7 Tecnologias Que Nasceram No Brasil
Casos: 7 Tecnologias Que Nasceram No Brasil. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: flavim123 • 12/3/2015 • 1.037 Palavras (5 Páginas) • 607 Visualizações
Quando o assunto é o Brasil, reclamamos da corrupção e da impunidade na política, dos problemas na educação e da sensação de insegurança. Quando se trata dos demais países, achamos que a imagem da nação que é passada a eles é resumida em futebol, samba e favelas.
No mundo da tecnologia, entretanto, isso não é bem assim. O Brasil é bastante respeitado na área e tornou-se com o tempo um grande berço de inovações que alcançaram todo o globo.
O Tecmundo juntou alguns desses notáveis pesquisadores em uma verdadeira seleção brasileira com o melhor da tecnologia tupiniquim.
Quando pensamos em avanços na ciência, logo imaginamos a modernidade, os aparelhos revolucionários e as descobertas recentes. Mas o Brasil já era um expoente na área há muito tempo, como no caso do padre gaúcho Roberto Landell de Moura, que é um dos responsáveis pelo invento do rádio.
É isso mesmo: em 1900, o brasileiro fez a primeira transmissão de voz através de uma máquina sem a ajuda de fios, utilizando ondas eletromagnéticas e modulação do som. A técnica era tentada por cientistas de todo mundo, mas foi Landell o primeiro a ter êxito.
Infelizmente, o governo brasileiro não o ajudou na continuidade do projeto e apenas algumas de suas patentes foram reconhecidas aqui e nos Estados Unidos – ao contrário do italiano Marconi, considerado mundialmente como o inventor do rádio, que foi devidamente financiado e desenvolveu de vez a tecnologia.
Kinect: toque tupiniquim no Xbox 360
Na E3 de 2010, o mundo foi apresentado ao Project Natal (rebatizado de Kinect), uma revolucionária tecnologia para os video games. A proposta todo mundo já conhece: jogar no console da Microsoft sem a ajuda de controles, utilizando apenas comandos feitos pelos movimentos do corpo do jogador, que é rastreado por um sensor especial.
O que pouca gente conhece é que um brasileiro é a cabeça por trás do aparelho: o engenheiro curitibano Alex Kipman, que vivia há mais de dez anos nos Estados Unidos quando teve a ideia para o aparelho.
A ideia veio de uma forma curiosa: durante as férias em sua terra natal, ele se inspirou na vida sem tecnologia, botões e aparelhos em excesso – e utilizou esse pensamento para inovar na área e dar controle total ao corpo do jogador. O “Natal” do nome também não é coincidência: a cidade é uma das favoritas de Kipman.
Maglev Cobra: o trem sustentável
Há alguns anos, os trens maglev já existiam em outros países, até mesmo em escalas comerciais, como é o caso da China. Mas isso não impede o Brasil de ter sua participação: o Maglev Cobra, desenvolvido pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, é um promissor projeto na área de transporte público.
Movimentando-se através de levitação magnética, os trens maglev têm problemas de consumo para manter-se fora do chão. É aí que entra o dedo dos cientistas brasileiros: teoricamente, o projeto nacional não tem consumo algum, exceto um gasto em nitrogênio em estado líquido, um produto barato para universidades (cerca de R$ 0,80/litro). Até a implantação do sistema seria mais em conta do que um sistema de metrôs, por exemplo.
BINA: quem está me ligando?
Todas as vezes que seu telefone tocar e um pequeno aparelho informar qual é o número de quem está efetuando a ligação, agradeça ao eletrotécnico mineiro Nélio Nicolai, inventor do BINA, o popular identificador de chamadas.
Mundialmente utilizado, o aparelho é capaz de rastrear quem está efetuando a chamada através da identificação de sinais e modulações de frequência. Projetado e patenteado em 1977, mas lançado só cinco anos depois, o BINA significa que “B (o receptor) identifica o número de A (quem está ligando)”.
Ainda na década de 1980, Nicolai recebeu o reconhecimento internacional pela invenção. Em seguida, entrou em uma polêmica sobre direitos autorais com operadoras brasileiras, que vendiam seu aparelho sem a devida autorização.
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