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ÁREA DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL: PROCESSO DE ESTIAGEM NO NORDESTE

Por:   •  19/9/2016  •  Pesquisas Acadêmicas  •  893 Palavras (4 Páginas)  •  334 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE

CENTRO DE TECNOLOGIA E RECURSOS NATURAIS

 UNIDADE ACADÊMICA DE ENGENHARIA CIVIL

                  ÁREA DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL        

PROCESSO DE ESTIAGEM NO NORDESTE  

 

Nota da Parte Escrita: ______ (20%)                              NOTA:___

Nota da Apresentação: ______(80%)  

Por: Ivyna Correia de Araújo – Matrícula 115211303

 Disciplina: Ciências do Ambiente – Professora Mônica Coura

Campina Grande, 19 de Setembro de 2016.

PROCESSO DE ESTIAGEM NO NORDESTE

  1. PRINCIPAIS CAUSAS:

1.1Anomalias da circulação geral da atmosfera;

  1. Incorreto ordenamento do território;
  2. Insuficientes infraestruturas de armazenamento de água;
  3. Super utilização das reservas hídricas subterrâneas;
  4. Gestão incorreta do consumo de água;
  5. Desmatamento sem controle do território;
  1. TIPOS DE ESTIAGEM OU SECA;
  2. POLÍGONO DAS SECAS;
  3. MEDIDAS DE COMBATE A SECA:

4.1 Construção de pequenos reservatórios para captação de água;

  1. Conscientização da população;
  2. Uso da nanotecnologia;
  3. Dessalinização;
  4. Filtros inteligentes de água;

RESUMO

O Nordeste Brasileiro tem em seu histórico períodos de grandes secas. Fato o qual sido alvo de estudos e debates. Após a seca de 1777, durou três anos e teve como resultado a morte de centenas de milhares de nordestinos, a busca pelo entendimento do problema e também de possíveis soluções tem sido tentada.  Os mecanismos indutores de pluviosidade na região são a umidade da Amazônia, a Zona de Convergência Intertropical e as frentes frias que organizam instabilidades sobre o Sertão. Entretanto, observa-se a irregularidade na atuação desses sistemas meteorológicos devido a inúmeros fatores. Seu período chuvoso depende crucialmente da temperatura no Oceano Atlântico e da ocorrência dos fenômenos El Niño e La Niña. Além da má distribuição das chuvas no Sertão nordestino, o desvio de água para as irrigações, a perda de água no sistema de abastecimento, evaporação por conta das altas temperaturas, há furto e desvio de água; Os gatos reduzem a pressão da água, o que dificulta a chegada em pontos mais altos e mais distantes. Por causa da fraude o consumo não é medido, com isso as pessoas não se preocupam com a economia e passam a consumir de maneira incorreta . Acarretam em grandes prejuízos aos proprietários rurais, que perdem suas lavouras e criações, e à população em geral, que sofre com a falta de alimentos e água potável nessa sub-região do Nordeste, denominada polígono das secas. O Polígono abrange oito estados nordestinos, além de parte do norte de Minas Gerais. Pela Constituição de 1946, Art. 198, Parágrafos 1º e 2º, foi regulamentada e disciplinada a execução de um plano de defesa contra os efeitos da denominada seca do Nordeste. A área atingida pela seca equivale a três vezes o estado de São Paulo. As chuvas esporádicas e o auxílio emergencial não podem fazer esquecer a necessidade de se criarem alternativas eficazes para combater o problema. A questão da seca provocou diversas ações de governo. As primeiras iniciativas para se lidar com a questão da seca foram direcionadas para oferecer água à zona do semiárido. Nessa ótica foi criada a Inspetoria de Obras Contra as Secas (Decreto n°-7.619, de 21 de outubro de 1909), atual DNOCS, com a finalidade de centralizar e unificar a direção dos serviços, visando à execução de um plano de combate aos efeitos das irregularidades climáticas. As secas vão continuar existindo. Todavia é possível conviver com o problema. O Nordeste é viável. Seus maiores problemas são provenientes mais da ação ou omissão dos homens e da concepção da sociedade que foi implantada, do que propriamente das secas de que é vítima. O semiárido é uma região propícia para a agricultura irrigada e a pecuária. Precisa apenas de um tratamento racional a essas atividades, especialmente no aspecto ecológico. Soluções implicam a adoção de uma política oficial para a região, que respeite a realidade em que vive o nordestino, dando-lhes condições de acesso à terra e ao trabalho. Não pode ser esquecida a questão do gerenciamento das diretrizes adotadas, diante da diversidade de órgãos que lidam com o assunto.

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