micorrizas são associações entre fungos e raízes de plantas superiores. Em aproximadamente 83% das dicotiledôneas e 79% das monocotiledôneas e todas as Gimnospermas elas estão presentes.

         Os fungos, associados às raízes, ocupam um maior volume do solo, potencializando a absorção de nutrientes, principalmente do sódio. A planta, através da fotossíntese, fornece energia e carbono para a sobrevivência e multiplicação dos fungos. Nos trópicos, onde a maior parte do solo apresenta baixa fertilidade, a formação de micorriza é importante para a sobrevivência e o crescimento das plantas, assim como para a sucessão da floresta e a recuperação das áreas degradadas. Neste tipo de solo, a micorrização pode beneficiar pouco ou não ter efeito sobre a planta hospedeira. A aplicação de nutrientes, especialmente o fósforo, pode aumentar os efeitos da inoculação desse fungo.

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