Polaridade das moleculas

1. SUMÁRIO

1.        INTRODUÇÃO        1

2.        OBJETIVO        2

3.        PARTE EXPERIMENTAL        3

3.1.        MATERIAIS UTILIZADOS        3

3.2.        PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL        3

3.2.1.1.        Polaridade das moléculas        3

4.        RESULTADOS E DISCUSSÕES        4

4.1.        Experimento 1        4

4.2.        Experimento 2        5

4.3.        Experimento 3        5

5.        CONCLUSÃO        6

6.        REFERÊNCIAS        7

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1. INTRODUÇÃO

As moléculas podem ser polares, onde existe dipolo em sua molécula, decorrentes a uma maior diferença de eletronegatividade, já apolares não apresentam dipolo em sua molécula, onde não possibilita grandes diferenças de eletronegatividade entre os elementos, dependerá dos pares eletrônicos ao redor do átomo central, caso tenha pares de elétrons livres a molécula poderá ser polar, se não existir pares livres a molécula poderá ser apolar. Os elementos ligados a átomo central e o momento dipolar ou vetor momento dipolar pode influência nas polaridades moleculares (FELTRE, 1988).

Em condições ambientes, os compostos iônicos são sólidos, devido às forças elétricas de atração entre cátions e ânions. Do mesmo modo, os metais são quase todos sólidos, devido à forte união que a ligação metálica exerce. Já as substâncias covalentes podem ser sólidas, líquidas e gasosas. Isso por conta das diferentes forças de atração que podem existir fracas ou fortes entre as moléculas, chamadas de forças intermoleculares (FELTRE, 2004).

A solubilidade de compostos em determinados solventes, bem como as temperaturas de ebulição das substâncias, é determinada pela polaridade da molécula e pela força de interação molecular. A polaridade da molécula, por sua vez, depende da geometria da molécula e da polaridade da ligação entre os átomos que a constituem.

Já as forças de interação intermolecular, são forças de atração que ocorrem entre moléculas nos estados sólido e líquido. Elas podem ser de três naturezas, conforme a polaridade da molécula, e não existem no estado gasoso. Portanto, em uma vaporização (passagem do estado líquido para o estado gasoso) ou em uma sublimação (passagem do estado sólido para o gasoso), as forças quebradas são as intermoleculares.

1. OBJETIVO

Com base nos conceitos de momento dipolar, polaridade das moléculas, forças intermoleculares e processos de dissolução. Determinar o teor de álcool presente na gasolina, e verificar se a mesma está dentro das normas impostas pela ANP (Agência Nacional do Petróleo). Juntamente visualizar as devidas interações e comportamento de miscibilidade de mistura de líquidos solúveis e insolúveis.

1. PARTE EXPERIMENTAL

1. MATERIAIS UTILIZADOS

• Balança semi-analítica;
• Béquer de 100 mL;
• Balão volumétrico de 50 mL;
• Proveta graduada 100 mL;
• Gasolina 50 mL;
• Cloreto de sódio;
• Bastão de vidro;
• Tubos de ensaio;
• Iodo sólido;
• Água;
• Clipes metálicos;
• Detergente líquido;

1. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

1. Polaridade das moléculas

Inicialmente pesou-se em uma balança semi-analítica 5g de cloreto de sódio com auxílio de um béquer de 100 mL. Em seguida adicionou-se 50 mL de água no mesmo, posteriormente transferida ao balão volumétrico 50mL, onde se agitou a solução.

Transferiu-se a solução salina para uma proveta graduada de 100 mL, completou-se o volume com 50 mL de gasolina, onde se agitou a mistura com o bastão de vidro e posteriormente deixou-se em repouso.

Adicionou-se 5 mL de água em um tubo de ensaio, onde posteriormente foram colocado com auxílio de uma espátula metálica pequenos fragmentos de iodo sólido no mesmo tubo de ensaio, em seguida foi visualizado as mudanças de coloração do mesmo.

Adicionou-se 5 mL de gasolina em um tubo de ensaio, onde posteriormente foram colocado com auxílio de uma espátula metálica pequenos fragmentos de iodo sólido no mesmo tubo de ensaio, em seguida foi visualizado as mudanças de coloração do mesmo.

Adicionou-se 5mL de água e também 5 mL de gasolina em um tubo de ensaio, onde posteriormente foram colocado com auxílio de uma espátula metálica pequenos fragmentos de iodo sólido no mesmo tubo de ensaio, em seguida foi visualizado as mudanças de coloração do mesmo, seguida agitou-se o tubo e foi efetuada novas visualização do tubo.

Completou-se o volume com água em béquer de 100 mL, onde o mesmo foi deixado em repouso por alguns minutos, posteriormente com auxílio de uma pinça metálica, colocou-se um clipe metálico cuidadosamente sobre a superfície da água, por onde o mesmo se manteve na superfície, inseriram-se gotas de detergente líquido sobre a água, onde o clips afundou.

1. RESULTADOS E DISCUSSÕES

1. Experimento 1

Nas analises do experimento, a solução salina que foi adicionada à gasolina, teve como princípio reagir com o álcool presente na gasolina, por meio disso ocorreu a separação do álcool e podendo ser possível visualização e calculo da porcentagem do mesmo, tudo por conta das diferentes interações que as moléculas de gasolina, álcool e água (solução salina) interagem. Com isso o cloreto de sódio reage com a água formando íons positivos e negativos, mesmo íons que ao e o álcool, formando uma mistura homogênea, diferente da gasolina. Obteve-se uma visualização do aumento do volume de água, já com o etanol diluído na mesma, decorrente a solução salina que reagiu o etanol da gasolina fazendo a separação do etanol e gasolina, após isso obteve uma devida visualização do etanol, podendo ser calculado o volume existente em 50mL de gasolina. A partir disso descobriu-se o percentual de etanol na mesma que foi de 22% do volume total experimentado, taxa essa que está de acordo com a margem estipulada pela ANP (Agência Nacional do Petróleo) que varia entre 18% e 27% de álcool do volume da gasolina.