A Automação Industrial

A Automação Industrial

A automação industrial e todas as inovações tecnológicas se devem a Revolução Industrial que aconteceu na Inglaterra entre os séculos XVIII e XIX com objetivo de fazer uma transição dos processos de produção artesanais para produção por máquinas. O avanço tecnológico teve início nos transportes e máquinas a vapor, como os grandes teares e as primeiras locomotivas. Toda essa evolução trouxe consigo auto índice de desemprego e produção acelerada.

No início os ambientes de trabalho eram sujos, abafados e com pouca iluminação, além do emprego de mão-de-obra feminina e infantil, não havia direitos trabalhistas e os patrões ainda aplicavam castigos físicos. Enfim essas condições mudaram e o trabalhador atual conta com leis e tecnologias de segurança para garantir suas melhores condições.

Até a década 1990 todo processamento de dados de uma fábrica era concentrado em um CDP que se comunicava com a periferia através de cabos, sem nenhuma tecnologia local. Com isso, os problemas que aconteciam eram de difícil identificação e resolução, a solução a criação de células automatizadas que compartilhavam informações, embora eficaz, as células não se comunicavam entre si. Essa solução perdeu espaço para os sistemas corporativos e sua necessidade de informações em tempo real. Assim nasceu a integração da operação industrial.

A automação industrial foi uma continuação da revolução industrial e, utilizaram sistemas eletrônicos, mecânicos e computadorizados para operação e controle da produção.

No final do século XX a automação e a produtividade reduziram a quantidade de funcionários que desempenhavam funções tradicionais e aumentou a quantidade para funções analíticas, a fim de reduzir custos e diminuir ciclos.

A automação se tornou necessária à sobrevivência em mercados dinâmicos. Para maior agilidade na programação os CLP’s começaram a usar componentes estáticos. Com o passar do tempo surgiram também inovações, desde o CLP equipado com uma cpu em 1970, a comunicação entre CLP’s em 1973, até o tempo atual, onde podemos programar o CLP de quatro modos: diagrama de blocos, lista de instruções, ladder e texto estruturado.

A automação industrial pode ser dividida em dois grupos: sistemas rígidos e flexíveis.

O sistema rígido é um processo automático, normalmente sem operador, com auto investimento inicial, inflexibilidade e raras variações na linha de produção.

O sistema flexível permite que alterações sejam feitas a todo o momento, flexibilidade para produzir pequenas quantidades de produtos diferentes.