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Trabalho Transmissão de Fungos Fitopatogênicos

Por:   •  24/6/2019  •  Trabalho acadêmico  •  885 Palavras (4 Páginas)  •  245 Visualizações

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  • Introdução:

        As sementes são o principal veículo de transmissão de fungos fitopatogênicos de importância econômica na cultura da soja, os quais podem reduzir a sua germinação e o seu vigor e originar focos primários de doenças. Dentre os principais fungos, destaca-se a Rhizoctonia solani, que é um dos patógenos mais importantes que afeta a cultura da soja no Brasil, pois causa queima da folha e/ou mela, e além de necrose foliar, o fungo causa tombamento.
            Sendo a soja o principal produto agrícola mundial, é justificável os investimentos feitos em tecnologias que visem o aumento da produtividade e à redução dos fatores relacionados à cultura, e a prática de tratar as sementes com fungicidas tem sido muito recomendada para o controle de fungos associados à sementes.
            No trabalho realizado em laboratório, foi realizado testes de sanidade de sementes (Blotter Test e Rolo de Papel) em diferentes amostras de soja, a primeira foi a testemunha total que não foi infectada, a segunda foi as sementes infectadas e sem tratamento, e por fim as sementes infectadas e tratadas com o fungicida MAXIM XL.

  • Material e métodos:

        O experimento foi realizado no laboratório de Patologia de Sementes, da Universidade Federal de Lavras, utilizando três diferentes amostras de sementes: não infectadas; infectadas sem tratamento e por último as infectadas com tratamento do fungicida MAXIM XL. Todo o processo foi conduzido em ambiente asséptico, com a utilização de luvas em câmara de fluxo, para evitar a contaminação de fungos do ambiente externo e garantir um melhor resultado do experimento.

  • Blotter test:

        Inicialmente foi realizado a esterilização dos materiais utilizados com álcool 70% para evitar contaminação. Logo em seguida, com o auxílio de uma pinça, foi colocado três folhas de papel filtro em uma solução de ágar-água e depois dentro de uma placa de Petri. Com o auxílio de um gabarito, foram depositadas quarenta sementes de soja na placa, e identificou-se as placas de acordo com as amostras de sementes. Foi realizado o mesmo procedimento para os três tipos de sementes utilizados. As placas foram levadas para as BOD’s, onde aguardaram por sete dias, em temperatura ideal para a manifestação do fungo e de outras doenças.

  • Rolo de papel:

        Foram utilizadas três folhas de papel filtro para cada rolo de papel, essas folhas foram molhadas com água destilada, e com a ajuda de um gabarito foram colocadas cinquenta sementes na segunda folha. Logo em seguida, enrolou-se as folhas e colocou em um saco plástico escuro para evitar a entrada de luz. Realizamos quatro repetições para cada tipo de semente, e os rolos foram levados para as BOD’s, onde foram armazenados por sete dias em condições ideais de temperatura e umidade.

Imagens do procedimento:

[pic 1]             [pic 2]

[pic 3]               [pic 4]

  • Resultados:

        Ao final do experimento obtivemos resultados satisfatórios, uma vez que o resultado esperado era que as sementes inoculadas e tratadas, tivessem uma menor incidência do fungo Rhizoctonia solani, e conseguissem germinar. E nos testes realizados, elas não apresentaram nenhuma incidência do fungo, assim como a testemunha total que não estava infectada. Já a semente infectada sem tratamento apresentou incidência de Rhizoctonia solani, comprovando a hipótese de que o tratamento de sementes é eficiente, além disso essas sementes manifestaram a presença de outros fungos, como: Penicillium, Aspergillus, Ryzopus e Cladosporium cladosporiodes.

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