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A APOSTILA SOBRE CALCULO E EXECUÇÃO DE PROJETO DE DRENAGEM

Por:   •  30/5/2020  •  Trabalho acadêmico  •  2.768 Palavras (12 Páginas)  •  282 Visualizações

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  1. UNIVERSIDADE TIRADENTES

ENGENHARIA CIVIL

GABRIEL DIAS MOURA

HAYALA CAMILE LIMA MOISES

MORGANA NANDIALLA GAMA DOS REIS

APOSTILA SOBRE CALCULO E EXECUÇÃO DE PROJETO DE DRENAGEM

Aracaju

2020.1

GABRIEL DIAS MOURA

HAYALA CAMILE LIMA MOISES

MORGANA NANDIALLA GAMA DOS REIS

APOSTILA SOBRE CALCULO E EXECUÇÃO DE PROJETO DE DRENAGEM

Apostila apresentada ao Curso de Engenharia de Civil sob orientação da prof.ª Renata Campos Escariz, como um dos pré-requisitos para avaliação da disciplina de Drenagem.

Aracaju

2020.1

            INTRODUÇÃO

Drenagem é o termo empregado na designação das instalações destinada a escoar o excesso de água, sendo em rodovias, zona rural e urbana, sendo um conjunto de atividades de infraestrutura e instalações operacionais das águas pluviais, sendo de transporte, detenção ou retenção para que tenha diminuição e vazão de cheiras [1]. A urbanização provoca a impermeabilização do solo, reduzindo a infiltração, escoamento subterrâneo e o tempo de concentração da bacia, com isso, em poucos minutos após uma chuva, aparecem os primeiros sinais de alagamento [2].  E se não houver um planejamento urbano, será difícil o surgimento de inúmeros problemas para a população, em decorrência da urbanização [3].

CRITÉRIOS PARA O PLANEJAMENTO

O planejamento deve ser feito sob critérios bem estabelecidos, conduzindo sempre ao projeto de um sistema de drenagem executável, tecnicamente e economicamente eficiente. Todas as informações básicas para a elaboração de um projeto, sejam existentes ou elementos obtidos através de levantamento de campo deve seguir os seguintes elementos: planta da bacia de drenagem, características de faixa de implantação das obras, características geotécnicas da bacia e do lençol freático,  drenagem lateral, interferências principais e utilidades públicas, cobertura vegetal e condições de ocupação de bacia atual e futura, informações sobre chuvas intensas na área da bacia, estudos anteriores e outras informações [4].

PLANOS DIRETORES DE DRENAGEM URBANA

É altamente recomendável a elaboração de planos diretores, segundo Walesh [5] o planejamento diretor deve ser considerado sob dois aspectos, em um termo imediato e outro em termos do processo utilizado para obtenção do produto, em termos de produto imediato, o plano diretor é um documento ou conjunto de documentos que contém três tipos de recomendações: Medidas estruturais, medidas não estruturais e programa de implementação, deve também constar campanhas educativas que informem a população sobre a natureza e a origem do problemas das enchente, magnitude e consequências.

Em caráter técnico, um plano diretor deve ser elaborado por equipes técnicas competentes, que dominem ferramentas tecnológicas adequadas para cada caso. Entre vários pontos que são considerados um bem importante é a que a qualidade e a quantidade da água são variáveis indissociáveis e que devem ser consideradas em conjunto [6].

CASSIFICAÇÃO DAS BACIAS URBANAS

Em um sistema tradicional de drenagem urbana deve ser composto por dois sistemas distintos que devem ser planejados e projetados sob critérios diferenciados, sendo Sistema de Micro-drenagem e Sistema de Macro-drenagem. O Sistema de micro-drenagem é composto pelos pavimentos das ruas, guias e sarjetas, bocas de lobo, rede de galerias de águas pluviais, incluindo canais de pequenas dimensões, normalmente com vida útil entre 2 a 25 anos, sendo dimensionado para escoamento de vazões de 2 a 10 anos de retorno.  Já o sistema de Macro-drenagem é constituído por canais abertos ou de contorno fechado, com maiores dimensões, projetado para vazões de 25 a 100 anos de retorno e seu tempo de vida útil é de 25 a 500 anos. De modo geral, funcionamento de ambas depende da manutenção adequada e seu funcionamento correto minimiza danos às propriedades, advém inundações, interfere enxurradas, danos à saúde e perdas de vida, sendo em consequência das águas ou doenças relacionada com veiculação hídrica, e o que difere é a finalidade e tempo de vida útil, podendo variar de acordo com intensidade de chuvas, enchentes, etc [4].  

Na grande maioria, não se tem registros de vazões nas áreas nas quais se pretende realizar obras de drenagem, mas esses dados podem serem sintetizados as vazões de projeto por meio dos dados de precipitação. Nesse a classificação correta das bacias é de extrema importância, para que possa escolher o método adequado de cálculo, para bacias menores pode ser utilizado o Método Racional e não recomendável para calculo das bacias de maior porte. Devido a necessidade de considerar a variação temporal da intensidade da chuva nessa maior bacia, são usadas, normalmente, técnicas baseadas na teoria do hidrograma unitário, pois do contrário as vazões de pico seriam superestimadas.

PRINCIPAIS COMPONENTES

Devido a essas dificuldades em estabelecer o período de retorno de forma objetiva, sua escolha acaba recaindo sobre critérios técnicos. Quando a escolha do período de retorno adequado fica a critério exclusivo do projetista, que são valores aceitos de forma mais ou menos ampla pelos técnicos e gozam de certo consenso.

Coletores: há duas hipóteses para a locação da rede coletora de águas pluviais: no passeio, no meio fio e sobre o eixo da via pública. Além disso, deve possibilitar a ligação das canalizações de escoamento das bocas-de-lobo.

Bocas-de-lobo: devem serem localizadas de maneira a conduzirem adequadamente as vazões superficiais para a rede de condutores.

[pic 1]

Figura 1: Desenho esquemático de uma boca-de-lobo.

Fonte: FERNANDES, 2002

Serão localizadas em ambos lados das rua, quando a saturação da sarjeta forem ultrapassadas as suas capacidades de engolimento, serão localizadas nos pontos baixos da quadra com visitas a evitar a criação de zonas mortas com alagamento de águas parada, o calculo das boca-de-lobo deve ser determinada através do cálculo da capacidade hidráulica da sarjeta, levando em consideração uma altura do meio-fio de 0,15m e uma largura de lâmina de 0,60m.

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