Simulação de Cenários de Maneio com base em dados de inventário de um povoamento

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Instituto Superior Politécnico de Manica

Divisão de Agricultura

Curso de Engenharia Florestal

Bloco: Maneio de Produção Florestal Integrada  

                                                            4oAno

                                                            Tema:

Simulação de cenários de maneio com base em dados de inventário de um povoamento de pinus taeda.

Discente:                                                                 Docente:

Daniel Lourenço Dembele                                             Engo.Arnaldo Uetela (MSc)

Matsinho, Março de 2016

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Índice                                                                                                        paginas

1. INTRODUÇÃO        

1.1. OBJECTIVOS        

1.1.1 Geral        

1.1.2. Específicos        

2. INTERPRETAÇÃO DAS CURVAS DOS INCREMENTOS (ICA e IMA).        

2.1 Cenário1        

2.2 Cenário2        

2.3 Cenário3        

2.4 Cenário4        

2.5 Cenário5        

3. TABELA DOS VOLUMES DE (Corte Raso, desbastes e total).        

3.1 Cenário1        

3.2 Cenário2        

3.3 Cenário3        

3.4 Cenário4        

3.5 Cenário5        

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS        

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        

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1. INTRODUÇÃO

O software Sis, constitui uma ferramenta de planeamento para os gestores florestais, tendo em conta que possibilita gerenciar algumas variáveis controláveis e, assim conduzir a tomada de decisões mais acertadas, que levem a maximização da produção bem como a minimização dos custos nas operações de maneio de povoamentos florestais. (Couto, e tal., 1989)

Maneio Florestal é conceitualizado como sendo uso de métodos empresariais e princípios técnicos na operação de uma propriedade florestal, e a principal função do manejo de florestas para fins comerciais é conduzir o recurso florestal para atender aos objectivos de produção desejados pelo proprietário rural ou pela empresa (SCOLFORO, 1998a).

Assim sendo o uso do software Sis pinus para simular produções futuras, constitui uma das melhores alternativas de gerenciamento florestal, visto que segundo Rodrigues (1991), ela nos permitira decidir quando que devemos cortar ou não cortar, esta também constitui uma alternativa de obtenção dos produtos florestais desejados na hora certa, como também nos mostra quando devemos fazer o desbaste em função da idade dos objectivos.

1.1. OBJECTIVOS

1.1.1 Geral

Simular cenários de maneio com base em dados de inventário de um povoamento de pinus taeda.

1.1.2. Específicos

• Interpretar as curvas de incremento médio anual (IMA) e corrente anual (ICA);
• Ilustrar as tabelas dos volume de (Corte Raso, desbastes e total); e
• Indicar  o número de árvores remanescentes e removidos em cada intervenção.

2. INTERPRETAÇÃO DAS CURVAS DOS INCREMENTOS (ICA e IMA).

2.1 Cenário 1

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Para o cenário 1, que a densidade de arvores/há é de 1800, e o corte raso efectuado aos 16 anos, sem uso de regime de desbaste, a idade óptima de corte, ou a fase ideal para se efectuar a rotação técnica sob o ponto de vista técnico é exactamente aos 16 anos, visto que as curvas dos incrementos ICA e IMA cruzam-se nesta idade, e é onde o IMA alcança seu máximo e exactamente onde se extrai o maior volume.

Após este período (idade 16) em que deve-se fazer a rotação técnica, a espécie inicia sua fase senil e começa a reduzir seu incremento em IMA, entrando na fase dos rendimentos decrescente, e aumentando mais um ano de produção neste povoamento estaremos a pagar o custo de manter a floresta em pé por mais ano.

Ainda no mesmo cenário, consegue-se perceber que a curva do ICA atinge o seu máximo na idade 10 onde conscide com o ponto de inflexão, na qual as duas curvas mudam de direcção e é onde começa a fase de maturação, o ICA começa a decrescer, enquanto o IMA tende a aumentar ate atingir o máximo na idade 16 onde cruza com o ICA e onde a curva de produção atinge o ponto de tangencia máxima.

Como um gestor florestal, é de salientar que para este cenário o uso de qualquer outra idade de rotação, isto é reduzir ou aumentar o factor idade, resultará numa menor média na taxa de produção anual, visto que se o objectivo do proprietário florestal é maximizar a produção de volume, a idade de rotação deve ser exactamente onde o IMA atinge o seu máximo e onde cruza com a curva do ICA. Neste cenário o corte raso foi efectuado na idade certa, antes mesmo de chegar na fase senil.

2.2 Cenário 2

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Para o cenário 2, que a densidade de arvores/há é de 2000, e o corte raso efectuado aos 15 anos, sem uso de regime de desbaste, sob o ponto de vista técnico a idade óptima de corte, seria um pouco mais de 15 anos, por ai, no ultimo trimestre do 15º ano, sendo esta a duração do ciclo da floresta que permitira a obtenção do maior volume de madeira por unidade de área por ano, isto é onde o IMA atinge o seu máximo.

Se formos a cortar exactamente no inicio da idade 15, não vai se alcançar o máximo em IMA, visto que onde se alcança o máximo de IMA é onde se extrai o maior volume, logo não é eficaz fazer o corte raso no inicio desta idade.