TOLERÂNCIA DE GENÓTIPOS DE TOMATEIRO AO DÉFICIT HÍDRICO EM RESPOSTA A FITORMÔNIOS
Por: brunasdoliveira • 5/12/2021 • Projeto de pesquisa • 5.214 Palavras (21 Páginas) • 170 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA - UFU
INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS - ICIAG
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA
BRUNA SANTOS DE OLIVEIRA
TOLERÂNCIA DE GENÓTIPOS DE TOMATEIRO AO DÉFICIT HÍDRICO EM RESPOSTA A FITORMÔNIOS
UBERLÂNDIA
MINAS GERAIS - BRASIL
2021
BRUNA SANTOS DE OLIVEIRA
TOLERÂNCIA DE GENÓTIPOS DE TOMATEIRO AO DÉFICIT HÍDRICO EM RESPOSTA A FITORMÔNIOS
Projeto de pesquisa para Exame de Qualificação apresentado à Universidade Federal de Uberlândia, como parte das exigências do Programa de Pós-graduação em Agronomia - Doutorado, área de concentração em Fitotecnia.
Orientador
Prof. Dr. Gabriel Mascarenhas Maciel
Coorientadora
Prof. Dra. Nilvanira Donizete Tebaldi
UBERLÂNDIA
MINAS GERAIS - BRASIL
2021
SUMÁRIO
RESUMO 8
1 INTRODUÇÃO 5
2 OBJETIVO GERAL 7
2.1 Objetivos específicos 7
3 MATERIAL E MÉTODOS 7
3.1 Obtenção de gerações e progênies 7
3.2 Experimento em casa de vegetação 9
3.3 Delineamento e tratos culturais 9
3.4 Avaliações e Colheita 10
3.5 Análise estatística dos dados 13
4 RESULTADOS ESPERADOS E APLICABILIDADE DA PROPOSTA 13
5 EQUIPE EXECUTORA 14
6 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO 15
7 REFERÊCNIAS 16
RESUMO
OLIVEIRA, BRUNA SANTOS DE. Tolerância de genótipos de tomateiro ao déficit hídrico em resposta a fitormônios. 2021. Projeto de Pesquisa Para Qualificação (Doutorado em Agronomia/Fitotecnia) – Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia.
O tomateiro (Solanum lycopersicum L.) é uma cultura com alta demanda hídrica durante todo o ciclo e ainda não existem cultivares comerciais disponíveis que possuam níveis satisfatórios de tolerância à seca. Durante o déficit hídrico a concentração de ácido abscísico (ABA) pode aumentar a e desencadear diversas respostas na planta. Dentro deste contexto, objetivou avaliar a reação de genótipos de tomateiro em resposta ao déficit hídrico, identificando o efeito da aplicação ou não de ácido abscísico sob as características morfofisiológicas e bioquímicas da cultura. Os experimentos serão conduzidos nos laboratórios do Instituto de Ciências Agrárias e casa de vegetação na Estação Experimental de Hortaliças, da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Campus Monte Carmelo – MG. O genótipo UFU-102-RC3#9-@#13-@#3-@#5, a linhagem UFU-040, S. pennellii e cv. Santa Clara serão submetidas a dois níveis de abastecimento de água, estressado (suspensão de irrigação) e irrigado (presença de irrigação) e tratadas semanalmente com 0 mg L-1 (água desionizada) ou 500 mg L-1 de ABA através da aplicação foliar por pulverização. Durante o ciclo de cultivo dos genótipos serão avaliados trocas gasosas; máxima eficiência quântica do Fotossistema II; índice SPAD; potencial hídrico da folha; temperatura foliar; atividade das enzimas antioxidantes (atividade da superóxido dismutase, catalase e peroxidase); altura das plantas; distância da inserção da primeira penca de frutos; número de folhas; número de frutos produzidos por planta; peso médio de fruto; produção por planta; incidência de podridão apica; massa fresca e seca da parte aérea, raiz e total. As médias das subparcelas e sub-subparcelas serão avaliadas e submetidas ao teste Tukey a 5% de probabilidade. Os resultados quanto a produção dos mecanismos de proteção das plantas que não tiveram aplicação de ácido abscísico, são esperados. Como também, prováveis alterações nas características morfosiológicas para garantir a adaptabilidade e sobrevivência ao estresse das plantas de tomateiro. A utilização exógena do ácido abscísico poderá ser observados efeitos na diminuição de danos as plantas de tomateiro, bem como, a ativação de mecanismos de tolerância à seca e menor incidência de podridão apical nos frutos. Deseja-se também observar se a quantidade maior de ácido abscísico, nas folhas, no início do estresse hídrico, auxiliaram na ativação do sistema antioxidante enzimático, pois sua elevada atividade pode estar relacionada à tolerância ao estresse.
Palavras-chave: ácido abscísico, estresse abiótico, seca, Solanum lycopersicum L.
1 INTRODUÇÃO
O tomateiro (Solanum lycopersicum L.) se destaca como uma das principais hortaliças cultivadas no Brasil por se adaptar em diferentes condições climáticas e estar presente em praticamente todo o território nacional. Além de gerar emprego e renda em todos os setores da cadeia produtiva, se consolida principalmente pelo volume de produção que é disponível o ano todo, podendo variar de acordo com a região produtora e sazonalidade da safra (BRITO et al., 2015; LUZ et al.,2016). De acordo com a FAO, o Brasil ocupa a 9ª posição, correspondente a 2,5%, na produção de tomate no mundo (DOSSA e FUCHS, 2017).
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