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Resistências de Materias de Construções Rurais

Por:   •  25/5/2017  •  Projeto de pesquisa  •  850 Palavras (4 Páginas)  •  352 Visualizações

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RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS EM CONSTRUÇÕES RURAIS

Em qualquer edificação relacionada a construções rurais ou qualquer outra finalidade, deve haver um projeto da estrutura com dimensionamento da resistência suficiente para suportar esforços para condições de uso que serão submetidas.

Os principais aspectos da análise estrutural ou mesmo agentes externos são: variações térmicas, movimentação de seus apoios, cargas aplicadas, dentre outras. Dessa forma a análise de tensão, propriedades mecânicas e tensões são os principais aspectos a serem analisados sobre a resistência dos materiais.

Um material qualquer, ou mesmo um material utilizado na construção rural, pode ser levado a ruptura de diversas formas, dessa forma diversos tipos de resistência são proporcionados pelo material, tais como: resistência a tração que são verificadas em hastes de treliça, pendurais, tirantes; resistência a compressão sendo verificada em apoios, fundações, paredes e pilares; resistência ao cisalhamento, verificado em pinos, rebites, parafusos; resistência a flexão, verificada em vigas por exemplo; resistência a flambagem, em colunas, pilares, escoras, hastes, etc.; resistência a torção, em vigas de cargas excêntricas; e resistência composta que é verificada em elementos estruturais que são submetidos a mais de um tipo de resistência já mencionado.

Para que possuam uma certa resistência, os materiais exercem um tipo de tensão, que são parcelas de força no interior do material que atuam em uma unidade de superfície de uma seção qualquer desse mesmo corpo. Os tipos de tensão são: tensão normal que diz respeito a atuação na direção perpendicular à seção transversal do material e tensão cisalhante ou de corte, que atuam de forma tangencial à seção transversal.

Para prevenir o aparecimento de algum tipo de deformação excessiva grande ou até mesmo o cisalhamento do material, é adotado no dimensionamento um coeficiente de segurança que irá depender segundo BAÊTA & SARTOR (1999), dos fatores de consistência da qualidade do material, comportamento elástico do material, espécie e carga de solicitação, tipo de estrutura, precisão na avaliação dos esforços e seus modos de atuarem sobre um elemento, qualidade de mão de obra e serviço prestado.

Para caracterizar a resistência de um determinado material utilizado na construção rural, é importante destacar a variação de comprimento devido a variações de temperatura, sendo este um aspecto relacionado a deformação dos materiais, sendo assim, o aquecimento de uma determinada estrutura causa uma dilatação das estruturas, enquanto que o arrefecimento causa uma certa contração. Para evitar ou amenizar esse tipo de problema é recomendado a utilização de apoios móveis e/ou juntas de dilatação. Para quantificar o problema mencionado anteriormente é determinado o coeficiente de dilatação térmica que a final de contas indica a variação de comprimento do material ou elemento estrutural para uma mudança de temperatura de 1 ºC para mais ou para menos.

O dimensionamento por exemplo de uma viga de madeira, que é utilizada na construção de currais, aviários, armazéns, etc, deve-se seguir um procedimento, sendo: primeiramente é realizado o cálculo das cargas que irão atuar na viga, inclusive seu próprio peso, determinar as reações, determinar o momento fletor máximo e módulo de seção e verificar se esta atende à tensão cisalhante horizontal. Em seguida, é verificada a flexa máxima causada na viga pela atuação das cargas sobrepostas, e por final é determinado o comprimento do apoio da viga em função da tensão de compressão perpendicular ao comprimento desta.

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