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RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS REFERENTE A DISCIPLINA DE FUNDAMENTOS DA CIÊNCIA DO SOLO

Por:   •  20/1/2023  •  Trabalho acadêmico  •  1.533 Palavras (7 Páginas)  •  157 Visualizações

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA

E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL

CÂMPUS IBIRUBÁ

MARJORY MEGLIN

RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS REFERENTE A DISCIPLINA DE FUNDAMENTOS DA CIÊNCIA DO SOLO

Ibirubá, Dezembro de 2019

MARJORY MEGLIN

RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS REFERENTE A DISCIPLINA DE FUNDAMENTOS DA CIÊNCIA DO SOLO

Relatório de aulas práticas como requisito da nota da disciplina de Fundamentos da Ciência do Solo, correspondente ao curso de Bacharelado em Agronomia pelo Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul- Campus Ibirubá.

Professor(a): Ben-Hur Costa de Campos.

Ibirubá, dezembro de 2019

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO....................................................................................................................... 4
1.
AULA PRÁTICA: AVALIAÇÃO DA ACIDEZ ATIVA E ACIDEZ POTENCIAL DO SOLO........................................................................................................................................ 5

2. AULA PRÁTICA: AVALIAÇÃO DO ALUMÍNIO.......................................................... 6

3. AULA PRÁTICA: AVALIAÇÃO DA MATÉRIA ORGÂNICA NO SOLO................... 7

CONCLUSÕES........................................................................................................................ 8

INTRODUÇÃO

As aulas praticadas na disciplina de Fundamentos da Ciência do Solo do curso de Agronomia pelo IFRS Ibirubá, tem por objetivo fazer com que o aluno compreenda a origem do solo, suas propriedades, importância para o planeta, e dar uma breve introdução de como proceder com o manejo para uma melhor produção vegetal, que é o principal objetivo da Agronomia. Além de capacitar a realizar análises laboratoriais para determinar propriedades do solo com exatidão, tais como matéria orgânica (M.O.), acidez ativa e potêncial (pH e SMP), alumínio.

As análises determinam propriedades importantes do solo, que posteriormente são necessárias para a atuação de um Eng. Agrônomo, como por exemplo na elaboração de laudos para aplicação de fertilizantes e na correção de áreas degradadas do solo. A análise do solo é fundamental para conhecer o solo a ser manejado, será justamente através deste conhecimento que se torna possível o uso de práticas de manejo com o uso de corretivos e fertilizantes, de forma racional e mais direcionada para a real necessidade da área.

O solo é um corpo extremamente organizado, então permite o desenvolvimento das plantas que servem de base para a sobrevivência de todos os seres habitantes da superfície terrestre, sendo, por consequência um sistema complexo.

  1. AULA PRÁTICA: AVALIAÇÃO DA ACIDEZ ATIVA E ACIDEZ POTENCIAL DO SOLO

A acidez do solo pode ser dividida em acidez ativa e acidez potencial, e esta, por sua vez, em acidez trocável e acidez não trocável. Denomina-se acidez ativa a parte do hidrogênio que está dissociada, ou seja, na solução do solo, na forma de H+ e é expressa em valores de pH. Nos solos (à semelhança aos ácidos fracos) a maior parte do hidrogênio não está dissociada. A acidez trocável refere-se aos íons H+ e Al3+ que estão retidos na superfície dos colóides por forças eletrostáticas. A quantidade de hidrogênio trocável, em condições naturais, parece ser pequena. A acidez não trocável é representada pelo hidrogênio de ligação covalente, associado aos colóides com carga negativa variável e aos compostos de alumínio. A acidez potencial corresponde à soma da acidez trocável e da acidez não trocável do solo. Em resumo, acidez ativa: H+ da solução do solo e acidez trocável: Al3+ trocável + H+ trocável, quando houver (LOPES, 1991).

O Al (Alumínio) é um elemento tóxico para as plantas em pH menor que 5,5, que é considerado ácido na Agronomia, pois pode ser absorvido pelas plantas causando sua intoxicação e impede que a planta absorva outros nutrientes fundamentais quando adsorvido nas raízes. A partir de pH maior que 5,5 a alumínio se torna insolúvel ficando na forma de Al(OH) que não tóxico para as plantas.

A aula prática a acidez ativa foi determinada pelo pH em água (na relação solo: água 1:1). Já a acidez potencial é medida pela mudança de pH em solução tamponada¹, obtendo-se assim o índice SMP. O índice da acidez potencial do solo é expresso pela fórmula:

Quanto maior o valor de pH, menor a concentração de íons H+ disponível no solo. O índice SMP é correlacionado com a quantidade de calcário (CaCO3) necessária para corrigir o valor de pH necessário para o bom desenvolvimento das diferentes culturas. O índice apresenta alta correlação com valores de H+Al.

Para determinação de pH e índice SMP no peagâmetro, é necessário que o solo esteja diluído em água, ou seja, que os íons estejam solúveis. Desta forma podem penetrar na fina e sensível membrana do eletrodo que mede a corrente elétrica e atividade destes íons e por cálculo com referência na anterior calibração, com padrões 4 e 7, apresenta o valor final do pH da solução relacionado com a temperatura.

2. AULA PRÁTICA: AVALIAÇÃO DO ALUMÍNIO

O alumínio é o principal elemento tóxico nos solos do RS, é contaminante em solos ácidos (com pH menor que 5,5). Elevados teores de alumínio acarretam em sérios problemas para o desenvolvimento do sistema radicular das plantas, as quais limitam o aproveitamento da água e nutrientes adicionados ao solo por meio dos fertilizantes.

Resíduos vegetais deixados na superfície do solo podem diminuir a acidez e reduzir o efeito do alumínio. A complexação do alumínio por substâncias húmicas da MO parece ser a reação mais importante sob ponto de vista da redução da fitotoxidez, uma vez que essa reação tende a ser mais duradoura do que o efeito no pH do solo (Salet, 1998).

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