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A DEFINIÇÃO DA CAPACIDADE DE SUPORTE DO SUBLEITO

Por:   •  29/10/2015  •  Projeto de pesquisa  •  743 Palavras (3 Páginas)  •  640 Visualizações

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Dimensionamento de Pavimento Flexível – Método do DNER (atual DNIT)

Método DNER atual DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte), é um método empírico baseado em critério de resistência, ruptura por cisalhamento. Utiliza-se de algumas conclusões da pista experimental AASHO (1958 a 1960).

Tem como fundamentos, o conhecimento das propriedades dos solos do subleito existentes, propriedades geotécnicas dos materiais que tem potencial para aproveitamento nas diversas camadas que compõem o pavimento e a estimativa do tráfego que solicitará o pavimento durante a sua vida útil de serviço.

Este método é constituído basicamente de 4 etapas de trabalho que serão abordados em seguida:

  1. DEFINIÇÃO DA CAPACIDADE DE SUPORTE DO SUBLEITO

É determinada através do CBR (Califórnia Bearing Ratio), que é a relação entre a pressão necessária para produzir uma penetração de um pistão num corpo-de-prova de solo, e a pressão necessária para produzir a mesma penetração numa brita padronizada (Brita da Califórnia), sendo que o valor desta relação é dado em percentagem.

Tem como ideia básica adotar um IS (Índice de Suporte), onde é calculado com média aritmética de dois outros índices derivados, respectivamente, de CBR e do IG (Índice de Grupo).

O IS é dado por:

[pic 1]

Sendo:

IScbr = índice suporte derivado do CBR (numericamente sendo o próprio CBR)

 ISig = índice suporte derivado do IG, praticamente correspondendo uma inversão de escala, fazendo com que os solos de boa q1ualidade tenham os maiores valores de ISig.

Temos ainda a condição de que o Indice Suporte seja no máximo igual CBR, ou seja, quando o cálculo do IS resultar num índice maior que o C.B.R. (ou IScbr), adota-se o valor do CBR como Índice Suporte.

  1. DEFINIÇÃO DOS MATERIAIS

Exigências para materiais de reforço do subleito, sub-base e base estabilizada:

Reforço do Subleito: características geotécnicas superiores a do subleito e expansão ≤ 1%;

Sub-base granulometricamente estabilizada: CBR ≥ 20; IG = 0 para qualquer tipo de tráfego e expansão ≤ 1%;

Base estabilizada granulometricamente: LL ≤ 25%; IP ≤ 6; Expansão ≤ 0,5%; Equivalente de areia ≥ 30%; CBR ≥ 60 (médio); ≥ 80 (pesado).

  1. DETERMINAÇÃO DO TRÁFEGO

Durante o período do projeto é necessária a determinação do número equivalente de operações de eixo padrão, o número de operações é conhecido como número “N”, onde pode ser calculado pela seguinte expressão:

N = Vt x Fv x Fr

onde:

Vt é o volume total de veículos num determinado sentido para determinado período “P”;

Fv é o fator de veículo: número que converte todos tipos de veículos em eixos padrões;

Fr é um fator climático regional relacionado ao regime de chuvas de determinado local.

  1. DIMENSIONAMENTO DO PAVIMENTO DA PISTA DE ROLAMENTO E ACOSTAMENTOS

O processo de dimensionamento consiste na determinação das espessuras Hm, Hn, H20 e R, ou seja, as espessuras da base, sub-base e reforço. O Hm, Hn, H20 pode-se obter através da resolução das inequações mostradas a seguir e no ábaco apresentado pelo método.

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