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A Análise do AEAT Segurança do Trabalho

Por:   •  25/8/2019  •  Seminário  •  742 Palavras (3 Páginas)  •  346 Visualizações

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Objetivo da atividade: Diferenciar a definição Legal e conceitual de acidente de trabalho

Ler o caso extraído do artigo de Binder e Almeida (1997) e responda as seguintes questões:

  1. Baseado nos tipos de acidentes de trabalho estabelecidos nas Leis Brasileiras, definir qual tipo de acidente é caracterizado no caso. Justifique sua resposta.

  1. Baseado na definição conceitual de acidente de trabalho, apresentar:
  1. Qual o processo de trabalho realizado pelo operador?
  2. Qual o estado dos materiais e equipamentos utilizados, em termos de disponibilidade, conservação e manutenção?
  3. Quais os riscos potenciais que esta situação de trabalho apresenta?
  4. Qual(s) o(s) evento(s) disparador(s) para a ocorrência do acidente?
  5. É possível prever e controlar este(s) evento(s)?

Caso da furador de chapas

Sr. G., 45 anos de idade, admitido como soldador há cinco anos, na ocasião do acidente exercia a função de serralheiro, pois, há cerca de cinco meses o equipamento de solda que operava estava com defeito, aguardando reparação. Recentemente, coincidindo com novo plano econômico do governo, a empresa atravessara fase de diminuição do número de encomendas, dispensando quase duzentos trabalhadores. A posterior retomada do nível de produção não foi acompanhada de recontratações, passando a empresa a aumentar o número de horas-extras e a deslocar trabalhadores de uma função para outra, de acordo com as necessidades mais prementes e imediatas. Nessa situação, o Sr. G. vinha executando tarefas de serralheiro, sem ter recebido treinamento nem instruções sobre os riscos de sua nova função.

Na manhã da véspera do dia do acidente, o Sr. G. havia sido designado para furar peças que tinham forma aproximada de C, com cantos retos; espessura de 2,5 cm; altura de 9,0 cm; ‘braços do C’ com 14 cm de comprimento e 10,5 cm de largura. Para tanto, operava uma furadeira de peças, equipamento fixo, com bancada possuidora de mecanismo para fixação de gabarito, no qual são posicionadas e presas as peças a serem furadas. Após algumas horas de uso, esse equipamento, já antigo e não submetido a manutenções preventivas, quebrou, fato que vinha se repetindo cerca de uma vez por mês, há tempos. O Sr. G. passou a utilizar uma furadeira de chapas para furar as peças. Esta furadeira apresentava como diferenças básicas em relação à de peças a ausência de mecanismo de fixação de gabarito e bancada com dimensões maiores. A falta desse mecanismo exigia que a furação fosse realizada com o trabalhador segurando manualmente o conjunto gabarito-peça, com peso de cerca de 7 kg, solto sobre a bancada, de modo a mantê-lo imóvel e na posição requerida para a realização da tarefa.

No dia seguinte, o Sr. G. dirigiu-se diretamente à furadeira de chapas para dar prosseguimento ao trabalho iniciado na véspera, supondo que a furadeira de peças ainda não tivesse sido reparada. Na verdade, ela já estava em condições de uso, pois a peça que se quebrara havia sido trocada, fato desconhecido tanto pelo Sr. G., como por seu contramestre. Com a altura da broca regulada e a rotação ajustada em 400 rpm, o Sr. G. começou seu trabalho. O processo de furação estava sendo realizado em duas etapas: na primeira, com a peça ajustada ao gabarito, eram feitos os dois primeiros furos nos ‘braços’ horizontais (peça em forma de C), com uma broca fina. Na segunda, com uma broca de 1,3 cm de diâmetro, o furo era ampliado. A primeira etapa já havia sido executada em várias peças e o acidente ocorreu durante a operação de ampliação dos furos da nona peça. Sentado em frente à bancada da furadeira, cuja altura em relação ao solo era de 1,08 m, o Sr. G. mantinha manualmente o conjunto gabarito-peça posicionado e imóvel.

Tendo sido ampliado o furo do ‘braço’ superior da peça, a broca começou a furar o inferior, atravessando então, os dois ‘braços’ do C. Nessa situação, o gabarito movimentou-se, travando a máquina, que, destravando-se em seguida, voltou a girar, quebrando a broca e projetando o conjunto gabarito-peça e a broca na direção do trabalhador. Este, sentado na cadeira, de frente para a furadeira, não conseguiu desligar o botão de acionamento – localizado no alto e à esquerda –, não conseguindo também sair a tempo de seu posto de trabalho, sendo atingido no tórax e sofrendo contusão da parede torácica e fratura de duas costelas.

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