A História da Eletricidade - A Era da Invenção
Por: Guilherme Carvalho • 8/10/2019 • Trabalho acadêmico • 1.098 Palavras (5 Páginas) • 4.274 Visualizações
Resenha 02
No capítulo dois da série A História da Eletricidade, chamada A Era da Invenção, criado pela BBC, tratamos novamente de assuntos relacionados a eletricidade, que podemos considerar como uma das maiores forças da natureza. Centenas de anos de descobertas científicas e invenções trouxeram-nos até aqui. Em meados do século XX, foi dominada para iluminar e abastecer o mundo moderno.
Em 1943, Nikola Tesla, foi um dos grandes precursores do estudo e aplicação da eletricidade. Há pouco mais de 200 anos, os primeiros cientistas descobriram que a eletricidade podia ser muito mais do que uma carga estática. Ela podia correr em corrente contínua. Mas eles estavam prestes a descobrir algo profundo. Que a eletricidade está ligada ao magnetismo. Dominar o elo entre o magnetismo e a eletricidade transformaria completamente o mundo e nos permitiria gerar uma quantidade aparentemente ilimitada de energia elétrica. Em Londres, no início do século XIX, um jovem encadernador autodidata, chamado Michael Faraday, estava prestes a ouvir um dos maiores gênios científicos da época, filho de ferreiro, concluiu os estudos aos 12 anos de idade. Trabalhava durante o dia, mas, a noite, lia todo tipo de literatura científica.. Assistiu uma das últimas apresentações de um eletricista, que o inspirou muito.
Em 1820, houve uma uma descoberta extraordinária. Ele fez uma corrente elétrica passar por uma haste de cobre, aproximou-a da agulha magnética da bússola e viu que ela fez a agulha girar. Houve então a mostra pela primeira vez, que uma corrente elétrica podia criar uma força magnética. A união da eletricidade e do magnetismo. Hoje, chamada de eletromagnetismo.
Neste momento, Faraday criou um circuito usando uma bateria que consistia em dois fios em um banho de mercúrio. O circuito segue pelas hastes de cobre e no fio pendurado mergulhado no mercúrio, este por sua vez como um bom condutor, completa o circuito. Quando a corrente passa pelo circuito gera um campo de força magnético circular ao redor do fio. Isso interage com o magnetismo de um ímã permanente que Faraday havia colocado no meio do mercúrio. Juntos, eles forçam o fio a se mover. Faraday prova então que essa força invisível realmente existia e que ele podia ver seu efeito, o movimento circular. Este aparelho foi o primeiro a converter a corrente elétrica em movimento contínuo. Temos o primeiro motor elétrico. Um dos efeitos duradouros da descoberta de Faraday das rotações eletromagnéticas em 1821, foi que mostrou que havia algum tipo de relação entre eletricidade, magnetismo e movimento.
Em 1831, Faraday pegou um ímã e o inseriu e retirou em uma bobina de fio. Ele detectou uma pequena corrente elétrica na bobina, movendo em um sentido e depois no outro, depois, em vez de mover o ímã através da bobina de fio condutor, ele fez uma experiência equivalente movendo uma placa condutora de cobre através do campo magnético e quando o seu disco giratório atravessava o campo magnético os elétrons com carga negativa eram desviados e iam para a borda. A carga negativa acumulava-se na borda externa do disco, deixando a carga positiva no centro, e como o disco estava conectado a fios, os elétrons corriam em um fluxo constante. Faraday gerou então um fluxo contínuo de corrente elétrica.
Enquanto Faraday seguia seu trabalho para tentando entender a natureza da eletricidade, grandes homens na Europa estavam interessados no lucro com a venda da eletricidade. É criado então o primeiro aparelho elétrico que foi parar nas mãos das pessoas comuns: o telégrafo.
Então em 1850, a Europa e os EUA estavam cruzados por telegrafos de fio terrestre, mas o sonho da comunicação global instantânea estava fora de alcance, pois ainda não havia um cabo capaz de transportar mensagens entre duas das maiores potências do planeta a Grã Bretanha e os EUA. Muitas tentativas foram realizadas para levar os cabos de uma ponta a outra. Foram necessários mais oito anos de cientistas e engenheiros trabalhando em conjunto para que um cabo funcional ficasse pronto. E no fim conseguiram um acordo de paz entre dois países.
Entra em cena
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