Importância de Elementos Quimícos na Nutrição Animal
Por: Izadora Nunes • 5/10/2016 • Trabalho acadêmico • 4.995 Palavras (20 Páginas) • 1.047 Visualizações
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UFRPE – UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
Medicina Veterinária
Turma: SV1
Emily Arruda
Izadora Nunes
Laura Gambini
Marcilene Barbosa
Maria Luiza
Paloma Santos
Importância dos elementos químicos na nutrição animal
Análise Química
Rosângela Maria da Silva Lucena
Recife
Setembro/2016
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UFRPE – UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
Medicina Veterinária
Turma: SV1
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Recife
Setembro/2016
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.....................................................................................................2
1.0 DESENVOLVIMENTO...................................................................................5
1.1 Cálcio e Fósforo..................................................................................7
1.2 Sódio e Cloro.......................................................................................8
1.3 Enxofre e Zinco.................................................................................10
1.4 Ferro e Cobre....................................................................................12
1.5 Iodo e Flúor.......................................................................................15
1.6 Potássio.............................................................................................17
1.7 Manganês..........................................................................................18
CONCLUSÃO....................................................................................................20
REFERÊNCIA....................................................................................................21
INTRODUÇÃO
A palavra Nutrição vem do latim nutriens, que significa “aquele que alimenta”. Ela é definida pelo conjunto de processos em que um organismo vivo digere ou assimila os nutrientes contidos nos alimentos, usando-os para seu crescimento, reposição ou reparação dos tecidos corporais e também, para elaboração de produtos (Ex.: Produção de leite pela vaca).
A exploração dos animais domésticos é feita na sua quase totalidade visando um interesse econômico e só a técnica poderá produzir em qualidade e quantidade. Fazem parte dessa técnica: A Genética, que através da seleção e cruzamentos adequados permite um usufruto mais rápido da produção animal, tendo como complemento a alimentação; Higiene e Manejo, que fornecem o ponto de partida às condições básicas, prevenindo enfermidades e dando condição de higidez necessária à criação animal; e por fim a Alimentação, que tem por objetivo fornecer a um indivíduo ou a um grupo de indivíduos de uma determinada raça ou espécie, os alimentos capazes de manter a vida e assegurar, nas melhores condições de rendimento, a elaboração das produções que o homem pretende de um animal ou de um grupo de animais. Esta última constitui de 60 a 80% do custo de criação.
Antes de tudo, entendemos que a cobertura das necessidades nutritivas de um determinado animal representa produção. A nutrição nos dá o conhecimento dessas necessidades nutritivas do organismo em função de sua espécie, de sua idade, de seu sexo e de suas produções.
Os nutrientes devem ser administrados com sua proporção correta em relação aos outros nutrientes para que tenham utilidade máxima. A química nos ajuda a entender isso através da noção dos constituintes de um alimento. Interessa-nos conhecer a composição química dos alimentos para melhor avalia-los em seu potencial como nutrientes.
Esses alimentos têm como base Água e Matéria Seca. É na Matéria Seca que encontramos os carboidratos, lipídios, proteínas, vitaminas e sais minerais que fornecem energia e componentes fundamentais para o crescimento e manutenção do corpo.
1.0 DESENVOLVIMENTO
Elementos químicos oferecem suporte para as fases de reprodução, lactação e manutenção dos processos vitais do animal. Bem como sua formação e reparação corporal. Na sua quase totalidade, os alimentos se apresentam em formas combinadas de macromoléculas que, para serem usadas pelo organismo, precisam ser transformadas em formas menores e absorvíveis.
Esse processo é chamado de digestão, e só é possível graças aos elementos químicos presentes no organismo, como o ácido clorídrico (HCl) que mantém a acidez estomacal, dando condição favorável ao trabalho das enzimas presentes no suco digestivo para que elas possam decompor os alimentos em partículas menores.
Durante o processo digestivo, as substâncias alimentícias sofrem uma degradação que as transformam em produtos de peso molecular mais baixo, perdendo assim suas características específicas originais, com a finalidade de deixar à disposição do organismo os nutrientes que as compõem. A digestão constitui uma função vital composta por processos físicos e químicos, intimamente relacionados os sistemas nervoso e humoral. O aparelho digestivo é constituído, essencialmente, de reservatórios que se comunicam por tubos diversamente contornados e de calibre irregular, que se podem isolar mais ou menos completamente graças à existência de esfíncteres e de órgãos anexos, que intervêm seja na preensão dos alimentos tais como lábios, língua e dentes; seja na digestão propriamente dita – glândulas anexas. Ainda que os processos digestivos sejam comparáveis em todos os animais superiores, as disposições anatômicas e suas manifestações funcionais são muito diferentes nas várias espécies.
Podemos fazer a separação, considerando os pontos de vista anatômico e de regime alimentar, de cinco tipos de aparelho digestivo nas espécies de interesse econômico ou doméstico:
- Herbívoros de estômago composto (Ruminantes);
- Herbívoros de estômago simples (Equinos);
- Carnívoros (Cão e Gato);
- Onívoros (Suínos);
- Aves
Os alimentos uma vez no esôfago são transportados ao estômago por contração (peristaltismo) da musculatura do esôfago. A primeira secreção digestiva que atua sobre os alimentos é a saliva, secreção mista formada pelos produtos das glândulas parótidas, submaxilares, sublinguais e bucais. A segunda é o suco gástrico, secretado na mucosa do estômago por glândulas secretoras constituídas por diferentes células (mucoides, pépticas e parietais ou ácidas).
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