Trabalho apresentado na Disciplina de Química Geral, Curso de Graduação em Engenharia Agronômica.
Por: LuanaMarques99 • 24/4/2017 • Relatório de pesquisa • 1.264 Palavras (6 Páginas) • 501 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO DA GRANDE DOURADOS[pic 1]
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AUTOR (ES) RGM
Aline Oliveira 302.327
Ana Paula 302.356
Karol Cristaldo 302.345
Charles Franke 302.412
Francielly Provasio 302.348
Luana Marques 302.400
Valdinei Fredrich 302.355
CROMATOGRAFIA EM PAPEL
Trabalho apresentado na Disciplina de Química Geral, Curso de Graduação em Engenharia Agronômica.
Professor (a): Célia Menegatti.
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Dourados/MS
28/03/2017
INTRODUÇÃO
O processo de Cromatografia
Cromatografia é uma técnica físico-química de separação de misturas, baseado no diferencial de migração das substâncias sobre uma fase fixa, chamada de fase estacionária. Neste método tem sempre uma substância capaz de fixar em sua superfície a substância que está sendo separada, e um solvente fluido que “arrasta” o material a ser isolado.
Um dos problemas que continuamente desafiam os bioquímicos é a separação e a purificação de um ou mais compostos de uma mistura complexa. (PERES, T. B., 2002)
De maneira mais completa, a técnica baseia-se no princípio da adsorção¹ seletiva (que não deve ser confundida com absorção), um tipo de adesão. A técnica foi descoberta em 1906 pelo botânico italiano naturalizado russo Mikahail Tswett, mas não foi largamente utilizada até os anos 30. Tswett separou pigmentos de plantas (clorofilas) adicionando um extrato de folhas verdes em éter de petróleo sobre uma coluna com carbonato de cálcio em pó em um tubo de vidro vertical. Enquanto a solução percolou² através da coluna os componentes individuais da mistura migraram para baixo em taxas diferentes de velocidades e então a coluna apresentou-se marcada com gradientes horizontais de cores. A esse gradiente deu-se o nome de cromatograma. (STROBEL, 1973)
Existem quatro tipos principais de cromatografia: cromatografia em papel, cromatografia de camada fina, cromatografia gasosa e cromatografia líquida de alta eficiência, porém, neste trabalho iremos apenas apresentar a Cromatografia em Papel que foi realizada em laboratório. A Cromatografia em Papel é a técnica mais simples de ser realizada e que requer poucos instrumentos, porém é a que apresenta as maiores restrições para sua utilização em termos analíticos. (PERES, T. B., 2002)
A cromatografia funciona graças ao fato das moléculas possuírem uma propriedade chamada polaridade em comum e tenderem a se atrair mutuamente. Uma molécula polar é simplesmente aquela que possui uma região rica em elétrons e uma outra região que é pobre em elétrons. Estas regiões às vezes são representadas como sendo negativamente e positivamente carregadas, respectivamente. Moléculas polares são unidas por forças de atração entre cargas opostas de moléculas diferentes. Moléculas de água têm regiões ricas em elétrons nos átomos de oxigênio e regiões pobres em elétrons nos átomos de hidrogênio. Assim, as moléculas de água são polares e, por conseguinte organizam-se de maneira que a região de carga positiva de uma molécula é atraída pela região de carga negativa de outra. (STROBEL, 1973)
Na cromatografia em papel algumas vezes, devem-se preferir outros tipos de papel em substituição à celulose. O papel feito de fibra de vidro permite a localização de substâncias orgânicas através de uma pulverização com ácido sulfúrico concentrado, o que produz manchas carbonizadas facilmente visíveis na superfície branca. Dispõe-se de papéis em que se adicionaram resinas de troca iônica para usar com substâncias iônicas.
OBJETIVOS
Objetivos Geral
- O objetivo conhecer processos de extração de corantes naturais dos vegetais utilizados.
Objetivos Específicos
- Conceitos de Polar e Apolar.
-Análise dos pigmentos (cromatografia de papel)
MATERIAIS E REAGENTES
- 1Tesoura
- Líquido Extrator : Hexano
- Pistilo
- 3 Béquer de 150ml
- 1 funil de separação
- Papel de filtro
- Álcool
- Beterraba
- Cenoura
- Hortelã
- 20 ml de Álcool 70°
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
- Cortar, ralar 10% de beterraba, cenoura e hortelã, o equivalente a 10g de cada legume.
- Adicionaram-se 20ml de líquido extrator em cada legume acima citado.
- Maceraram-se por alguns minutos até sair a cor de cada mistura.
- Logo após filtramos o líquido obtido e transferimos para o funil de separação.
- Depois colocamos cada liquido obtido em béquer separado.
- Foi colocado um papel filtro em cada béquer com seu liquido para ver o resultado.
RESULTADO E DISCUSÃO
Em cada processo obtivemos um resultado diferente. O primeiro processo que fizemos foi a extração do Betacaroteno da cenoura através da adição de 20 ml hexano a 2 grama de cenoura e em seguida macerado. Percebemos que com o decorrer da maceração o processo foi liberando um liquido amarelo que é chamado de Betacaroteno, que é um carotenoide antioxidante.
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