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ELEMENTOS DE SISTEMATICA, ANATOMIA E MORFOLOGIA ANIMAL

Por:   •  9/4/2016  •  Trabalho acadêmico  •  3.484 Palavras (14 Páginas)  •  887 Visualizações

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INSTITUTO FEDERAL DO ESPIRITO SANTO

CAMPUS ITAPINA

CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS AGRÍCOLAS

ELEMENTOS DE SISTEMATICA, ANATOMIA E MORFOLOGIA ANIMAL

CLASSE INSECTA

FELIPE HENRIQUE

IGOR ZIVIANI

LUCAS BOHRY

MAICOL BONNA

COLATINA

Novembro de 2015

CLASSE INSECTA

FELIPE HENRIQUE

IGOR ZIVIANI

LUCAS BOHRY

MAICOL BONNA

Trabalho apresentado à disciplina de Elementos de sistemática, anatomia e morfologia animal do curso de Licenciatura em Ciências Agrícolas do IFES Campus Itapina como requisito parcial de avaliação.

Professor: Dra. Elizabeth Armini Pauli Martins.

COLATINA

Novembro de 2015

Sumário

1 – DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO DA CLASSE INSECTA        

2 – ORGANIZAÇÃO E SIMETRIA CORPORAL        

3 – SISTEMA DIGESTÓRIO        

4 – SISTEMA CIRCULATÓRIO        

5 – SISTEMA RESPIRATÓRIO        

6 – SISTEMA EXCRETOR        

7 – SISTEMA NERVOSO        

8 – SISTEMA REPRODUTOR        

9 – PRINCIPAIS ORDENS        

10 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        

1 – DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO DA CLASSE INSECTA

O desenvolvimento de um inseto envolve tanto na mudança do formato quanto no crescimento do tamanho, pode se dividir em embrionário e pós-embrionário.

DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO

Inicia-se após a fecundação do óvulo pelo espermatozoide formando o núcleo zigótico, e termina com a eclosão da forma imatura (larva ou ninfa) para espécies de reprodução sexuada. Para espécies de reprodução partenogenética, o início do desenvolvimento do embrião parece estar ligado à entrada de oxigênio no ovo ou estimulo mecânico no momento da deposição dos ovos em algum substrato.

O embrião é formado por meio de um processo de divisão ordenada do ovo. Para isso, o núcleo se move para o interior iniciando divisões em núcleo de clivagem (núcleos filhos). Após a fecundação, a maioria dos núcleos de clivagem migram-se para a periferia do ovo, emergindo no periplasma e formando uma camada celular contínua, denominado blastoderma (pequena lamina de célula que dará origem ao embrião) que encerra o vitelo (conjunto das substancias de reservas contidas no ovulo animal).

Depois ocorre a formação do disco germinativo a partir de uma área do blastoderma que se torna mais espessa e alongada. Na linha mediana do disco germinativo, há a formação de um entalhe envolvente, que se estende do interior do vitelo, formando uma camada celular acima do mencionado disco, que constitui o endoderma. Posteriormente, os bordos desse sulco aproximam-se e, se fundem, formando uma camada externa, o ectoderma. Alguns autores consideram que muitos insetos possuem um mesoderma distinto e definitivo, que se originou de um crescimento interno no endoderma. Essas três camadas são conhecidas como camadas germinativas primarias e são formadas por gastrulação, sendo designada grastula o embrião do futuro inseto.

Com o desenvolvimento do disco germinativo, o embrião torna-se segmentado e os principais órgãos e estruturas são formados. O aparelho digestivo originou-se a partir de três regiões: o estomodeu e o proctodeu por invaginação do ectoderma; o mesotero é originado do endoderma. O sistema nervoso e o aparelho respiratório são de ordem ectodérmica. O aparelho circulatório é formado por migração do endoderma para formar o vaso dorsal, o principal órgão circulatório. Os aparelhos reprodutores dos insetos são de origem mista. Os testículos e os ovários são de origem endodérmica, se derivam da célula germinativa, com o crescimento dessas células em direção posterior, há a formação dos ovidutos laterais e os vasos diferentes no macho. Na maioria dos insetos, estes se convergem em um único tubo, que compreende o oviduto com um na fêmea e o canal ejaculador no macho, ambos de origem ectodérmica. Nos estágios seguintes, ocorre a fusão de alguns segmentos, que levam a formação de segmentos específicos, como a cabeça.

O desenvolvimento embrionário termina com a eclosão da ninfa. Quando o embrião adquire completo desenvolvimento, rompe as membranas envolventes e, assim, ele abandona o ovo. O mecanismo de eclosão consiste no aparecimento de movimentos peristálticos na faringe indicando que o inseto está deglutindo o fluido amniótico. A deglutinação continua até que todo o liquido é absorvido, e o inseto aumenta, até encher totalmente o ovo. Ele rompe o cório e outras membranas do ovo por força muscular e, por meio de contínuos movimentos, o inseto deixa o ovo vagarosamente.

DESENVOLVIMENTO PÓS-EMBRIONÁRIO

Inicia-se com a eclosão da larva ou a ninfa e termina quando o inseto atinge a fase adulta. O crescimento do corpo de um animal é cíclico, com períodos de repousos alternados e com períodos de atividades. Mas em nenhum outro grupo animal isto é tão evidente, no qual o crescimento é descontínuo (fases) e caracterizados por uma série de troca de tegumentos. Dá-se o nome de metamorfose as mudanças que ocorrem na morfologia dos insetos.

De acordo com o desenvolvimento pós-embrionário, surgem os seguintes tipos de metamorfose:

Ametabolia – Desenvolvimento primitivo – não ocorre mudança de forma. Característico das traças dos livros (Apterigotas).

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Fonte:< http://images.slideplayer.com.br/7/1755817/slides/slide_24.jpg>. Acesso em 15 de nov. 2015

Holometabolia – Metamorfose completa – Pterigotos – Abrange as fases de ovo, larva, pupa e adulto.

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Fonte: . Acesso em 15 nov. 2015

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