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A Automação Residencial e Predial

Por:   •  25/5/2022  •  Trabalho acadêmico  •  1.879 Palavras (8 Páginas)  •  120 Visualizações

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IFMT - DEPARTAMENTO DE ELETRO-ELETRÔNICA.

Disciplina: Automação Residencial e Predial – AI e ECA P

Prof. : Elzio Metello

Estudante:  Andre Martins Pommot Maia

DATA:24/05/2022

LISTA DE EXERCÍCIO - MÓDULO 04

Valor: 10 Pontos

  1. O que um sistema de incêndio deve proporcionar? (1,0)

R:

  • A concentração de todos os alarmes e controles em uma central principal;
  • Detecção automática de alguma anormalidade nos ambientes supervisionados;
  • Às pessoas, solicitar socorro por meio de acionadores manuais localizados em pontos estratégicos;
  • A indicação de vias de escape utilizáveis para as pessoas nas áreas de perigo;
  • Fornecimento de informações e liberação das rotas de acesso e de fuga;
  • Ativação sequencial de alarmes, visuais e sonoros, para o abandono das áreas;
  • Ativação de sistemas automáticos de combate ao incêndio, com seus respectivos alarmes sonoros e/ou visuais;
  • Abertura e fechamento das portas corta-fogo;
  •  Controle do sistema de ar-condicionado para evitar invasão de fumaça.
  1. Qual é diferença entre cabeamento Classe A e Classe B em laços de sistema de incêndio? (1,0)

R:

  • Classe A

Nesta classe, cada circuito do sistema possui fiação de retorno à central. Assim, quando ocorre algum problema em um dos dispositivos ou caso o cabo de ligação seja rompido, o funcionamento do sistema não é paralisado, nem total e nem parcialmente;

  • Classe B

Na classe B, não há fiação de retorno à central, portanto, caso ocorra interrupção em algum ponto, o sistema poderá ser paralisação parcial ou totalmente. O diferencial é que na classe B são usados menos cabos, sendo reduzido o custo da instalação.

Para finalizar, é importante ressaltar que ambos os sistemas exigem manutenção periódica para um funcionamento correto, conforme exigido pela NBR 17240. Isso ocorre pois eles não detectam falhas e defeitos nos dispositivos (detectores e acionadores) de forma automática.

  1. O que significa em sistema de controle de acesso: autenticação; autorização; auditoria. (1,0)

R: O controle de acesso, na segurança da informação, é composto dos processos de autenticação, autorização e auditoria. Neste contexto o controle de acesso pode ser entendido como a habilidade de permitir ou negar a utilização de um objeto (uma entidade passiva, como um sistema ou arquivo) por um sujeito (uma entidade ativa, como um indivíduo ou um processo). A autenticação identifica quem acessa o sistema, a autorização determina o que um usuário autenticado pode fazer, e a auditoria diz o que o usuário fez.

  1. Qual a diferença entre NVR e DVR? (1,0)

R: Enquanto o vídeo de uma câmera analógica, HD ou Full HD é codificado e processado no DVR, no NVR é codificado e processado na própria câmera IP e então transmitido para o NVR para armazenamento e/ou visualização remota.

  1. O que é Distância focal em uma câmera de um sistema de CFTV? (1,0).

R: A distância focal é importante em um projeto de CFTV, pois essa análise ajudara a definir o ângulo de visão que a câmera irá capturar. Quanto menor o número da distância focal, maior deverá ser a abertura da câmera. A distância focal mais comum nas câmeras de segurança é a 3.6 mm. Essa distância focal garante um campo de visão de aproximadamente 72°. No entanto, para as empresas que precisam capturar mais detalhes, o ideal seria uma câmera de 2.8 mm, pois ela assegura uma abertura de 90º. Também é importante saber que a distância focal pode ser fixa ou variável, também conhecida como varifocal. Suas diferenças são: Fixa: não possui a opção de ajuste da distância focal. As lentes fixas mais comuns são 1.9 mm, 2.8 mm, 3.6 mm, 6 mm, 12 mm, 16 mm e 25 mm. Varifocal: permite o ajuste da distância focal desejada. Normalmente, o ajuste é feito manualmente, mas também pode ser de forma motorizada. As lentes varifocais contam com distâncias focais que variam de 2.8 mm a 12 mm.

  1. Explique as tecnologias HTVI, HDCVI e AHD?(1,0)

R: As tecnologias HDTVI, HDCVI e AHD são analógicas, é importante enfatizar esse fato porque há sempre essa referência no mercado que vende câmeras de segurança e por uma questão de marketing os anúncios de produtos dão a entender que há essas 3 tecnologias e outra analógica, mas no fundo todas são analógicas.

