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As Queimadas no Pantanal

Por:   •  30/5/2021  •  Trabalho acadêmico  •  3.199 Palavras (13 Páginas)  •  245 Visualizações

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO________________________________________05

2. DESENVOLVIMENTO__________________________________05

2.1 O Pantanal Brasileiro__________________________________05

2.1.1 O Bioma Pantaneiro ________________________________06

2.2 As Queimadas Naturais________________________________07

2.3 As Queimadas e suas Origens __________________________07

2.4 As Consequências das Queimadas _____________________09

3. AGRONOMIA, CIÊNCIA E PROFISSÃO ____________________10

4. HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE _______________________11

5. METODOLOGIA CIÊNTÍFICA_____________________________13

6. CONCLUSÃO _________________________________________14

7. REFERÊNCIAS________________________________________17

1. INTRODUÇÃO.

Trabalho, interdisciplinar, baseado em estudos científicos, realizado em grupo com o objetivo de elaborar um texto dissertativo e argumentativo, com intuito de debater questões relacionadas às Queimadas e Desmatamentos na Área do Pantanal.

Nesta situação geradora de aprendizagem a proposta é trazer a foco à reflexão a respeito das queimadas e desmatamentos que ocorreram no Pantanal brasileiro no ano de 2.020, bem como suas consequências e seus desdobramentos para o bioma, vegetação e população não somente em âmbito local, mas também nacional.

O trabalho contextua a triste realidade que assola a biodiversidade pantaneira, o qual, demostra através de embasamentos científicos, dados e estatísticas alarmantes, que o Pantanal brasileiro anseia pôr socorro imediato.

Não equidistante, o texto aborda de forma concisa, questões sobre a Globalização e seus impactos ambientais.

2. DESENVOLVIMENTO

2.1 O Pantanal brasileiro:

Em comparação a Amazônia brasileira (ocupa mais de 40% do território), Caatinga (ocupa 60% do Nordeste) e o Cerrado (23% do território brasileiro), o Pantanal brasileiro pode parecer pequeno, mas possui um bioma de suma importância e complexidade. O mesmo está geograficamente encravado no meio do Brasil e faz fronteira com o Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, pegando uma pequena parte da Bolívia e do Paraguai, possuindo uma extensão territorial de aproximadamente 150.355 km².

O Pantanal é a maior planície de inundação continental do mundo, ele alterna entre 02 (dois) períodos: período de cheia e o período de seca.

Nenhum rio possui sua nascente em terras pantaneiras, o Pantanal é um sistema banhado por rios que nascem nos planaltos em volta e que desembocam no mesmo.

Todos os rios que cortam o Pantanal são da Bacia do Rio Paraguai, onde os principais são: Cuiabá, Piquiri, São Lourenço, Taquari, Aquidauana, Miranda, Rio Paraguai e Ápa.

Nele, encontramos diversas comunidades tradicionais, importantes para formação e manutenção da cultura local e nacional, como: Indígenas, Quilombolas, Coletores de iscas, Amolar, Paraguai Mirim.

Entre Novembro e Março, o Pantanal é acometido por um período intenso de chuvas e de cheias. As quais inundam as planícies, trazendo vários nutrientes para o solo, deixando-o fértil.

Em seguida, a natureza entra em cena com o período de seca, enxugando o solo e deixando os nutrientes e as matérias orgânicas expostos. Essa dinâmica torna o Pantanal muito fértil, produzindo muito alimento para diferentes espécies de vida animal. Em suma, torna-se o maior reduto de biodiversidade do mundo.

2.1.1 O bioma pantaneiro:

O bioma do Pantanal é considerado uma das maiores áreas em extensões úmidas contínuas do planeta. O mesmo sofre influência direta de 03 (três) importantes tipos de biomas brasileiros. São eles: Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica.

Uma característica interessante deste bioma, é que muitas espécies ameaçadas de outras regiões brasileiras, persistem em populações avantajadas no Pantanal, como por exemplo: o Tuiuiú (ave símbolo do Pantanal).

Estudos indicam que o bioma abriga o seguinte número de espécies catalogadas:

• 263 espécies de peixes;

• 41 espécies de anfíbios;

• 113 espécies de répteis;

• 463 espécies de aves;

• 132 espécies de mamíferos, sendo 02 endêmicas.

2.2 As queimadas naturais:

Entre os meses de Agosto a Outubro, o Pantanal vive o intenso período das “queimadas naturais”, período este, o qual não conta com ações humanas para gerar tal dano. Nesta época, os animais deslocam-se de forma segura e natural, buscando áreas mais úmidas.

2.3 As queimadas e suas origens:

Nos últimos anos, as queimadas na região pantaneira vêm aumentando significativamente. Principalmente no inverno, época em que as temperaturas aumentam e a umidade no ar diminui.

Nessa localidade, esses fatores climáticos, associados às ações humanas podem gerar queimadas de vários graus de intensidade e prejudicar muito o bioma em questão. Infelizmente, as queimadas continuam aumentando de forma exponencial, consumindo assim boa parte do bioma. O INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) registrou 16.201 (dezesseis mil, duzentos e hum) focos de incêndios até a data de 23 de setembro de 2.020; este trágico número, supera o recorde até então de 12.563 (doze mil, quinhentos e sessenta e três) focos ocorridos durante todo ano de 2.005. Ressalta-se que no mês de setembro de 2.020, foi contabilizado o maior número de incêndios da história do Pantanal.

No qual, dados coletados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) constataram que

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