A Confiabilidade do sistema elétrico
Por: André Schnorr • 20/11/2017 • Trabalho acadêmico • 383 Palavras (2 Páginas) • 339 Visualizações
Confiabilidade do Sistema Elétrico
A confiabilidade está diretamente ligada a operacionalidade do sistema, já que quanto mais confiável for o sistema, maior será o tempo em que ele estará operacionalmente disponível e realizando a sua função do correto fornecimento de energia dentro de níveis pré determinados pela Agencia Nacional de Energia Elétrica, e que variam de acordo com o tipo de fornecimento.
Há vários estudos voltados para este tema através da engenharia de confiabilidade, que são realizados pelas análises quantitativa e qualitativa de riscos e falhas, permitindo de diversas formas a obtenção da chamada economia de divisas, reduzindo gastos e estoques de peças sobressalentes através de um planejamento otimizado, além de haver uma economia devido à diminuição de paradas desnecessárias. A engenharia aplicada é fundamental na prevenção da ocorrência de falhas, podendo ser chamado de trabalho estratégico. (WALTER, 2011).
Conforme Paulo Vitor Fleming “a confiabilidade é a medida da capacidade de um produto ou sistema funcionar sem falhas durante certo período de tempo”, ele ainda ressalta que há confiabilidade apenas no período de não ocorrência de falhas, e a partir do momento em que isto acontece passa a haver um período de não confiabilidade, implicando em custo geralmente elevado, proporcionando o aumento da motivação em estudos de engenharia nesta área, buscando a redução das ocorrências e dos prejuízos. Aliado a este fato é notável o aumento do número de engenheiros em cargos que impactam diretamente na confiabilidade do sistema principalmente em setores relacionados a energia como petróleo, químico e elétrico, em seus diversos setores seja na parte de projeto, manufatura, operação e manutenção. (WALTER, 2011).
O sistema elétrico brasileiro segue alguns requisitos de dimensionamento onde toda linha de transmissão é projetada para obedecer ao critério “n-1”, estabelecido para casos em que o sistema deve suportar casos de contingência simples (perda de um único elemento de uma linha, podendo ou não ocasionar no desligamento da mesma), sem que haja qualquer dano operacional ou de contenção de carga, servindo este critério tanto para instalações geradoras como pra transmissoras. (ONS, 2011).
Atualmente há sistemas que mesmo com todas as linhas em operação, dependendo do horário do dia e da época do ano, que houver mais consumo, ele não é capaz de suportar e são necessárias medidas de contenção para não ultrapassar o limite de corrente que os equipamentos suportam. (ALMEIDA, 2002).
...