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O espaço agropecuário

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Por:   •  11/9/2013  •  Seminário  •  1.274 Palavras (6 Páginas)  •  465 Visualizações

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O espaço agropecuário

A produção agropecuária é uma atividade desenvolvida no espaço rural, em áreas que se encontram ocupado pelo setor primário da economia, no qual se destacam a agricultura, a pecuária e as atividades extrativistas.

Os tipos de produções citadas têm como finalidade principal atender ao mercado de alimentos e de matéria-prima. O espaço rural é caracterizado pela tranquilidade, pela presença de cobertura vegetal original, de animais silvestres, entre outras.

Resumidamente, a produção no espaço rural é composta basicamente pela agropecuária, expressão usada para designar de forma agrupada à pecuária e a agricultura.

Há muito tempo a agropecuária desempenha um papel de grande importância no cenário da economia nacional, além disso, foi uma das primeiras atividades econômicas a serem desenvolvidas no país.

Outro ponto a ser destacado acerca da relevância que a agropecuária possui no Brasil é quanto à ocupação do território que teve início com a produção de cana-de-açúcar, posteriormente do café e, por fim, a pecuária, que conduziu o povoamento do interior do país.

A atividade agropecuária no Brasil representa 8% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro e gera emprego para pelo menos 10% da população economicamente ativa do país.

A produção agropecuária tem como objetivo destinar seus produtos, tais como grãos, frutas, verduras e também carne, leite, ovos, entre outros, para abastecer o mercado interno e especialmente o mercado externo. Sem contar as matérias-primas.

São vários os fatores que favoreceram o acelerado crescimento desse tipo de produção no Brasil, entre os principais estão:

* Grande população com perspectivas de mercado interno, generosa oferta de áreas propícias ao desenvolvimento de tais atividades e o processo de modernização e mecanização da produção rural;

* Irregularidades da superfície favoráveis à ocupação rural e a boa fertilidade em grande parte do território.

* A configuração climática foi determinante para a consolidação de culturas tropicais e criação de animais, uma vez que as temperaturas são altas durante todo o ano em grande parte do território.

O Brasil, como produtor rural, ocupa o primeiro lugar no mundo em produção de café, cana-de-açúcar, laranja e bovinos, além de segundo e terceiro respectivamente na produção de soja (2º), milho (3º), suínos (3º) e equinos (3º).

A dinâmica do agronegócio e seus impactos socioambientais na Amazônia brasileira

Uma das principais características da expansão do agronegócio no país é a incorporação à cadeia produtiva de novas áreas que apresentam uma grande fragilidade socioambiental, como as áreas de cerrado e savanas amazônicas – que, do ponto de vista geográfico, correspondem a fronteiras. Sem considerar as limitações ambientais, essa expansão tem ocorrido em decorrência da pequena infraestrutura física dessas áreas e do seu isolamento em relação aos grandes centros e portos de elevada cabotagem, visto que a maioria dos produtos representa commodities e produtos da pauta de exportação no mercado global. Atualmente, a dinâmica da expansão do agronegócio e seus impactos socioambientais em diferentes sub-regiões da Amazônia ainda não são conhecidos de forma sistemática e bem fundamentados. Este trabalho apresenta uma análise dos impactos ou das mudanças estruturais – transformações – decorrentes do agronegócio na paisagem, à luz da Ecologia de paisagem, enquanto área de conhecimento que reúne duas das principais abordagens: uma geográfica, que investiga a influência do homem sobre a paisagem e a gestão do território; outra, ecológica, centrada na importância do contexto espacial para os processos ecológicos e na importância dessas relações para a conservação da integridade biológica e dos ecossistemas.

Características da estrutura fundiária brasileira

A análise dos dados expressos nos gráficos abaixo nos mostra as principais características da estrutura fundiária no Brasil.

Existe uma absurda concentração de terras em nosso país, onde poucos latifúndios ocupam a maior parte da área total brasileira e o grande número de minifúndios não chega a ocupar 2% dessa área. Como consequência temos um grave quadro socioeconômico:

* Poucas propriedades rurais (43 956) com 1000 hectares ou mais concentram mais de 50% da área total do país. Geralmente, uma grande concentração fundiária pode gerar terras ociosas e improdutivas porque seus donos aguardam melhores preços para arrendá-las ou vendê-las (estão concentradas nas regiões Norte e Centro-Oeste).

* Muitas propriedades rurais (947 408) não chegam a possuir 2% da área total, inviabilizando, muitas vezes, o plantio de algum produto. A despesa com sementes pode ser maior que o montante obtido com a colheita.

* Êxodo rural como consequência da mecanização em algumas grandes propriedades rurais no Centro-Sul e entre os pequenos proprietários, porque produzem pouco, ficam endividados e não têm capital para investir.

* Aumento do número de desempregados e subempregados que migram para as periferias das cidades

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