A Classificação dos Tipos de Convulsões
Por: Lidiane Sá • 4/12/2016 • Trabalho acadêmico • 3.466 Palavras (14 Páginas) • 1.201 Visualizações
SUMÁRIO
RFESUMO iv
LISTA DE FIGURAS v
- INTRODUÇÃO 2
- Classificação dos Tipos de Convulsões 2
- Classificação das Crises de Epilépticas 5
- FISIOPATOLOGIA 7
2.1Epidemiologia 8
- Etiologia 9
- Métodos Preventivos ou Prevenção 9
- PRIMEIROS SOCORROS 10
- CONCLUSÃO 12
- BIBLIOGRAFIA 13
RESUMO
A Epilepsia é uma Doença/perturbação cerebral, que pode originar convulsões, com tendência a repetirem-se que é a causa mais comum de convulsões e ocorre geralmente quando um mesmo indivíduo apresenta duas ou mais convulsões. A Convulsão ocorre um distúrbio no funcionamento cerebral (descargas elétricas anormais) onde uma pessoa tem uma ou duas convulsão pontuais durante sua toda a sua vida. No entanto a epilepsia ou popularmente chamada de convulsão, o que se sabe até agora, sob ponto de vista biológico, possuem anormalidades no comportamento de grupos neuronais cerebrais. Alguns tipos de epilepsia, como aquelas que têm crises focais corticais, podem se causadas por lesões, tais como traumas perfurantes, infarto cerebral ou até mesmo um tumor cerebral. Ainda, apesar destas lesões serem importantes na geração destas crises, a base celular destas alterações, ao nível epilético ainda permanece obscuro.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Crises motoras focais...................................................................13
Figura 2 - Crises Sensitivas .........................................................................14
Figura 3 - Causas de Epilepsia.....................................................................15
Figura 4 - O que fazer perante uma crise convulsiva....................................16
INTRODUÇÃO
EPILEPSIA é uma palavra de origem grega, derivada de epilambaneim (significa ser atacado, ser agarrado). É uma doença caracterizada por muitos sintomas resultantes de uma variedade de desordens cerebrais que se expressa por crises repetidas, por convulsões que podem causar comprometimento transitório da consciência. Esta doença não se trata de doença mental, embora as crises possam se desencadear por estresse e ansiedade, febre, suspensão abrupta da medicação antiepiléptica, fadiga física, ingestão de álcool, privação de sono (noites mal dormidas ou poucas horas de sono), hiperventilação (respiração forçada), emoções (relacionadas a preocupação, alegria, tristeza, irritação, e outras).
Estima-se que 50 milhões de pessoas no mundo sofram dessa doença, sendo a epilepsia parcial a mais comum (ocorre em cerca de 60% dos casos) (ANVISA 2014). O tratamento inicial para grande maioria dos pacientes com epilepsia inclui o uso de drogas antiepilépticas. Os medicamentos são escolhidos não apenas com base em estudos, mas também de acordo com variáveis como: tipo de epilepsia, idade e características do paciente, além do mecanismo de ação da droga.
CONVULSÃO é uma contração violenta, ou série de contrações dos músculos voluntários, com ou sem perda de consciência, decorrentes do funcionamento anormal do cérebro o que provoca os sintomas da crise convulsiva (abalos musculares, perda da consciência, salivação, e em alguns casos perda esfincteriana – diurese e evacuação espontânea durante as crises) e têm duração aproximada de 3 a 5 minutos. Dados americanos estimam a ocorrência de crises convulsivas em cerca de 5% da população, é uma condição muito frequente, em todas as idades, especialmente em crianças nos primeiros anos de vida.
A convulsão pode ocorrer: Emoções intensas, exercícios vigorosos, determinados ruídos, músicas, odores ou luzes fortes podem funcionar como gatilhos das crises. Outras condições – febre alta, falta de sono, menstruação e estresse – também podem facilitar a instalação de convulsões, mas não são consideradas gatilhos.
A diferença entre CONVULSÃO e EPILEPSIA, é que na convulsão ocorre um distúrbio no funcionamento cerebral (descargas elétricas anormais) onde uma pessoa tem uma ou duas convulsão pontuais durante sua toda a sua vida. Enquanto a Epilepsia é uma Doença/perturbação cerebral, que pode originar convulsões, com tendência a repetirem-se que é a causa mais comum de convulsões e ocorre geralmente quando um mesmo indivíduo apresenta duas ou mais convulsões. Nestes casos, caracterizando corretamente a repetição das crises, o seu tipo, e possível causa destas crises convulsivas, denomina-se que o indivíduo tem o diagnóstico de Epilepsia.
1.1 Classificação dos Tipos de Convulsões
1.1.1 Convulsões Parciais ou Focais
Neste tipo de convulsão, há uma descarga eléctrica anormal, proveniente do foco epileptogénico, limitada a uma região mais ou menos circunscrita do córtex cerebral. As áreas que são mais frequentemente afetadas são:
- lobo frontal,
- temporal e
- parietal.
- Convulsões Psicomotoras
O ataque apresenta um período de comportamento alterado, amnésia, e é incapaz de responder ao ambiente. Não há perda de consciência, no entanto, não se lembra do seu comportamento. Depois da crise, normalmente, segue-se um período de sono ou sonolência.
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