  • Tecnologia HDTVI (High Definition Transport Video Interface) Desenvolvida por uma empresa japonesa chamada Techpoint, a tecnologia HDTVI ganhou espaço no mercado inicialmente com a venda de câmeras e gravadores com resolução de 720p (HD) e resolução de 1080p (FullHD). A tecnologia foi criada em 2014 com o objetivo de transmitir sinais analógicos usando cabos coaxiais a distâncias de até 500m. Em 2016 a Hikvision anunciou que com as melhorias da tecnologia na versão Turbo HDTVI 3.0 seria possível transmitir imagens com resolução 720p a distâncias de até 1200m e imagens com resolução 108op a até 800m. Com novas versões da tecnologia, foram fabricadas câmeras de 4MP, 5MP e posteriormente vieram as câmeras com resoluções 4K (8MP). Outra característica importante a ser mencionada é que na versão HDTVI 3.0 é possível enviar vídeo e alimentação pelo mesmo cabo coaxial, tecnologia conhecida como POC (Power over Coax).
  • Tecnologia HDCVI (High Definition Composite Video Interface) lançada em 2012 pela empresa chinesa Dahua, a tecnologia HDCVI chegou ao mercado para revolucionar o uso de câmeras analógicas de alta resolução inicialmente as câmeras fabricadas possuiam resolução de 720p e 1080p. Em 2014 a empresa já estava lançando a versão HDCVI 2.0 da tecnolgogia que seguiu avançando a cada ano com o lançamento de novos produtos com altas resoluções e possibilidade de usar cabos com maiores distâncias. A Dahua fabrica as próprias câmeras e também permite o uso da tecnologia por outras empresas. Uma marca comum no Brasil que usa HDCVI é a empresa Intelbrás que possui uma grande linha de produtos de CFTV. Na versão HDCVI 3.0 a empresa anunciou resoluções de até 4K (8MP) e uso da tecnologia POC que permite enviar alimentação, dados e vídeo pelo cabo coaxial convencional, algo muito interessante para o mercado de CFTV.
  • Tecnologia AHD (Analog High Definition) desenvolvida pela empresa Coreana Nextchip, a tecnologia AHD trouxe ao mercado as câmeras analógicas de alta resolução 720p e 108op. A empresa fornece seu chip com a tecnologia AHD para grandes fabricantes como a Hanwha Techwin (ex Samsung Techwin) e outras empresas pelo mundo. No Brasil a tecnologia foi adotada pela Giga Security. A princípio a tecnologia AHD 1.0 permitia o uso de câmeras com resolução de 720p. A nova versão AHD 2.0 introduziu a resolução de 1080p com uso de cabo coaxial tradicional (RG59) a distâncias de até 500m. O desenvolvedor dessa tecnologia afirma que AHD tem a vantagem de maior compatibilidade com sistemas, porém na prática não parece ter vantagens reais. Uma câmera AHD pode conectar diretamente a um monitor tradicional com entrada BNC e exibir imagens, o que não acontece com as tecnologias HDTVI e HDCVI, porém a imagem exibida é em preto e branco e dependendo da versão do AHD podem ocorrer alguns problemas de compatibilidade. A compatibilidade com DVRs tradicionais com resolução 960H também é limitada, pois funciona somente em câmeras com versões antigas do AHD. É importante ter cuidado ao comprar uma câmera AHD porque no mercado é possível encontrar diferentes nomenclaturas como AHD-L, AHD-M e AHD-H que representam resoluções Baixa, Média e Alta respectivamente. Uma câmera AHD-L possui resolução inferior a HD, a AHD-M tem resolução 720p e finalmente a AHD-H tem resolução de 1080p.

  1.  Explique a diferença entre câmera IP e Analógica?(1,0)

R: A diferença básica entre câmeras IPs e analógicas está na digitalização da imagem, ou seja, a passagem para o formato digital que pode ser facilmente armazenado e transmitido por uma rede e pela Internet. Em uma câmera analógica essa digitalização ocorre somente no DVR (gravador), ou seja, a câmera envia as imagem em formato analógico através de cabos coaxiais até chegar ao DVR onde é digitalizada. Em uma câmera IP, o processo de digitalização ocorre diretamente na câmera, antes mesmo de ser enviada para um gravador. Como essa digitalização é feita na própria câmera IP, ela se torna um dispositivo independente e pode utilizar recursos de inteligência.

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