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Lagoa de extabilização de suinos

Por:   •  31/8/2016  •  Seminário  •  6.810 Palavras (28 Páginas)  •  518 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS

Departamento de Biologia

LAGOA DE ESTABILIZAÇÃO PARA TRATAMENTO DE DEJETOS SUÍNOS

 

Disciplina: BIO-152 – ECOLOGIA AGRÍCOLA

ALUNO: Rafael Alvarenga Almeida                                             20082129

                 Ely Queiroz Gomes                                                        20082126

                                                             Lavras- MG

                                                                                2009

Sumário:

  • Introdução______________________________________________________pag.2
  • Revisão bibliográfica_____________________________________________ pag.3

          - Produção de dejetos suínos_________________________________________pag.3

          - Principais Indicadores de poluentes__________________________________ pag.4

          - Classificação das lagoas____________________________________________pag5

  1. Lagoa anaeróbia _____________________________________________pag6
  2. Lagoa Facultativa ____________________________________________pag7
  3. Lagoa de Maturação ou aeróbia  ________________________________pag 8

         - Carga Orgânicas utilizadas nas lagoas _______________________________pag.8

        - Volume de lagoa por suíno________________________________________pag.9

        - Fatores que influenciam o desempenho das lagoas na remoção de M.O. ___pag.11

        - Fatores que influenciam na remoção de nutrientes ____________________pag.12

        

        - Fatores que influenciam na remoção de coliformes fecais ______________ pag.13

        

        

  • Considerações finais____________________________________________ pag.15

  • Referencial bibliográfico_________________________________________ pag.16

Introdução

        A suinocultura consiste na criação de raças suínas, pode ser feita de forma intensiva, extensiva ou semi-extensiva. Atualmente o Brasil, apesar de não ser grande consumidor, é um grande produtor de suínos.

       A média de consumo de carne suína na União Européia é de 41,3 kg/hab/ano, Enquanto no Brasil esse número é de apenas 7,8 kg/hab/ano. Isso se deve a um fator cultural na qual a carne suína no Brasil tem a “fama” de fazer mal, devido aos seus altos índices de gordura, e colesterol. De 1980 até hoje, o suíno moderno perdeu 31% do seu nível de gordura, 14% de calorias e 10% do colesterol, Tornando assim o seu consumo mais saudável para a saúde da população. O Rebanho suíno mundial em 1996 era de 788,5 milhões de animais.  Sendo o Brasil o nono produtor de carne suína no mundo, com cerca de 1,56 milhões de toneladas por ano, em 1996, Com um rebanho de 32,5 milhões de cabeças de suínos. Os maiores produtores são a China, Estados Unidos, Alemanha e França.

        A população suína no Brasil se concentra em maior parte na região Sul, que por sua vez é a menor em área, devido a falta de área, a produção de suínos se torna um problema. Pois se tem muitos indivíduos por unidade de área, o que gera entre outros fatores a produção excessiva de dejetos e excretas.

        Uma alternativa seria transformar esses dejetos em dinheiro, já que esses dejetos têm alta rentabilidade. Temos várias alternativas, por exemplo, o uso de esterqueiras transformando as excretas suínas em adubos orgânicos para o solo. Outra forma de aproveitá-los seria utilizá-los para compostagem, tornando-os também adubos orgânicos. Também podendo utilizá-los na piscicultura como alimentações para os peixes, ou também devolvê-los ao meio ambiente.

       Como os dejetos da produção suína são ricos em Matéria orgânica, despeja-los nos rios sem nenhum cuidado seria um grande problema, uma vez que aumentaria muito a atividade microbiana do rio, acabando assim com a flora e fauna do rio. Uma solução para este problema seria realizar um tratamento adequado para os dejetos, antes de lançá-los no meio. Um dos tratamentos seria o uso de Lagoas de estabilização, que consiste em uma série de lagoas, que por meio de tratamentos microbianos diminui as cargas de matéria orgânica dos dejetos progressivamente, ate torna-los aceitáveis para devolvê-los ao ambiente.

                                                               

Revisão bibliográfica

Produção de dejetos de suínos 

A suinocultura, com a modernização dos sistemas de confinamento, gera como efluente um resíduo com elevadas concentrações orgânicas, resultante dos excrementos sólidos e líquidos dos animais. A quantidade de excrementos produzida por dia e o teor de umidade variam de acordo com o desenvolvimento corporal dos suínos, o tipo de alimentação, a quantidade de água ingerida e a estação do ano (Silva, 1973). Além disso, o aumento dos resíduos estão ligados à quantia de água adicionada na higienização das baias (Andreadakis, 1992).

Em 1974, Loehr argumenta que a produção diária de estrume úmido está na faixa de 6% do peso vivo do animal, com 75% de umidade, ou seja, produção de 2,7 kg de estrume por dia por suíno de 45 kg. Conrad e Mayrose (1971) encontraram produção de estrume de suínos em crescimento e terminação variando de 5 a 8% do peso vivo por dia, da qual 10 a 15% era matéria seca. Usando média de 6,5% de resíduo e 12,5% de matéria seca por suíno de 45 kg, o estrume e a matéria seca produzidos foram de 2,9 kg e 0,36 kg, respectivamente. Segundo Taiganides (1977), a produção de resíduos de suínos pode ser admitida como sendo diretamente proporcional ao peso vivo do animal. Porém, há uma grande variabilidade nos dados publicados em relação às quantias de excrementos produzidas para todos os tipos de animais. No caso de suínos, a produção de estrume é de 5,1% do seu peso vivo, com uma variação de 20%.

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