Sensoriamento remoto: indice de vegetação

UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI

INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

ENGENHARIA AGRÍCOLA E AMBIENTAL

Sensoriamento remoto: indice de vegetação

Múcio Abraão Sousa de Assis

   

  Trabalho apresentado  como parte integrande da disciplina “BCA301-SENSORIAMENTO REMOTO”, ministrada pelo professor Dsc. André Medeiros de Andrade

Unaí-Minas Gerais

Julho de 2018

1. Introdução

Através da aquisição de dados orbitais de satélites podemos analisar e quantificar alvos específicos devido o comportamento espectral que cada alvo assume. Partindo desse pressuposto podemos utilizar as imagens com diferentes composições e assim destacar alvos específicos e utilizar suas informações para gera dados ou um banco de dados, para tanto é necessário conhecer técnicas que possibilitem destacar alvos específicos como será abordado neste relatório.

O índice de vegetação realça as propriedades da vegetação, permitindo assim realizar comparações espaciais, temporais, e o desenvolvimento da vegetação. Na literatura são abordados mais de 50 índices de vegetação, sendo que quase todos utilizam duas faixas espectrais sendo infravermelho e infravermelho próximo. É possível analisar os inúmeros benefícios que o índice de vegetação possibilita para os tempos atuais, desde a análises de safra, índice de massa foliar, ou fotossíntese da planta, podendo mostra aquilo que nossos olhos não são capazes de analisar, quantificar, como estresse hídrico, ou doenças que muitas vezes demoram para se manifestar e podem muito bem ser identificadas logo no início, prevenindo possíveis perdas.

1. Objetivo

O presente trabalho tem como objetivo analisar o índice de vegetação utilizando as bandas 4 e 5, e os métodos utilizados para que se possa realizar o mesmo.  

1. Materiais e métodos

As imagens foram obtidas do Landsat8, foram utilizadas as bandas 3 e 4 infravermelho e infravermelho próximo respectivamente localizadas no município de Arinos-MG, no dia 5 de maio de 2017. Foi usado o programa Qgis para realizar a manipulação dos dados.

1. Metodologia

Foi aberto o Qgis com as bandas 4 e 5 no adquiridas do landsat 8, devido a estrutura da folha ou seja sua pigmentação causada pela clorofila, é fácil a sua identificação com  as bandas do vermelho 3 e do infravermelho 4, mas para que isso ocorra de modo a garantir uma melhor acurácia das informações desejadas, selecionamos ambas as bandas, abrimos o Raster e posterior a calculadora Raster, selecionamos um local de saída para guardar a imagem de saída, Como foi gerado uma imagem NDVI salva o arquivo preferencialmente com o mesmo nome, utilizando a calculadora raster utilizaremos a seguinte formula (5-4)/(5+4). Lembrando que é muito importante a utilizar os parentes para não efetuar erros aritméticos. Também foi utilizado o RVI, utilizando as bandas 4 e banda 5, comparar ambos índices usamos a seguinte formula 5/4. Podemos notar que o NDVI possui mais sensibilidade que o RVI, ou seja o RVI acaba discriminado plantas com menor vigor vegetativo (no decorre do trabalho não foram usadas imagens do RVI).