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PIVÔ CENTRAL DE IRRIGAÇÃO NO ATUAL CENÁRIO DE AVANÇO TECNOLÓGICO DE CULTURAS IRRIGADAS

Por:   •  14/9/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.460 Palavras (6 Páginas)  •  296 Visualizações

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PIVÔ CENTRAL DE IRRIGAÇÃO NO ATUAL CENÁRIO DE AVANÇO TECNOLÓGICO DE CULTURAS IRRIGADAS

Emanuelle Martins1

Celso Pereira de Oliveira2

INTRODUÇÃO

        A crescente demanda de água para irrigação tem feito com que surjam meios tecnológicos alternativos que busquem a utilização da maneira adequada e evitando o desperdício exagerado.

O consumo de água de uma cultura é função direta da demanda evapotranspirométrica local. (SOUSA et. al., 2011)

No Brasil, a grande maioria dos usuários da agricultura irrigada não utiliza qualquer estratégia de uso e manejo racional de irrigação. (SOUSA et. al., 2011)

 “A tecnologia de irrigação por aspersão veio sendo criada de a II guerra mundial, com a invenção dos aspersores rotativos e da disponibilidade de tubos de alumínio, razoavelmente baratos. Nos primeiros sistemas, os tubos de alumínio eram conectados e os aspersores erma mantidos acima da cultura por tubos de elevação. […]. Algumas mudanças foram feitas para melhorar o sistema, como bombear a água por uma linha principal onde eram conectadas tubulações formando linhas que podiam ser desconectadas, movidas e remontadas mais adiante. (TESTEZLAF, 2002)

        Entretanto, por volta de 1950, aparece no Estado de Nebraska (EUA) o primeiro sistema de pivô central, inventado por Frank Zybach. Este sistema foi patenteado em 1952 e sua produção em série começou um ano depois. (TESTEZLAF, 2002)

        O sistema de pivô- central permitiu a automação de todo o processo. Os primeiros sistemas foram projetados para ajustar- se ao terreno devido á capacidade da tubulação de fletir entre as torres. (TESTEZLAF, 2002)

A irrigação por pivô-central tem sido mais adotada, devido principalmente a sua facilidade de operação, adaptabilidade as condições de solo e a topografia e seu baixo requerimento de mão- de- obra. (SILVA e AZEVEDO, 1998)

Outras vantagens desse sistema foram sendo descobertas, como: a possibilidade de aplicação de lâmina d’água lenta e frequentemente, na intensidade de aplicação desejada, o que representa uma grande vantagem quando se pensa em solos arenosos ou mesmo argilosos […]. ” (TESTEZLAF, 2002)

O presente trabalho apresenta um estudo teórico sobre a utilização de pivô central de irrigação e como essa tecnologia beneficia sistemas de cultivo irrigado.

OBJETIVO

        O objetivo do presente estudo é demonstrar a utilização de pivô central de irrigação no atual cenário de avanço tecnológico de culturas irrigadas.

MATERIAIS E MÉTODOS

A pesquisa adotou a metodologia investigativa em revisão bibliográfica/ documental sobre uso de Pivô Central de irrigação nas seguintes referências (SOUSA et. al., 2011), (SILVA e AZEVEDO, 1998)

RESULTADOS E DISCUÇÕES

  • DESCRIÇÃO DO SISTEMA

        O sistema de irrigação pivô-central consiste em uma lateral com aspersores que se movimenta em um círculo, em torno de ponto fixo, chamado pivô. (SILVA e AZEVEDO, 1998)

        A lateral é sustentada acima do solo, por meio de uma estrutura metálica, constituída de tesouras, tirantes e cabos de aço, montada em torres sobre rodas. (SILVA e AZEVEDO, 1998)

        A figura 1 abaixo demonstram a estrutura e a figura 2 sua instalação em campo. Já a figura 3 demonstra um esquema de vista lateral deste sistema, apontando as principais partes.

        [pic 1]

                                                                                                                        FIGURA 1: Pivô- central

                                                                                                                           FONTE: Cotrisoja, 2017.

[pic 2]

FIGURA 2: Esquema de instalação de um pivô central em campo

FONTE: Irrigação: Técnicas, usos e impactos.

        

[pic 3]

FIGURA 03: Esquema de uma vista lateral de um pivô central FONTE: Irrigação: Técnicas, usos e impactos.

O movimento da estrutura é feito por motores, instalados em cada torre para acionamento dos motos- redutores das rodas. Esses motores são normalmente com potência variando entre 0,5 a 1,5 HP. (SILVA e AZEVEDO, 1998)

        

  • TRABALHOS REALIZADOS

Em uma pesquisa realizada por Contin et. al. (2005), sobre produtividade do cafeeiro irrigado por diferentes sistemas de irrigação na região da zona da mata de minas gerais, avaliou um acréscimo de aproximadamente 97% na produtividade do tratamento irrigado por pivô central e de aproximadamente 43% na produtividade do tratamento irrigado por aspersão fixa tipo malha, comparando-se com o tratamento não irrigado, evidenciando a viabilidade no uso da irrigação com o expressivo aumento de produtividade. 

 Houve diferença estatística, pelo teste F ao nível de 5% de probabilidade, entre os tratamentos com irrigação contra o tratamento não irrigado, já entre os dois tratamentos irrigados não houve diferença significativa.

Gomes, Lima e Custódio (2007), avaliaram o crescimento vegetativo e produtividade do cafeeiro irrigado no sul do Estado de Minas Gerais, onde os tratamentos variavam em função de lamina d’água sendo que, essa era promovida por pivô central.

Em comparação, a testemunha que não teve irrigação obteve uma produção em média de 24,6 sc ha-1 ano-1, enquanto que o irrigado com 60% da ECA (T2), obteve produtividade média de 45,12 sc ha-1 ano-1, podendo afirma então que “As plantas irrigadas apresentaram maior desenvolvimento vegetativo no período seco, março a outubro. ” (GOMES, LIMA e CUSTÓDIO 2007)

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